Intel investiga desvio de R$ 4,75 milhões envolvendo ex-funcionária em Israel

Intel investiga esquema fraudulento de R$ 4,75 milhões liderado por ex-funcionária em Israel. Saiba os detalhes do caso.
Atualizado há 5 horas atrás
Intel investiga desvio de R$ 4,75 milhões envolvendo ex-funcionária em Israel
Intel apura fraude de R$ 4,75 milhões liderada por ex-funcionária em Israel. (Imagem/Reprodução: Tecnoblog)
Resumo da notícia
    • A Intel investiga um desvio de R$ 4,75 milhões supostamente liderado por uma ex-funcionária em Israel.
    • Você pode se proteger de fraudes corporativas ao entender como ocorrem e como são descobertas.
    • O caso alerta empresas sobre a importância de controles internos rigorosos para evitar prejuízos financeiros.
    • O esquema foi descoberto após a demissão da funcionária, evitando um prejuízo ainda maior.
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A unidade israelense da Intel foi vítima de um desvio da Intel que totalizou US$ 840 mil, cerca de R$ 4,75 milhões. A fraude, que ocorreu devido a falhas nos controles de despesas, foi supostamente liderada por uma ex-funcionária chamada Natalia Avtsin. A situação só não gerou um prejuízo ainda maior porque Avtsin foi demitida em novembro de 2024, em decorrência de um plano de redução de custos da Intel Israel. O esquema fraudulento foi descoberto somente após a demissão da funcionária.

Tudo começou em outubro de 2023, quando Yafim Tsibolevsky se cadastrou na Intel como fornecedor de componentes de hardware, utilizando o nome comercial Energy Electronics 2000. Natalia Avtsin, que trabalhava no departamento de produção de hardware da Intel, passou a solicitar orçamentos de componentes a Tsibolevsky. Após receber os orçamentos, Avtsin os encaminhava para aprovação de seu gerente.

O esquema fraudulento se iniciava quando, após a aprovação do orçamento, Avtsin alterava a classificação de “componentes” para “serviços”. Essa mudança era crucial, pois, diferentemente dos pagamentos de componentes, a contratação de serviços não exigia a apresentação de recibos ou outros documentos comprobatórios.

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Com a alteração na classificação, Tsibolevsky recebia os pagamentos da Intel sem que os pedidos fossem devidamente verificados. Afinal, as ordens haviam sido modificadas de fornecimento de componentes para prestação de serviços.

Investigações indicam que Avtsin recebia parte dos valores repassados pela Intel a Tsibolevsky. A participação da ex-funcionária era fundamental, pois ela era responsável por alterar a categoria dos orçamentos no momento certo. Se os pedidos de orçamento chegassem ao gerente já classificados como “serviços”, as aprovações seriam negadas.

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A Intel poderia ter sofrido um prejuízo ainda maior se Natalia Avtsin não tivesse sido demitida. No entanto, mesmo que ela permanecesse na empresa, o esquema seria descoberto mais cedo ou mais tarde, pois a fraude seguia um padrão consistente.

Um dos fatores que facilitaram a descoberta do esquema foi o fato de que a maioria das faturas emitidas por Tsibolevsky tinha um valor máximo de US$ 20.000, que era o limite com o qual Avtsin podia operar. Essa grande quantidade de orçamentos com valores semelhantes levantou suspeitas internas.

Como resultado, Natalia Avtsin e Yafim Tsibolevsky estão sendo processados judicialmente pela Intel. No entanto, as investigações sugerem que essa pode ser apenas uma parte da história, com indícios de que outras pessoas podem estar envolvidas no esquema.

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As investigações também apontam para a empresa Levanon Kogan, que teria processado parte dos orçamentos fraudulentos. A Levanon teria lidado com pelo menos 30 pagamentos, totalizando mais de US$ 561.000 (R$ 3,17 milhões). É importante ressaltar que, assim como o Banco Central lança serviços para prevenir fraudes na abertura de contas, empresas como a Intel precisam estar atentas para evitar esses desvios.

A Intel está passando por um momento delicado. A situação serve de alerta para outras empresas sobre a importância de implementar controles internos rigorosos e monitorar de perto as transações financeiras. Além disso, casos como este mostram como os profissionais do conhecimento podem se adaptar e prosperar na era da IA, utilizando ferramentas para detectar e prevenir fraudes.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.