Impacto da explosão da nave Starship na poluição atmosférica revela desafios ambientais

Poluição atmosférica Starship: estudo revela impacto da explosão na atmosfera. Saiba mais sobre os desafios ambientais da exploração espacial e os riscos à camada de ozônio.
Atualizado há 2 horas
Poluição atmosférica Starship

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A explosão da Starship durante um teste de voo da SpaceX pode ter aumentado a poluição atmosférica nas camadas superiores da atmosfera terrestre. Segundo Connor Barker, pesquisador da University College London, a detonação do estágio superior a 146 km de altitude gerou detritos próximos das ilhas Turks e Caicos.

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Poluição atmosférica Starship: Implicações da Explosão

A “desmontagem rápida não programada” da Starship, segundo Barker, especialista em química atmosférica, liberou mais de 45 toneladas métricas de óxido de metal e quantidade semelhante de óxidos de nitrogênio. Os óxidos de nitrogênio podem danificar a camada de ozônio, crucial para a proteção do planeta. Entenda a importância da camada de ozônio.

Embora não sejam cálculos oficiais, as estimativas de Barker indicam que a poluição atmosférica causada pela explosão da Starship equivale a um terço da poluição anual causada por meteoritos. A dificuldade em calcular a poluição exata se deve à falta de dados sobre a massa exata do foguete queimada.

Jonathan McDowell, astrônomo e especialista em detritos espaciais, afirmou ao Space.com que acredita que “muitas toneladas” de destroços caíram no oceano Atlântico após a explosão. A Starship pesava 85 toneladas sem propelente durante o teste.

É importante notar que essa estimativa leva em conta o peso total da nave, sem propelente. Um cálculo mais preciso dependeria de informações adicionais sobre a massa de material que realmente entrou em combustão durante o evento. Vale lembrar que acidentes como este, embora não frequentes, demonstram os desafios da exploração espacial.

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Aumento da Poluição por Naves e Satélites

Com o aumento do número de satélites em órbita, as reentradas na atmosfera se tornaram mais frequentes. Esse aumento tem levado a uma maior concentração de alumina na mesosfera e estratosfera superior, resultado da queima do alumínio presente em muitas naves.

No caso da Starship, o uso de aço inoxidável no estágio superior foi positivo, evitando a liberação de alumina. A alumina em pó pode danificar a camada de ozônio e alterar a refletividade atmosférica.

Apesar do uso de aço inoxidável na Starship minimizar certos impactos, a crescente frequência de lançamentos espaciais continua sendo motivo de preocupação para cientistas. A corrida espacial e o acúmulo de detritos espaciais representam riscos ambientais.

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Cientistas alertam que o aumento contínuo de lançamentos e reentradas de naves e satélites pode causar um aumento significativo na poluição atmosférica a longo prazo. Essa poluição potencializa a destruição da camada de ozônio e pode impactar o clima global. Conheça tecnologias para reduzir o lixo espacial.

O aumento da frequência de lançamentos espaciais e a consequente geração de detritos, demonstram a urgência em desenvolver tecnologias que mitiguem os riscos de poluição atmosférica. Este é um desafio que requer a colaboração internacional e a implementação de medidas eficazes para a preservação do meio ambiente.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via TecMundo

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.