História real por trás de ‘O Exorcista’, agora na Netflix

Descubra a história de Roland Doe, que inspirou o filme 'O Exorcista', agora disponível na Netflix, e o impacto dessa narrativa assustadora.
Atualizado há 11 horas atrás
História real por trás de 'O Exorcista', agora na Netflix
Explore a aterrorizante história de Roland Doe, a verdadeira inspiração de 'O Exorcista'. (Imagem/Reprodução: Tecmundo)
Resumo da notícia
    • O filme ‘O Exorcista: O Devoto’ na Netflix é inspirado por uma história real de possessão ocorrida na década de 1940.
    • Você pode se interessar por esse conteúdo por mostrar uma ligação direta entre fatos históricos e o cinema de horror.
    • O relato contribui para aumentar a percepção de que o mal descrito na ficção tem origens no mundo real.
    • Essa história reforça a ideia de que histórias de terror podem ter raízes em eventos verdadeiros e assustadores.
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A estreia recente de O Exorcista: O Devoto na Netflix fez muita gente questionar: será que essa história de possessão demoníaca tem um fundo de verdade? O novo filme, que continua a trama de 1973, traz consigo a inspiração de um caso real e assustador. É a experiência de Roland Doe, um garoto cuja vida serviu de base para toda a famosa franquia O Exorcista.

A História Real que Inspirou o Terror

A história por trás de O Exorcista começa lá pelos anos 1940. Um garoto de 14 anos, chamado de “Roland Doe” (ou “Robbie”) para proteger sua identidade, teve uns comportamentos que não faziam muito sentido.

Ele vivia em Cottage City, Maryland, nos Estados Unidos. A situação misteriosa teria começado depois que o menino pediu um tabuleiro Ouija de presente para sua tia Harriet. Pouco tempo depois, a tia faleceu.

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Após a morte da tia, a família de Roland começou a notar coisas estranhas em casa. Eles relataram batidas nas paredes e objetos se movendo sozinhos. Além disso, arranhões misteriosos apareciam no corpo do garoto sem explicação.

Os pais de Roland buscaram ajuda de todo lado. Eles consultaram médicos, psicólogos e até líderes religiosos. Depois de muitas tentativas sem sucesso, finalmente chamaram padres católicos para investigar o que estava acontecendo.

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Vários rituais de exorcismo aconteceram. Eles foram feitos na casa da família, no Hospital Universitário de Georgetown e também no Hospital Alexian Brothers. Foi uma série de eventos que marcou a vida de todos os envolvidos.

Um dos pontos mais curiosos do caso foi quando, durante um desses ritos, a palavra “LOUIS” teria aparecido arranhada na pele do garoto. Por conta disso, os religiosos decidiram mudar o exorcismo para St. Louis. Lá, outros padres, como Walter Halloran, deram continuidade à missão.

Do Caso Verídico à Grande Tela

Essa história chegou aos ouvidos de William Peter Blatty, que escreveu o livro O Exorcista (lançado em 1971). Isso aconteceu quando ele ainda estudava na Universidade de Georgetown.

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Blatty ficou muito interessado no relato. Ele conseguiu ler o diário de um dos padres que participaram dos eventos. Foi assim que ele transformou tudo o que realmente aconteceu em uma ficção que causou muito medo.

Para proteger a identidade do garoto, Blatty mudou algumas partes importantes da história. O personagem Roland virou Regan, uma menina de 12 anos de idade.

A situação da possessão também foi alterada. Em vez de uma família tradicional, a trama passou a envolver uma mãe solteira. Isso adicionou uma nova camada à narrativa.

Os acontecimentos sobrenaturais foram amplificados no cinema. Efeitos visuais marcantes, como a famosa cena da cabeça girando, foram criados para tornar a experiência ainda mais impressionante e assustadora.

Quando o diretor William Friedkin assumiu a adaptação para o cinema, ele tinha um propósito bem claro: mostrar o caso de uma forma muito realista. Ele queria que o público sentisse a verdade por trás da história.

Friedkin foi a fundo na pesquisa. Consultou vários especialistas, e padres atuaram como consultores técnicos na produção. Ele até conversou com familiares de Roland para pegar todos os detalhes possíveis.

O filme que surgiu dessa dedicação foi categorizado como horror. Mas, na verdade, nasceu da convicção dos criadores de que o mal existe de verdade. Essa abordagem trouxe um realismo único à tela.

O Exorcista: O Devoto e o Legado do Medo

O Exorcista: O Devoto, que chegou em 2023 e agora pode ser visto na Netflix, traz de volta essa atmosfera clássica. O diretor David Gordon Green fez o filme como uma “sequência espiritual” do original.

Ellen Burstyn retorna ao papel de Chris MacNeil, cinquenta anos depois, adicionando uma conexão importante. A história do filme se desenrola quando duas meninas somem na floresta.

Ao retornarem, elas mostram claros sinais de possessão. Seus pais, desesperados, procuram ajuda e acabam se conectando com o passado sombrio que Chris MacNeil vivenciou.

Vale lembrar que essa nova produção não se baseia em fatos reais, ao contrário do filme original. Mas seu lançamento trouxe à tona novamente o interesse pela história de Roland Doe.

Hoje, muitos acreditam que Roland Doe era Ronald Hunkeler. Ele foi um engenheiro da NASA que viveu de forma anônima até sua morte, em 2020.

Poucos sabiam que o homem que ajudou nas missões Apollo, incluindo o famoso programa espacial, havia passado por um dos relatos mais aterrorizantes da história moderna quando era apenas uma criança.

O Exorcista: O Devoto não muda a forma de fazer terror, mas serve para nos lembrar de algo importante. Por trás de toda a produção de Hollywood, existem histórias reais que continuam a assustar por gerações.

Talvez seja justamente por saber que algo assim aconteceu de verdade que o medo gerado pelo filme é tão forte e duradouro. O mal pode ser mostrado na telona, mas suas origens muitas vezes estão bem aqui, no mundo real.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.