iFood passa a cobrar taxa de serviço em todos os pedidos no Brasil

Descubra como a nova taxa de serviço do iFood impacta seu bolso e quais são as alternativas para economizar.
Atualizado há 4 horas atrás
iFood passa a cobrar taxa de serviço em todos os pedidos no Brasil
Nova taxa do iFood: entenda o impacto e saiba como economizar nas suas compras. (Imagem/Reprodução: Tecnoblog)
Resumo da notícia
    • O iFood implementou uma taxa de serviço de R$ 0,99 em todos os pedidos no Brasil.
    • Você pagará mais por cada pedido, mesmo sendo assinante do Clube iFood.
    • A mudança pode aumentar os custos para consumidores e gerar insatisfação.
    • Alternativas como contato direto com restaurantes podem surgir para evitar a taxa.
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Se você notou uma “taxa de serviço” de R$ 0,99 ao pedir comida pelo iFood ultimamente, prepare-se. A empresa de delivery implementou essa nova cobrança em todos os pedidos no Brasil. O objetivo, segundo a empresa, é investir em melhorias na tecnologia e na experiência de compra. A novidade já está valendo em todas as cidades desde o último domingo (25).

Apesar de não ter avisado seus 55 milhões de clientes diretamente por e-mail ou notificação no app, o iFood publicou uma mensagem no seu site oficial no dia 20 de maio. Muitos consumidores notaram a mudança e reclamaram nas redes sociais.

Entenda a nova Taxa de serviço no iFood

Antes dessa mudança, o iFood já cobrava uma taxa de serviço em pedidos de menor valor, que variava entre R$ 25, R$ 35 ou R$ 40, dependendo da cidade. Agora, a nova taxa é aplicada a todos os clientes, incluindo aqueles que assinam o Clube iFood, que custa R$ 12,90 por mês. Essa taxa será adicionada a cada novo pedido feito na plataforma.

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Segundo a empresa, essa é uma prática comum no mercado brasileiro e global. Com a nova taxa, o iFood pode arrecadar R$ 108,9 milhões por mês, considerando os 110 milhões de pedidos mensais realizados na plataforma.

Além da nova taxa de serviço, o modelo de negócios do iFood inclui outras cobranças. Restaurantes pagam uma comissão que varia de 12% a 23% sobre o valor do pedido, além de 3,20% pelo processamento do pagamento. Também há uma mensalidade de R$ 130 a R$ 150 para restaurantes com receita superior a R$ 1.800 por mês. Os valores exatos dependem do contrato.

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Para o cliente final, o custo total inclui o valor do pedido, a taxa de entrega (se houver) e a nova taxa de serviço obrigatória.

Reação dos clientes à nova taxa

Apesar da comunicação discreta do iFood, muitos clientes usaram as redes sociais para expressar sua insatisfação com a nova taxa. Alguns afirmaram que iriam pesquisar pratos na plataforma, mas entrariam em contato diretamente com os restaurantes por telefone ou WhatsApp para evitar o custo adicional. Afinal, ninguém quer pagar mais, não é mesmo? E falando em economia, você sabe quais são os descontos em produtos Apple nos EUA?

Vale lembrar que o iFood aumentou a taxa mínima paga aos entregadores no final de abril, elevando em 15% o valor para entregas de moto (de R$ 6,50 para R$ 7,00). Na época, a empresa garantiu que os preços para os consumidores não seriam afetados, já que o equilíbrio do sistema seria mantido. A promessa, no entanto, durou pouco.

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A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) considera o iFood um monopólio, já que a empresa detém 80% do mercado. Outras empresas também estão de olho no mercado brasileiro de delivery. O 99Food vai voltar e a chinesa Meituan confirmou o início das operações do aplicativo Keeta no Brasil.

Diante desse cenário, o consumidor precisa ficar atento às mudanças e buscar alternativas para economizar. Será que vale a pena continuar pedindo pelo iFood ou buscar outras opções?

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Tecnoblog

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.