O engenheiro espacial Rudiger Koch quebrou um recorde mundial ao viver 120 dias embaixo d’água sem despressurização. Ele passou quatro meses em uma cápsula submersa no Mar do Caribe, perto do Panamá. O feito foi reconhecido pelo Guinness World Records.
Homem vive 120 dias embaixo d’água: detalhes da proeza
A cápsula, com 30 m², estava a 11 metros de profundidade. Disponibilizava água doce, eletricidade, computador com internet, TV e até uma bicicleta ergométrica. Cama e banheiro também estavam presentes, mas não havia chuveiro. Suprimentos eram enviados por uma escada em espiral que ligava a cápsula a uma estrutura na superfície.
A estrutura permitia visitas de familiares e de um médico. Quatro câmeras monitoraram Koch durante todo o tempo, assegurando que ele permanecesse submerso. Dispositivos adicionais monitoraram sua saúde física e mental. O projeto foi desenvolvido pela Ocean Builders, empresa cofundada pelo próprio Koch.
A experiência tinha como objetivo demonstrar a viabilidade dos oceanos como habitats para a expansão humana. Após emergir, Koch descreveu a experiência como linda e única, destacando a beleza do mar à noite. Ele comemorou o feito com champanhe e um mergulho.
O recorde anterior pertencia a Joseph Dituri, que passou 100 dias em um abrigo subaquático na Flórida. A diferença de 20 dias demonstra um avanço significativo na habitação subaquática de longa duração.
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Outras informações sobre o recorde
A cápsula submersa era conectada a uma estrutura na superfície, fornecendo acesso a suprimentos e visitantes. A tecnologia utilizada para monitorar a saúde e o bem-estar do Sr. Koch contribui para futuras pesquisas em ambientes de vida subaquática.
A experiência de Rudiger Koch representa um passo importante para o desenvolvimento de tecnologias e estratégias para exploração e habitabilidade dos oceanos. Os dados coletados durante a imersão podem informar projetos futuros de habitação subaquática, e até impulsionar investimentos em tecnologias de suporte à vida em ambientes submersos.
A construção e a operação de habitats subaquáticos de longa duração requerem a solução de desafios tecnológicos significativos. Apesar disso, o sucesso da experiência de Koch sugere que essa área pode ter um futuro promissor para a pesquisa e exploração oceânica.
A capacidade de viver por longos períodos embaixo d’água sem descompressão tem implicações para pesquisa científica, exploração de recursos marinhos e até mesmo turismo espacial. A tecnologia usada na experiência abre portas para novas possibilidades.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via TecMundo