▲
- O iFood passou a cobrar uma taxa de serviço de R$ 0,99 em todos os pedidos no Brasil.
- Você pagará mais por cada pedido, mesmo sendo assinante do Clube iFood.
- A mudança pode aumentar os custos mensais para usuários frequentes do aplicativo.
- A empresa justifica a taxa como investimento em tecnologia e melhorias na plataforma.
Se você tem usado o iFood para pedir comida, pode ter notado uma nova taxa de serviço de R$ 0,99 no seu recibo. Essa cobrança, que começou a ser implementada silenciosamente, agora é aplicada a todos os pedidos no Brasil. O objetivo, segundo a empresa, é investir em melhorias na tecnologia e na experiência de compra. A novidade começou a valer em todas as cidades neste domingo (25).
O iFood não fez um anúncio formal dessa mudança para seus clientes, seja por e-mail ou notificação no aplicativo. A informação foi divulgada através de uma mensagem no site oficial em 20 de maio. Muitos consumidores só perceberam o aumento no custo ao usar o serviço e expressaram suas críticas nas redes sociais.
Entenda a nova Taxa de serviço no iFood
Antes dessa mudança, o iFood já aplicava uma taxa de serviço em pedidos de menor valor, que variava entre R$ 25, R$ 35 ou R$ 40, dependendo da cidade. Agora, a nova taxa de serviço de R$ 0,99 vale para todos os 55 milhões de clientes ativos do iFood, incluindo aqueles que são assinantes do Clube iFood, que custa R$ 12,90 por mês.
A empresa justifica a cobrança como uma prática comum no mercado brasileiro e global. Com essa nova taxa, o iFood pode arrecadar cerca de R$ 108,9 milhões por mês, considerando que a plataforma processa 110 milhões de pedidos mensais. É importante notar que o Google TV pode ficar mais lenta com redução de memória RAM em dispositivos, o que reforça a necessidade de investimentos em tecnologia.
Além da nova taxa de serviço, o modelo de negócios do iFood inclui outras cobranças. Os restaurantes pagam uma comissão que varia de 12% a 23% sobre o valor do pedido, além de 3,20% para o processamento do pagamento. Também há uma mensalidade que varia de R$ 130 a R$ 150, caso a receita do restaurante ultrapasse R$ 1.800 por mês. Os valores exatos dependem do contrato específico de cada estabelecimento.
Leia também:
No final das contas, o cliente paga o valor do pedido, a taxa de entrega (quando aplicável) e, agora, a taxa de serviço obrigatória.
Reação dos clientes à nova taxa do iFood
Apesar da discrição do iFood ao implementar a nova taxa, muitos clientes usaram as redes sociais para reclamar da mudança. Alguns disseram que pretendem pesquisar pratos no aplicativo, mas entrar em contato diretamente com os restaurantes via telefone ou WhatsApp para evitar o custo adicional.
No final de abril, o iFood aumentou a taxa mínima paga aos entregadores em 15%, elevando-a de R$ 6,50 para R$ 7,00 nas entregas de moto. Na época, a empresa garantiu que os preços dos pedidos não seriam afetados, pois o equilíbrio do sistema seria mantido. Essa promessa durou menos de um mês. Para quem busca alternativas, vale lembrar que a Anvisa proíbe a venda de marcas de azeite de oliva no Brasil, mostrando que outros setores também passam por mudanças.
A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) considera o iFood um monopólio, já que detém 80% do mercado. Outras empresas estão de olho no potencial do mercado brasileiro de delivery. O 99Food planeja retornar ao mercado e a chinesa Meituan confirmou o lançamento do aplicativo Keeta no Brasil.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Tecnoblog
