Huawei retoma liderança no mercado de smartphones na China

Huawei readquire sua posição no mercado chinês de smartphones com estratégia de chips próprios e inovação, impactando consumidores e concorrência.
Atualizado há 7 horas atrás
Huawei retoma liderança no mercado de smartphones na China
Huawei se reinsere no mercado chinês com chips próprios e inovação, impactando o setor. (Imagem/Reprodução: Gizchina)
Resumo da notícia
    • A Huawei retomou a liderança no mercado de smartphones na China após anos de restrições comerciais.
    • A marca busca manter sua posição por meio de inovação, desenvolvimento de chips próprios e fortalecimento do mercado interno.
    • A recuperação da Huawei reforça sua importância no cenário competitivo chinês de tecnologia.
    • A mudança pode influenciar os consumidores na escolha de marcas nacionais e afetar a dinâmica do setor.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Após anos sendo pressionada por sanções dos Estados Unidos, a Huawei conseguiu retomar a liderança no mercado de smartphones na China, um feito que surpreende muitos analistas. A marca conquistou uma fatia de 18% do mercado no segundo trimestre de 2025, com mais de 12 milhões de unidades vendidas, especialmente impulsionadas pelo sucesso do modelo Pura 80 Ultra. Essa reviravolta demonstra a força da estratégia de desenvolvimento de chips próprios e o fortalecimento do mercado interno.

Volta por cima no mercado chinês de smartphones

A Huawei retomou seu lugar de destaque, deixando para trás concorrentes que antes dominavam o setor, como a Vivo, que teve uma queda de mais de 10% na participação. Agora, a marca aparece com um volume de vendas de mais de 12 milhões de unidades no período, consolidando sua recuperação. Essa mudança de cenário ocorre após anos de restrições comerciais, o que deixou a Huawei isolada em vários aspectos tecnológicos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O sucesso da Huawei neste momento também está relacionado ao lançamento de produtos que agradam aos consumidores locais, principalmente com forte apelo em recursos de câmeras. Além disso, a marca vem investindo pesado no desenvolvimento de chips próprios, com o objetivo de reduzir a dependência de fornecedores estrangeiros. Essa estratégia mostra um esforço para reforçar sua cadeia de produção e manter a competitividade frente aos rivais que, mesmo com dificuldades, continuam fortes.

Para entender a dimensão dessa mudança, é importante observar que o mercado de smartphones na China é altamente competitivo e sensível a acontecimentos políticos. A Huawei conseguiu se destacar em meio a esse cenário, sinalizando que sua presença pode não ser apenas uma questão de timing, mas de uma mudança contínua no incentivo às empresas nacionais.

Leia também:

A possibilidade de outros concorrentes recuperarem espaço também é real, já que o mercado está em constante transformação. Produtos como o Galaxy Z Flip 7, por exemplo, estão ganhando destaque no exterior, mas na China, a disputa por liderança de smartphones ainda traz muitas reviravoltas.

Segundo a consultoria IDC, o futuro da Huawei dependerá de sua capacidade de inovar em hardware, chips e preços acessíveis. Essa combinação pode garantir a permanência do título de Huawei líder de smartphones, pelo menos por agora. Contudo, o mercado chinês de tecnologia continua sendo bastante volátil, e o que é destaque hoje pode mudar rapidamente.

Por fim, essa conquista mostra uma recuperação inédita para uma marca que, até pouco tempo, parecia estar em declínio irreversível, reforçando o argumento de que, na China, o mercado de smartphones tem uma dinâmica própria. Ainda que o cenário seja de incerteza, a Huawei mostra que, com estratégia certa, é possível voltar ao topo mesmo após anos de dificuldades.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Via Gizchina.com

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.