A Honor chega ao Brasil oficialmente em parceria com a DL, responsável pela importação, distribuição e gestão da marca. Este modelo de parceria não é inédito; a Xiaomi opera de forma semelhante desde 2019. A DL terá total controle da operação da Honor no país, incluindo vendas, marketing e pós-venda.
Honor chega ao Brasil: Uma Nova Jogadora no Mercado
Eduardo Garcia, diretor comercial da DL, explicou que a parceria com a Honor representa uma nova unidade de negócios, independente da operação da Xiaomi. As estratégias das duas marcas são distintas e, portanto, os times irão competir diretamente. A Honor pretende conquistar uma fatia significativa do mercado brasileiro de smartphones, atualmente bastante concentrado.
Garcia destacou as boas vendas da Honor na América Latina, Oriente Médio, África e Europa. Ele acredita que a tecnologia e a qualidade dos produtos Honor podem atrair consumidores brasileiros, oferecendo uma alternativa em um mercado com pouca competição. A Honor vislumbra um grande potencial de crescimento no Brasil, buscando aproximar o mercado nacional dos padrões europeus e asiáticos, mais competitivos.
Garcia mencionou a ausência de projeções específicas, mas indicou que a estratégia da Honor para o crescimento no país é ambiciosa e que o objetivo é alcançar uma expansão significativa do mercado. Ele acredita que essa estratégia beneficiará o consumidor, que terá mais opções de escolha.
Varejo e a Presença da Honor no Brasil
A estratégia de expansão da Honor chega ao Brasil inclui uma forte presença no varejo. Inicialmente, a parceria DL/Honor abrange 1.000 pontos de venda, incluindo grandes e regionais, como Casas Bahia, Le Biscuit e Mega Mamute (no Mercado Livre). A meta é alcançar 3.000 pontos de venda nos três primeiros meses de operação, expandindo também para o comércio eletrônico.
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A expansão no varejo online incluirá tanto parcerias diretas com varejistas (1P) quanto com lojas presentes em grandes plataformas (sellers ou 3P). Essa estratégia omnichannel visa alcançar o maior número possível de consumidores brasileiros.
O Desafio do Mercado Cinza
O mercado cinza de smartphones, que representa 25% das vendas no Brasil, segundo dados da IDC e da Abinee, também é um desafio para a Honor chega ao Brasil. A DL e a Honor planejam combater esse problema por meio de ações legais e campanhas de conscientização do consumidor.
A estratégia visa informar os consumidores sobre a importância de adquirir produtos oficiais, homologados pela Anatel, com garantia de acessórios e suporte técnico. Os parceiros de marketplace como Mercado Livre, Amazon e Magalu, estão trabalhando na regularização de seus dados com códigos da Anatel, facilitando a identificação de produtos legalizados.
Vale lembrar que até outubro de 2024, a Amazon possuía uma liminar que a isentava de cumprir uma medida cautelar da Anatel. A medida, que exigia a retirada de dispositivos do mercado cinza, foi derrubada em outubro, permitindo que a Anatel aplicasse a cautelar. A medida caiu em outubro e a Anatel pôde aplicar a cautelar.
A chegada da Honor ao mercado brasileiro representa uma nova etapa na competição do setor de smartphones. A estratégia de expansão agressiva da marca, combinada com a experiência da DL no mercado nacional, deve gerar mudanças interessantes no cenário atual. A meta ambiciosa de vendas e a ênfase na conscientização do consumidor contra o mercado cinza, mostram a determinação da empresa em estabelecer uma forte presença no Brasil. O sucesso da Honor no Brasil, dependerá da eficácia de sua estratégia de distribuição, da aceitação de seus produtos pelos consumidores e da sua capacidade de competir com marcas já estabelecidas no mercado.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Mobile Time