Incrível: a inclusão feminina na tecnologia ganha força na UFC

A inclusão feminina na tecnologia é uma realidade em crescimento na UFC, promovendo igualdade de oportunidades e promovendo novas vozes no setor.
Atualizado há 1 mês
inclusão feminina na tecnologia

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O evento InfoGirl, promovido pela Universidade Federal do Ceará (UFC) no Campus de Quixadá, completou 10 anos e destacou a importância da inclusão feminina na tecnologia. Realizado nos dias 29 e 30 de novembro de 2024, o evento reuniu estudantes, professores e profissionais para discutir a presença das mulheres nas áreas de computação e ciências exatas. A programação incluiu palestras e oficinas práticas, com foco em inspirar meninas a seguir carreiras em STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática).

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Impacto do InfoGirl na Inclusão Feminina na Tecnologia

A vice-reitora da UFC, Profª Diana Azevedo, e a Profª Aurea Silva Holanda, do Centro de Tecnologia, foram as responsáveis pela palestra principal. Diana ressaltou que o projeto é pioneiro no Sertão Central do Ceará e visa atrair meninas do ensino médio para as áreas de STEM. “O InfoGirl celebra 10 anos em um momento crucial, onde o equilíbrio de gênero é uma necessidade imperiosa”, afirmou.

O projeto se expandiu para incluir o Instituto Federal do Ceará (IFCE) e os campi de Russas e Crateús, promovendo maior inclusão e recursos. Diana também destacou a importância de garantir que meninas ingressem e permaneçam em carreiras tradicionalmente dominadas por homens, combatendo preconceitos que limitam suas escolhas profissionais.

A professora Aurea apresentou dados que evidenciam a necessidade de ações afirmativas. Apenas 19,4% das alunas de graduação em Ciências da Computação são mulheres, e nas engenharias, a participação é de 28,9%. Em especializações como Engenharia de Computação e Mecânica, esse número cai para 10%. “À medida que os cargos se tornam mais importantes, a participação feminina diminui ainda mais”, alertou.

Oficinas e Dinâmicas para Inspirar Novas Gerações

O InfoGirl não se limita a palestras. O evento oferece oficinas práticas e dinâmicas, além da presença de madrinhas — universitárias que orientam e inspiram as participantes. O objetivo é criar um ambiente acolhedor e mostrar que a tecnologia é um campo acessível a todas. “Esse é um movimento que começa aqui, mas deve se expandir para mudar toda a sociedade”, concluiu Diana.

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O evento reafirma seu papel como um divisor de águas na luta por mais representatividade feminina na tecnologia. Ao longo de uma década, o InfoGirl transformou a realidade de muitas garotas, que agora veem a computação como uma carreira possível e desejável.

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O InfoGirl, criado em 2014 por bolsistas do grupo PET-Tecnologia da Informação da UFC, continua a ser uma plataforma vital para promover a inclusão feminina na tecnologia e inspirar novas gerações de mulheres a se aventurarem nas áreas de ciência e tecnologia.

Via UFC

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.