IBM Apresenta IA Agêntica para Operações de Segurança Autônoma na RSA Conference 2025

A IBM introduz a IA Agêntica para otimizar operações de segurança na RSA Conference 2025.
Atualizado há 5 horas
IBM Apresenta IA Agêntica para Operações de Segurança Autônoma na RSA Conference 2025
IBM lança IA Agêntica para aprimorar a segurança na RSA Conference 2025. (Imagem/Reprodução: Aibusiness)
Resumo da notícia
    • A IBM apresentou uma nova abordagem para segurança cibernética usando IA na RSA Conference 2025.
    • Essa tecnologia pode melhorar sua segurança ao tornar as operações mais autônomas e rápidas.
    • A IA Agêntica possibilita respostas mais rápidas a incidentes, minimizando danos em ataques cibernéticos.
    • Essa inovação pode moldar o futuro da cibersegurança, adaptando-se continuamente a novas ameaças.
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A IBM apresentou na RSA Conference 2025 uma nova abordagem para a segurança cibernética: o uso de agentic AI. A ideia é tornar os centros de operações de segurança (SOCs) mais autônomos, usando agentes de IA para lidar com ameaças de forma mais rápida e eficiente, reforçando a Segurança de conexão.

Mas o que exatamente é essa tal de agentic AI? Pense nela como uma equipe de assistentes virtuais especializados. Cada “agente” de inteligência artificial possui uma função específica e trabalha de forma independente, mas coordenada com outros agentes, para analisar e resolver problemas complexos, como identificar e responder a ataques cibernéticos.

Esses agentes são projetados para aprender e se adaptar, tomando decisões com base nas informações que coletam e processam. Eles podem se comunicar entre si para compartilhar dados e coordenar ações, formando um sistema coeso que opera com um grau significativo de autonomia.

Como a IA Agêntica da IBM Funciona na Prática

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A IBM está integrando essa tecnologia em sua plataforma de segurança, como o QRadar Suite. O objetivo principal é criar Centros de Operações de Segurança (SOCs) que funcionem de maneira mais autônoma. Isso significa que os agentes de IA podem assumir muitas das tarefas que hoje exigem intervenção humana constante.

Na prática, esses agentes podem monitorar redes, detectar atividades suspeitas, investigar a fundo potenciais ameaças e até mesmo iniciar ações de resposta para conter um ataque. Por exemplo, um agente pode identificar um malware, outro pode analisar seu comportamento, e um terceiro pode isolar o sistema infectado, tudo ocorrendo de forma automatizada.

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A ideia é que esses sistemas de IA cuidem das tarefas repetitivas e demoradas, liberando os analistas humanos para focarem em desafios mais estratégicos e complexos. A integração de IA em diversas ferramentas é uma tendência crescente, como visto quando a OpenAI lança ChatGPT integrado ao WhatsApp para democratizar IA no Brasil, mostrando como a IA se torna mais acessível.

Essa automação visa acelerar drasticamente o tempo de resposta a incidentes, que é um fator crítico na minimização dos danos causados por ataques cibernéticos. A colaboração entre os agentes permite uma análise mais holística e rápida das ameaças.

Vantagens da Abordagem Autônoma

A aplicação da agentic AI nas operações de segurança oferece algumas vantagens claras para as organizações:

  • Velocidade Aumentada: Agentes de IA podem analisar e reagir a incidentes em questão de segundos ou minutos, muito mais rápido que processos manuais.
  • Maior Eficiência: A automação de tarefas rotineiras permite que as equipes de segurança cubram mais terreno e utilizem melhor seus recursos.
  • Redução da Sobrecarga: Diminui o volume de alertas e tarefas que os analistas humanos precisam verificar manualmente, ajudando a combater a fadiga de alertas.
  • Consistência: As ações automatizadas seguem processos definidos, garantindo uma resposta consistente aos incidentes.
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Essa tecnologia não busca substituir completamente os humanos, mas sim potencializar suas capacidades. Os analistas podem supervisionar o trabalho dos agentes, intervir quando necessário e focar em investigações mais complexas que exigem julgamento e expertise humana.

A IBM afirma que essa abordagem permite que as equipes de segurança se antecipem melhor às táticas dos invasores, adaptando-se continuamente ao cenário de ameaças em evolução. A capacidade de aprendizado dos agentes é fundamental para manter a eficácia do sistema ao longo do tempo.

Essa movimentação da IBM sinaliza uma direção importante para o futuro da cibersegurança. A busca por automação e inteligência artificial para lidar com o volume crescente e a sofisticação das ameaças digitais continua a ser um foco central para empresas de tecnologia e segurança, moldando as estratégias de defesa das organizações.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.