iFood agora cobra taxa de serviço em todos os pedidos no Brasil

Descubra como a nova taxa de serviço do iFood afeta seus pedidos e quais são as alternativas para evitar custos extras.
Atualizado em 26/05/2025 às 06:38
iFood agora cobra taxa de serviço em todos os pedidos no Brasil
Entenda a nova taxa do iFood e conheça formas de economizar nos seus pedidos. (Imagem/Reprodução: Tecnoblog)
Resumo da notícia
    • O iFood passou a cobrar uma taxa de serviço de R$ 0,99 em todos os pedidos no Brasil, incluindo assinantes do Clube iFood.
    • O objetivo da empresa é investir em melhorias na tecnologia e na experiência de compra dos usuários.
    • Os clientes terão um custo adicional em cada pedido, o que pode levar a mudanças nos hábitos de consumo.
    • A falta de comunicação sobre a mudança gerou reclamações nas redes sociais, com usuários buscando alternativas para evitar a taxa.
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Se você notou uma taxa de serviço de R$ 0,99 no seu último pedido do iFood, prepare-se: essa cobrança agora é padrão em todos os pedidos no Brasil. O objetivo, segundo a empresa, é investir em melhorias na tecnologia e na experiência de compra. Essa novidade começou a valer em todas as cidades neste domingo (25).

O iFood não fez nenhum anúncio oficial para seus clientes, nem por e-mail, nem por notificação no aplicativo. A informação foi divulgada discretamente no site oficial em 20 de maio. Muitos usuários notaram o aumento e reclamaram nas redes sociais.

Como a Taxa de serviço no iFood Era Aplicada Antes?

Antes, o iFood já cobrava uma taxa de serviço em pedidos de menor valor, que variava entre R$ 25, R$ 35 ou R$ 40, dependendo da cidade. Agora, a nova taxa vale para todos os 55 milhões de clientes ativos, incluindo os assinantes do Clube iFood, que pagam R$ 12,90 por mês.

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A nova taxa de serviço será adicionada a cada pedido feito na plataforma. A empresa justifica que essa é uma prática comum no mercado brasileiro e global. Com essa mudança, o iFood pode arrecadar R$ 108,9 milhões por mês, considerando que são feitas 110 milhões de compras mensais no aplicativo.

Além dessa nova taxa, o modelo de negócios do iFood já inclui outras cobranças. Os restaurantes pagam uma comissão de 12% a 23% sobre o valor do pedido, além de 3,20% pelo processamento do pagamento. Existe também uma mensalidade de R$ 130 a R$ 150, caso a receita ultrapasse R$ 1.800 por mês. Os valores exatos dependem do contrato.

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No final das contas, o cliente paga o valor do pedido, a taxa de entrega (se houver) e, agora, a taxa de serviço obrigatória. Para quem busca alternativas, proteger a privacidade no Android desativando o rastreamento de localização pode ser uma boa opção, especialmente ao usar aplicativos de entrega.

Reação dos Clientes

Apesar da falta de comunicação do iFood, muitos consumidores foram para as redes sociais expressar sua insatisfação com a mudança. Alguns disseram que vão procurar pratos no aplicativo, mas entrar em contato diretamente com os restaurantes – por telefone ou WhatsApp – para evitar a taxa extra.

No final de abril, o iFood aumentou a taxa mínima paga aos entregadores em 15% nas entregas de moto (de R$ 6,50 para R$ 7,50). Na época, a empresa garantiu que os preços dos pedidos não seriam afetados, pois o ecossistema permaneceria equilibrado. Essa promessa durou menos de um mês.

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É importante lembrar que a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) considera o iFood um monopólio, já que domina 80% do mercado. Outras empresas também estão de olho nesse mercado bilionário de delivery no Brasil: o 99Food vai voltar e a chinesa Meituan confirmou o início das operações do aplicativo Keeta por aqui. A forte presença no mercado pode ser comparada à liderança no varejo de Pedro Janot, que também passou por uma transformação na aviação brasileira.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via Tecnoblog

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.