Huawei e SMIC enfrentam restrições para importar tecnologia após inclusão na lista da TSMC

TSMC inclui Huawei e SMIC em lista de controle de exportações, exigindo autorização para importação de tecnologia. Saiba os impactos.
Atualizado em 15/06/2025 às 16:02
Huawei e SMIC enfrentam restrições para importar tecnologia após inclusão na lista da TSMC
TSMC coloca Huawei e SMIC em lista de controle, exigindo autorização para tecnologia. (Imagem/Reprodução: Wccftech)
Resumo da notícia
    • Huawei e SMIC foram incluídas na lista de controle de exportações da TSMC, exigindo autorização para importar tecnologia.
    • Se você depende de produtos tecnológicos chineses, essas restrições podem afetar a disponibilidade e os preços.
    • As empresas chinesas podem acelerar investimentos em autossuficiência, impactando o mercado global de semicondutores.
    • Essa medida reforça as restrições dos EUA e aliados, aumentando a pressão sobre a China no setor tecnológico.
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A Huawei e SMIC na TSMC enfrentam novos obstáculos para acessar equipamentos estrangeiros após a gigante taiwanesa de semicondutores incluir as duas empresas chinesas em sua lista de controle de exportações. Agora, ambas precisarão de autorização oficial para adquirir qualquer tecnologia produzida fora da China.

A medida reforça as restrições já impostas pelos EUA e aliados, que limitam o acesso da China a tecnologias avançadas de chips. Empresas como a Huawei e a SMIC terão que buscar alternativas criativas para manter sua produção, possivelmente acelerando investimentos em autossuficiência.

Impacto na produção de semicondutores

Essa decisão da TSMC pode afetar diretamente a capacidade da China de produzir chips de ponta. A SMIC, principal fabricante local, já enfrentava dificuldades para adquirir equipamentos de litografia avançada, como os sistemas EUV da ASML.

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Por outro lado, a Huawei vem desenvolvendo seus próprios chipsets Kirin, mas ainda depende de parceiros externos para a fabricação. A empresa já havia sido incluída na lista de entidades restritas pelo governo americano em 2019.

O setor de semicondutores na China está sob pressão crescente. Recentemente, a França anunciou planos para atrair fabricantes como TSMC e Samsung, enquanto os EUA continuam a ampliar suas restrições tecnológicas.

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Especialistas acreditam que essas medidas podem acelerar os investimentos chineses em pesquisa e desenvolvimento local. A China já destinou bilhões de dólares para tentar reduzir sua dependência de tecnologia estrangeira, mas o caminho para a autossuficiência ainda é longo.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via Wccftech

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.