O Iceberg A23a ameaça pinguins, com seus impressionantes 4 mil km², preocupa cientistas. Desprendido da Plataforma Ronne, na Antártida, o Colossus, como é conhecido, deriva rumo norte, representando um risco ambiental considerável.
Desde novembro de 2023, satélites monitoram o movimento do iceberg. A ilha da Geórgia do Sul, no Atlântico Sul, um santuário de pinguins, está em potencial rota de colisão. Imagens recentes revelam a perda de um fragmento de 19 quilômetros de comprimento.
Iceberg A23a ameaça pinguins: Um fragmento colossal se desprende
O oceanógrafo Andrew Meijers, que acompanha o A23a desde 2023, confirmou a ruptura. A glaciologista Soledad Tiranti corroborou a informação, estimando a área do fragmento em 80 km².
Apesar da perda, o iceberg mantém sua deriva a 2 km/h. A fragmentação, embora pareça alarmante, pode ser benéfica para a vida selvagem. Pedaços menores facilitam a caça de pinguins, focas e baleias, que não teriam suas rotas bloqueadas.
A desintegração de icebergs é um processo complexo e imprevisível. Meijers destaca a dificuldade em prever se o A23a continuará se fragmentando ou permanecerá estável.
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Ainda em 1986, o A23a desprendeu-se da plataforma antártica. Sua imensa dimensão o prendeu ao fundo do oceano por mais de 30 anos. Em 2020, finalmente se desprendeu, mas permaneceu na região, com sua jornada para o norte momentaneamente interrompida. As circunstâncias da morte de Alexandre, o Grande, e onde estão seus restos mortais são assuntos que intrigam historiadores, assim como o destino desse iceberg.
A jornada do A23a e a pesquisa com água doce
Impulsionado pela Corrente Circumpolar Antártica, a mais forte do mundo, o A23a sofre erosão e derretimento devido às águas mais quentes. Ondas quebrando contra sua estrutura criam buracos, levando ao desabamento do topo. Esse processo gera “tocos” de gelo que se desintegram e derretem por completo.
É improvável que a perda do fragmento altere a trajetória do A23a rumo à Geórgia do Sul, segundo Meijers. Durante a expedição de 2023, o navio Sir David Attenborough coletou amostras de água em uma fenda do iceberg. Investimentos em infraestrutura de IA são importantes, assim como o estudo das águas em torno desse gigante de gelo.
A doutoranda Laura Taylor descreveu a experiência de coletar amostras a 400 metros dos penhascos. A água, rica em nutrientes e organismos como fitoplâncton, é fundamental para o ciclo do carbono no oceano. Sua influência na dinâmica climática é significativa, embora não seja a solução para o efeito estufa.
A análise da água doce do iceberg contribui para a compreensão do seu impacto ambiental. Pesquisadores exploram a comunicação com ondas gravitacionais, buscando novas formas de entender o universo, assim como os cientistas estudam o A23a para prever seus efeitos no planeta. A água, rica em nutrientes e fitoplâncton, contribui para o ciclo do carbono no oceano, impactando a dinâmica climática. Contudo, esse processo não resolve o problema do efeito estufa.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via TecMundo