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- O Google Glass foi lançado em 2013 como um dispositivo inovador, mas foi descontinuado em 2023 após mudanças de estratégia.
- Entenda como o projeto evoluiu e por que não se tornou um produto de consumo massivo.
- O fim do Google Glass pode influenciar o mercado de wearables e a aposta do Google em novas tecnologias.
- A empresa agora foca em óculos de realidade estendida (XR), indicando uma nova direção para o futuro.
Em abril de 2012, o Google anunciou o “Project Glass”, um óculos que funcionava como um smartphone com comando de voz. A novidade gerou grande expectativa, sendo visto como um possível concorrente dos dispositivos da Apple, que já contavam com a assistente Siri. Será que o projeto vingou ou ficou apenas na promessa? Vamos relembrar essa história.
A CNN, na época, chegou a noticiar que “a Siri está prestes a ser superada pelo Google”, mostrando um óculos futurista com um mini display transparente em um dos olhos. O dispositivo, ainda em desenvolvimento pelo Google X, prometia um mundo de possibilidades. Um vídeo promocional mostrava o usuário acessando notificações, respondendo mensagens e usando o Google Maps sem as mãos.
Um detalhe interessante era o mecanismo de áudio por Transdutor de Condução Óssea (BCT), que permitia ouvir tudo discretamente sem fones. A primeira aparição pública foi com Sergey Brin, cofundador do Google, usando o protótipo em um evento beneficente. Mas nem tudo foram flores: bares em São Francisco proibiram o uso do Google Glass para empresas, gerando debates sobre privacidade.
Inicialmente, o Google Glass foi lançado para desenvolvedores e entusiastas em 2013, no programa “Google Glass Explorer Edition”. Em 2014, foi aberto ao público por US$ 1,5 mil, com 2 GB de RAM, 16 GB de espaço, Wi-Fi, Bluetooth e câmera de 5 MP.
O Início e o Fim do Google Glass como Produto de Consumo
Em 2014, Babak Parviz, líder do projeto, foi contratado pela Amazon. Logo depois, o Google descontinuou o “Google Glass Explorer Edition”, que nem chegou a ser lançado no Brasil. A imprensa começou a considerar as lentes conectadas uma “piada”. A estratégia mudou, focando em empresas, o que se concretizou em 2017 com o Google Glass Enterprise Edition.
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A última versão, o Google Glass Enterprise Edition 2, foi lançada em 2019, com design e preço diferentes (US$ 999). Tinha 3 GB de RAM, 32 GB de espaço, Wi-Fi, Bluetooth, resistência à poeira e água, bateria de 820 mAh e câmera de 8 MP. O dispositivo ainda recebeu atualizações, como a incorporação do Meet em 2020 e testes de traduções simultâneas em 2022.
Contudo, em 15 de março de 2023, a página de suporte anunciou o fim das vendas do Google Glass Enterprise Edition, sem um comunicado oficial. Desde então, o Google tem se concentrado em óculos de realidade estendida (XR), que combinam realidade aumentada e IA.
Android XR: O Futuro dos Óculos Inteligentes do Google?
Durante o evento para desenvolvedores Google I/O, a empresa anunciou o Android XR, um projeto para dispositivos como headsets e óculos, integrados ao Gemini, a inteligência artificial generativa do Google. Este projeto é fruto de uma parceria com Qualcomm e Samsung. Será que essa nova aposta vai vingar?
Afinal, o que podemos esperar do futuro dos vestíveis do Google? A empresa parece estar mirando em novas tecnologias e parcerias para inovar nesse mercado. Resta aguardar os próximos capítulos dessa história.
Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Segunda: Via Mobile Time