O impacto do Pix na revolução dos pagamentos recorrentes

Entenda como o Pix está revolucionando os pagamentos recorrentes e o que isso significa para o futuro das transações.
Atualizado há 2 dias
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Prepare-se para uma transformação no jeito de pagar suas contas! O Pix Automático, previsto para junho de 2025, promete revolucionar os pagamentos recorrentes no Brasil. Imagine nunca mais se preocupar em pagar manualmente aquele boleto mensal. Com a praticidade do Pix que já conhecemos, essa nova modalidade vai simplificar a vida de consumidores e empresas. Descubra como essa inovação vai impactar o mercado financeiro e quais os benefícios que ela traz.

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O Que Vem Por Aí com o Pix Automático

Há cerca de 25 anos, aumentar a adesão ao débito automático nas contas de luz era um desafio enorme. Para atrair clientes, sorteávamos um carro zero por semana! A ideia era evitar um aumento de mais de 100% nas tarifas bancárias por cada conta paga no caixa. No fim, a campanha não teve o resultado esperado, já que muitos clientes preferiam os famosos “gatos” para não pagar a conta de luz. Hoje, a fiscalização é maior e a conscientização aumentou, mas o débito automático ainda enfrenta resistência.

O débito automático nunca foi tão popular em áreas como condomínios e escolas. Quem usa esse sistema para pagar contas de concessionárias e cartões de crédito sabe dos desafios: e se vier um valor errado? Pagar para depois reclamar? Ninguém quer isso! A falta de transparência e o risco de cobranças indevidas são grandes problemas. Além disso, cancelar o débito automático pode ser bem complicado. O DDA (Débito Direto Autorizado), lançado em 2009, ajudou ao permitir o recebimento de boletos digitais, mas ainda exige autorização para cada pagamento.

Desde o lançamento do Pix em 2020, o sistema bancário brasileiro mudou muito. Agora, o Pix Automático surge para substituir os métodos tradicionais de pagamento recorrente. Com ele, empresas de todos os tamanhos poderão realizar cobranças automáticas com uma única autorização do cliente. A adesão será fácil, via aplicativos bancários ou QR Code, e o cancelamento poderá ser feito a qualquer momento. Intuitivo e seguro, o sistema promete revolucionar a forma como lidamos com pagamentos.

Ao contrário do débito automático tradicional, que exige acordos entre bancos e empresas, o Pix Automático funciona na infraestrutura unificada do Pix. Isso elimina intermediários e diminui os custos para as empresas. Para os consumidores, a experiência será parecida com a de uma assinatura de cartão de crédito, mas sem taxas escondidas ou a necessidade de ter limite disponível. Uma solução prática e moderna para o dia a dia.

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A Revolução do Pix Automático nos Pagamentos Recorrentes

A estimativa é que o Pix Automático movimente cerca de US$ 30 bilhões nos primeiros dois anos, impactando diretamente os setores que dependem de pagamentos recorrentes. Além de facilitar a vida de quem não tem cartão de crédito, ele desafia os bancos a criarem novas estratégias. As grandes instituições financeiras, que lucram com as tarifas de cartão e débito automático, terão que se adaptar. Algumas já estão testando serviços parecidos e planejando produtos que aproveitem essa nova funcionalidade.

Embora seja uma novidade no Brasil, o Pix Automático se inspira em modelos de outros países. No Reino Unido e na União Europeia, o “Direct Debit” permite que os consumidores autorizem pagamentos recorrentes diretamente de suas contas bancárias, sem usar cartões de crédito. Nos Estados Unidos, o sistema “ACH Payments” também possibilita pagamentos recorrentes eletrônicos para contas e assinaturas. Outro exemplo é o “UPI AutoPay” na Índia, que facilita a configuração de pagamentos recorrentes pelo celular.

Na América Latina, alguns países também estão desenvolvendo soluções parecidas. No México, o sistema “CoDi” permite pagamentos instantâneos via QR Code e planeja incluir pagamentos recorrentes no futuro. Na Argentina, o sistema “DEBIN” possibilita transações diretas entre contas bancárias, como alternativa ao débito automático tradicional. O Chile também está avançando com as Cámaras de Pagos de Bajo Valor (CPBV), focadas em transações de pequeno valor e pagamentos programados.

Apesar de todas as vantagens, a implementação do Pix Automático pode enfrentar alguns obstáculos, como a necessidade de educar e engajar os consumidores. O fracasso da campanha de débito automático que mencionei no início, mesmo com sorteios de carros, mostra que um serviço inovador não garante a adesão em massa. É preciso mostrar os benefícios e facilitar o uso para que as pessoas realmente adotem a novidade.

O Pix Automático tem tudo para transformar o mercado de pagamentos no Brasil. Com um modelo simples, acessível e de baixo custo, ele representa um grande avanço nos serviços financeiros digitais. Se implementado com sucesso, o Brasil pode se consolidar como referência global em inovação de pagamentos, acelerando a substituição dos sistemas tradicionais e tornando o mercado financeiro mais ágil e conectado.

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Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

Via Mobile Time

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.