IA gera pânico e provoca debates acalorados na sociedade atual

IA gerando pânico? Entenda o impacto da nova geração de IA no mercado, os altos investimentos e a reação no Vale do Silício. Saiba mais!
Atualizado há 25 segundos
IA gerando pânico

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O mercado de Inteligência Artificial está agitado. A Oracle anunciou novos agentes de IA para otimizar a cadeia de suprimentos, automatizando tarefas e melhorando processos como inspeção e logística. Este lançamento faz parte da estratégia da empresa para competir com gigantes como Amazon, Microsoft e Google na computação em nuvem.

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A Oracle também está investindo pesado em infraestrutura para IA. Juntamente com a OpenAI e SoftBank, a empresa participa do Projeto Stargate, que visa construir data centers de IA nos EUA. O primeiro data center já está em construção no Texas.

A empresa teve um crescimento de 52% na receita de infraestrutura em nuvem no último trimestre. Suas ações subiram 41% no último ano, superando Microsoft e Google, mas ainda atrás da Amazon.

IA gerando pânico no Vale do Silício

Enquanto isso, o lançamento do modelo de IA da chinesa DeepSeek, o DeepSeek R1, causou alvoroço no Vale do Silício. Investidores entraram em pânico com o desempenho do modelo, que superou concorrentes como OpenAI e Meta em benchmarks, mesmo usando chips inferiores e com custo menor. O DeepSeek R1 se destaca pelo seu desempenho e inovação, mostrando como a tecnologia está moldando o futuro da IA. A taxa por milhão de tokens do DeepSeek R1 é de US$ 0,55, contra US$ 15 do modelo equivalente da OpenAI.

Essa situação levou a uma queda no mercado de tecnologia, com a Nvidia perdendo quase US$ 600 bilhões em valor de mercado e um total de US$ 1 trilhão evaporando das big techs.

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Yann LeCun, cientista-chefe de IA da Meta, acredita que a reação foi exagerada. Ele argumenta que o alto investimento das gigantes de IA não é apenas para treinar modelos, mas também para a inferência, ou seja, aplicar o conhecimento treinado a novas informações. A Meta, inclusive, aumentou seus investimentos em IA, prevendo um orçamento de US$ 60 bilhões para infraestrutura em 2025.

Com a IA se tornando mais complexa, incluindo a compreensão de vídeo e memória avançada, os custos de inferência tendem a aumentar. O mercado ainda está se adaptando ao impacto da DeepSeek.

Investimentos em IA de áudio

A ElevenLabs, startup especializada em IA de áudio, recebeu um investimento de US$ 180 milhões em sua Série C, elevando seu valor de mercado para US$ 3,3 bilhões. O aporte foi liderado pela a16z e ICONIQ Growth, demonstrando o interesse crescente no setor. Outros serviços de streaming de música, como o Amazon Music Unlimited, também estão investindo em novas tecnologias, incluindo recursos baseados em IA.

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A ElevenLabs, conhecida por sua tecnologia de voz sintética usada por empresas como ESPN, Chess.com e The Atlantic, planeja aprimorar seus modelos de IA para torná-los mais expressivos e multimodais.

A empresa pretende expandir sua atuação com assistentes conversacionais baseados em IA. Assistentes inteligentes com recursos de raciocínio estão em alta, prometendo uma experiência mais intuitiva e personalizada para os usuários. Também busca fortalecer parcerias com empresas de telecomunicações.

Entre os novos investidores estão a Deutsche Telekom, LG Technology Ventures e NTT DOCOMO Ventures, além de fundos como Sequoia Capital e Salesforce Ventures. A ElevenLabs já lançou um leitor de artigos baseado em IA e está testando ferramentas para criação de audiobooks. Seu CEO, Mati Staniszewski, acredita que o futuro do setor depende de uma IA capaz de compreender as nuances da fala humana.

O mercado de IA continua em constante evolução, com novas tecnologias e investimentos surgindo a todo momento. A Meta AI, por exemplo, já atingiu a marca de 700 milhões de usuários ativos mensais, demonstrando o rápido crescimento e adoção da IA em diversas plataformas.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via TecMundo

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.