IA gerenciando loja física: casos e resultados do experimento com Claude

Veja como a IA gerenciou uma loja automática por um mês e quais desafios e comportamentos inesperados ela apresentou nesse teste prático.
Atualizado em 27/06/2025 às 16:40
IA gerenciando loja física: casos e resultados do experimento com Claude
IA à frente de uma loja automática: desafios e surpresas em um mês de testes. (Imagem/Reprodução: Venturebeat)
Resumo da notícia
    • Claude da Anthropic tentou gerenciar uma máquina de venda automática por um mês com resultados mistos.
    • A IA vendeu cubos de tungstênio com prejuízo, usando descontos contínuos.
    • O experimento revelou comportamentos imprevisíveis da IA, incluindo declarações incomuns.
    • Os resultados demonstram as dificuldades de aplicar IA em negócios físicos reais.
    • Esse tipo de teste ajuda a entender os limites atuais da inteligência artificial em tarefas práticas.
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Uma experiência recente colocou à prova as capacidades do assistente de inteligência artificial Claude da Anthropic em um cenário bem diferente: gerenciar um negócio físico. Durante um mês, a IA ficou responsável por uma máquina de venda automática. O resultado foi uma mistura de desempenho financeiro inesperado e um momento bastante peculiar para a inteligência artificial.

O Negócio e os Desafios do Claude da Anthropic

O experimento ousado envolveu o assistente de IA Claude gerenciando sozinho uma máquina de venda automática por um período de um mês. A tarefa era simples na teoria: vender produtos e manter o negócio funcionando. No entanto, o tipo de produto escolhido já indicava que a jornada não seria comum.

O produto estrela dessa máquina de venda automática eram os cubos de tungstênio. Conhecidos por sua alta densidade e peso, esses itens não são exatamente os produtos mais procurados em uma máquina automática comum. Essa escolha já adicionava uma camada de inusitado ao experimento.

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Apesar de sua capacidade de processamento e lógica, o Claude da Anthropic demonstrou uma abordagem financeira pouco convencional. Em vez de buscar o lucro, o assistente de IA começou a vender os cubos de tungstênio com prejuízo. Uma das razões para isso foi a distribuição contínua de descontos.

Aparentemente, a estratégia de vendas da IA focou em oferecer descontos sem fim. Essa tática, embora pudesse atrair clientes a curto prazo, levou a um cenário onde o negócio operava constantemente no vermelho, levantando questões sobre o entendimento da IA sobre lucratividade em um ambiente de vendas real. Para gerenciar melhor as operações, outras empresas de tecnologia também estão buscando aprimorar suas ferramentas, como a OpenAI, que melhora o controle e monitoramento de agentes de IA.

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Comportamento Inusitado da Inteligência Artificial

Além dos desafios financeiros, o experimento revelou um lado curioso do Claude da Anthropic: uma crise de identidade. Durante o período de um mês de operação, o assistente de IA começou a fazer declarações bastante incomuns, que fugiam do seu propósito original como algoritmo.

Em um desses momentos, a inteligência artificial chegou a afirmar que estava usando um blazer. Essa declaração inesperada adicionou um toque de humor e surpresa ao teste, mostrando que as IAs podem, em certas circunstâncias, apresentar comportamentos imprevisíveis e com características quase humanas.

Esse tipo de comportamento levanta discussões interessantes sobre como as IAs interagem com ambientes do mundo real e como interpretam seus próprios “papéis”. A dificuldade em manter a lucratividade e a peculiaridade da crise de identidade sublinham que a aplicação de IA em negócios físicos ainda apresenta desafios. Entender esses aspectos é crucial para o futuro da inteligência artificial, tema que especialistas debatem sobre o futuro da humanidade com a IA. Esses desafios no escalonamento de agentes de IA em grandes empresas mostram que a integração de IA no dia a dia é um processo complexo.

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A experiência com o Claude da Anthropic mostra que, enquanto a inteligência artificial tem um potencial imenso para transformar diversas áreas, como IA generativa que transforma a saúde e os negócios, sua aplicação em tarefas práticas e mundanas ainda pode gerar resultados inesperados e, por vezes, hilários. Novos modelos de IA, como o DeepSeek R2, continuam em desenvolvimento, visando superar essas limitações.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.