História real de ‘O Exorcista’ inspira novo filme na Netflix

Saiba a origem verdadeira de 'O Exorcista' e como ela influencia o novo filme disponível na Netflix. Veja os detalhes históricos e culturais.
Atualizado há 1 dia atrás
História real de 'O Exorcista' inspira novo filme na Netflix
Descubra a verdade por trás de 'O Exorcista' e sua influência no novo filme da Netflix. (Imagem/Reprodução: Tecmundo)
Resumo da notícia
    • A história real de Roland Doe inspirou o filme ‘O Exorcista’ e sua sequência ‘O Exorcista: O Devoto’.
    • O conteúdo explica a origem do caso real e sua adaptação cinematográfica na Hollywood.
    • O tema continua a fascinar o público e mantém o medo ligado às origens reais das histórias de possessão.
    • A produção recente na Netflix reavivou o interesse pelas raízes verdadeiras do filme clássico.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A recente chegada de O Exorcista: O Devoto à Netflix tem levado muitos espectadores a revisitar os clássicos do terror sobre possessão demoníaca. É natural surgir a dúvida: até que ponto essa história é baseada em fatos reais? O novo longa, uma sequência direta do filme de 1973, carrega consigo a inspiração de um dos casos mais assustadores já registrados.

Essa inspiração vem da experiência verídica de um menino conhecido pelo pseudônimo Roland Doe, cuja vivência deu origem a toda a franquia O Exorcista. Se você quer saber mais sobre a história real que inspirou o filme O Exorcista na Netflix, a trama vai além da ficção.

A História por Trás do Mito de O Exorcista

A raiz da narrativa de O Exorcista está nos anos 1940, com um garoto de 14 anos apelidado de “Roland Doe” ou “Robbie”. Ele morava em Cottage City, Maryland, nos Estados Unidos. O menino teria recebido um tabuleiro Ouija de sua tia Harriet, que faleceu pouco depois.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A partir desse momento, fenômenos estranhos começaram a ser relatados em sua casa. Batidas nas paredes, objetos se movendo sozinhos e arranhões misteriosos no corpo do garoto eram alguns dos acontecimentos. A família, preocupada, buscou ajuda.

Eles procuraram médicos e psicólogos, mas sem sucesso. Foi então que líderes religiosos católicos foram chamados para intervir. Diversos rituais de exorcismo foram conduzidos em diferentes locais, incluindo a casa da família, o Hospital Universitário de Georgetown e o Hospital Alexian Brothers.

Leia também:

Um momento marcante e assustador desse caso aconteceu durante um dos rituais. Palavras como “LOUIS” teriam surgido arranhadas na pele do garoto. Esse evento levou os religiosos a transferir o exorcismo para St. Louis, onde outros padres, como Walter Halloran, deram continuidade à missão, tornando-a a base da história real por trás de ‘O Exorcista’, agora na Netflix.

Do Caso Real para as Telas de Cinema

A impressionante história de Roland Doe chegou aos ouvidos de William Peter Blatty. Ele era estudante da Universidade de Georgetown e ficou fascinado pelo relato. Blatty teve acesso ao diário de um dos padres envolvidos no caso.

Ele transformou os eventos reais em uma obra de ficção aterrorizante, lançando o livro O Exorcista em 1971. Blatty fez algumas modificações importantes para proteger a identidade do menino. Roland foi rebatizado como Regan, uma menina de 12 anos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A possessão foi alterada de uma família tradicional para envolver uma mãe solteira. Os eventos sobrenaturais foram amplificados com efeitos visuais marcantes para o cinema, como a famosa cena da cabeça girando da personagem.

Quando o diretor William Friedkin assumiu a adaptação cinematográfica, sua meta era clara: apresentar o caso com o máximo de realismo possível. Ele consultou especialistas no assunto e contou com padres como consultores técnicos para garantir a autenticidade. Friedkin até mesmo buscou informações diretamente com familiares de Roland Doe.

O resultado foi um filme que, apesar de ser um horror, surgiu da crença de seus criadores na existência do mal. A equipe buscou capturar a essência da história original, resultando em uma produção que marcou o cinema.

A Conexão com O Exorcista: O Devoto

O filme O Exorcista: O Devoto, lançado em 2023 e já disponível na Netflix, dá continuidade a essa linhagem. Dirigido por David Gordon Green, o longa é considerado uma “sequência espiritual” do original. Ellen Burstyn, que interpretou Chris MacNeil no filme de 1973, retorna ao seu papel após 50 anos.

A trama segue duas meninas que somem na floresta e voltam com sinais de possessão. Seus pais, desesperados, procuram ajuda e acabam se conectando com o passado sombrio de Chris MacNeil. Esta nova produção, entretanto, não se baseia em novos fatos reais.

Mesmo assim, o lançamento de O Exorcista: O Devoto reacendeu o interesse pela história de Roland Doe. Hoje, essa figura é amplamente associada a Ronald Hunkeler, um engenheiro da NASA que viveu sob anonimato até seu falecimento em 2020. Poucos sabiam que o homem que auxiliou nas missões da Apollo havia enfrentado um dos relatos mais aterrorizantes da história moderna em sua infância.

O Exorcista: O Devoto talvez não traga algo completamente novo para o gênero. Contudo, o filme serve como um lembrete de que, por trás das elaboradas dramatizações de Hollywood, existem histórias reais que continuam a causar fascínio. E é justamente o saber que parte disso realmente aconteceu que o medo permanece tão vívido e duradouro. Afinal, o mal pode ser retratado no cinema, mas suas origens, por vezes, estão firmemente enraizadas na realidade.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.