Inteligência Artificial Avança na Computação Espacial, Indica Deloitte

A Deloitte aponta que a IA está transformando a computação espacial e impulsionando inovações tridimensionais.
Atualizado há 6 horas
Inteligência Artificial Avança na Computação Espacial, Indica Deloitte
A IA revoluciona a computação espacial e impulsiona inovações 3D. (Imagem/Reprodução: Tiinside)
Resumo da notícia
    • A Deloitte destaca a chegada da IA à computação espacial, com foco em projetos tridimensionais.
    • Essa evolução pode transformar a maneira como você interage com tecnologias em diversas áreas.
    • O uso da IA promete eficiência em setores como saúde, manufatura e entretenimento.
    • Adotar essas tecnologias pode posicionar empresas brasileiras em uma nova era de inovação.
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Gráfico abstrato com linhas de luz simbolizando tecnologia e conexões digitais

A Inteligência Artificial (IA) está cada vez mais presente, sendo um pilar tecnológico essencial no dia a dia e nas empresas. Agora, ela avança para a computação espacial, apoiando projetos tridimensionais. Essas são descobertas do estudo “Tech Trends 2025” da Deloitte, que analisa o futuro digital e orienta decisões estratégicas de investimento.

De acordo com o documento, a IA já é vista como infraestrutura essencial para a transformação digital global. A tecnologia opera discretamente, otimizando tráfego urbano e personalizando atendimentos na saúde.

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No setor educacional, cria sistemas de aprendizado adaptáveis e acessíveis. Da mesma forma, está presente em dinâmicas avançadas de organizações dos mais diversos segmentos econômicos.

Rodrigo Moreira de Oliveira, sócio da Deloitte, compara a IA à eletricidade ou internet: “uma infraestrutura invisível”. Ele afirma que ela impulsiona inovação, eficiência e competitividade, exigindo uma abordagem estratégica focada em escalabilidade e segurança. Investir em tecnologias avançadas e capacitação é fundamental.

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Na 16ª edição do relatório Tech Trends, a Deloitte aponta seis frentes tecnológicas que devem moldar o futuro. Elas se dividem em dois grupos principais.

Um grupo eleva o patamar atual em termos de interação, informação e computação. O outro promove a sustentação desse cenário, focando em negócios, cibersegurança e modernização de sistemas.

O estudo sugere um cenário onde a IA será crucial para o crescimento e a competitividade. Organizações que souberem aplicar essas tendências de forma estratégica estarão na vanguarda da inovação tecnológica e melhor posicionadas no mercado.

Computação Espacial Ganha Destaque com IA

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A computação espacial, área que permite interagir com dados e processos em ambientes tridimensionais, está mudando nossa relação com a tecnologia. Ela abre portas para simulações avançadas e experiências mais imersivas.

Quando combinada com a IA, essa tecnologia tem o potencial de antecipar e atender proativamente as necessidades dos usuários. Setores como saúde, manufatura e entretenimento podem ser diretamente impactados.

No Brasil, estudos do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Computação Quântica (INCT-IQ) apontam que a evolução da computação espacial pode impulsionar setores como agricultura de precisão, indústria 4.0 e cidades inteligentes.

Setores como arquitetura, design e aeronáutica já empregam visualizações e digital twins (gêmeos digitais) em processos produtivos e de desenvolvimento, trazendo benefícios para a eficiência e tomada de decisões baseada em dados.

O Futuro da IA: De Modelos Grandes a Pequenos e Agentes

Os Modelos de Linguagem de Grande Escala (LLMs) continuam a evoluir. No entanto, empresas também têm investido nos Pequenos Modelos de Linguagem (SLMs), que se destacam pela eficiência e acessibilidade.

No setor de comércio brasileiro, LLMs são amplamente utilizados na implementação de chatbots avançados. Eles proporcionam atendimento ao cliente 24/7, respondendo a perguntas complexas de maneira personalizada e reduzindo a carga das equipes.

Uma iniciativa relevante nesse campo é o BNDES Garagem, programa do BNDES que apoia startups brasileiras no desenvolvimento de soluções baseadas em IA. O projeto incentiva o uso de SLMs para personalização e automação.

Além disso, a IA baseada em agentes está emergindo como uma tendência que permite a automação de tarefas específicas com maior autonomia. No setor financeiro, esses sistemas são aplicados em análise de crédito e detecção de fraudes.

Já na área da saúde, a IA é utilizada para diagnósticos médicos e personalização de tratamentos, oferecendo soluções mais assertivas e contribuindo para a melhoria dos cuidados aos pacientes.

Hardware Especializado: A Base Física da IA

Com a crescente demanda por IA, os chips especializados estão se tornando peças fundamentais para processar dados de maneira eficiente. Eles são o motor por trás de muitas dessas novas capacidades.

Dispositivos como computadores pessoais e objetos conectados (IoT) estão sendo equipados com esses chips. Isso permite o processamento localmente, reduzindo custos com a nuvem e melhorando a privacidade dos dados.

Há também um movimento crescente no setor tecnológico para o desenvolvimento e adoção de hardware especializado. Empresas investem em centros de dados equipados com chips otimizados para o processamento de IA, como aqueles que quebram recordes de desempenho em memórias.

Um estudo do SENAI CIMATEC aponta que a modernização de infraestrutura computacional no Brasil é essencial para suportar o crescimento da IA. Destaca a necessidade de investimentos em chips e arquiteturas otimizadas.

Essa pesquisa reforça a importância da colaboração entre academia e indústria para impulsionar a inovação no hardware nacional, garantindo que o país acompanhe os avanços globais.

IA nas empresas: Potencializando o Setor de TI

A Inteligência Artificial está promovendo uma transformação na gestão de TI. Auxilia no desenvolvimento de software, testes e operações financeiras, mostrando quando a IA é realmente necessária para otimizar processos.

Esse avanço está criando um paradigma no qual o setor se torna mais estratégico. Há menor dependência de processos tradicionais, viabilizando a automação de tarefas repetitivas e a inclusão de citizen developers.

Segundo a quarta edição do estudo State of Gen AI, da Deloitte, 67% das lideranças de grandes empresas no Brasil revelaram expectativa de aumento nos investimentos em IA já neste começo ou na metade de 2025.

A necessidade de aprimorar conhecimentos para personalizar demandas, tratar dados de forma eficaz e criar políticas de uso torna-se relevante. Mitigar riscos e mensurar o valor agregado também são pontos importantes.

O estudo State of Gen AI também revela que soluções baseadas em IA para automatizar atividades como atendimento ao cliente e gestão de infraestrutura estão sendo cada vez mais adotadas no mercado brasileiro, como agentes de IA para conformidade. Isso permite que as equipes se concentrem em tarefas mais estratégicas.

Cibersegurança na Era Quântica: Novos Desafios

Com o avanço da computação quântica, os modelos tradicionais de criptografia começam a apresentar vulnerabilidades. As proteções que usamos hoje podem não ser suficientes no futuro próximo.

Isso significa que as empresas precisarão revisar e atualizar suas práticas de segurança. Proteger dados contra novas ameaças quânticas será uma necessidade crítica para a continuidade dos negócios.

No mercado brasileiro, a cibersegurança tem se tornado uma prioridade. Empresas aceleram a digitalização e a migração para a nuvem, investindo em novos produtos e serviços para fortalecer a resiliência.

A adoção de criptografia avançada também está crescendo para proteger transações no comércio eletrônico. Isso garante a segurança das informações sensíveis e reduz o risco de interceptação por agentes mal-intencionados.

A Deloitte, em colaboração com o Fórum Econômico Mundial, avaliou as ameaças quânticas no relatório “Quantum Cyber Readiness”. O documento ressalta a necessidade de adotar novas abordagens para proteger dados.

O centro de estudos brasileiro do SENAI CIMATEC lançou, no ano passado, em parceria com a Embrapii, o projeto Quantum Industrial Innovation (QuIIN), com um investimento de R$ 60 milhões. O objetivo é capacitar profissionais e posicionar o país no mapa das inovações quânticas.

Modernização de Sistemas Centrais com Inteligência Artificial

A integração da IA nos sistemas empresariais está tornando os processos mais eficientes e automatizados. Tarefas que antes levavam horas podem ser realizadas em minutos, liberando tempo para atividades estratégicas.

No entanto, à medida que esses sistemas se tornam mais inteligentes, também ficam mais complexos. Implementar e gerenciar essas tecnologias exige maior expertise para sua gestão eficaz.

Essa aplicação em operações de TI, como o AIOps, tem permitido que as equipes de tecnologia gerenciem de forma proativa ambientes complexos. Isso aumenta a eficiência e garante a continuidade das operações.

Segundo um estudo do IDC, 80% das organizações estimam ter até 1.000 aplicativos em seu portfólio. A solução AIOps está ajudando a otimizar a gestão desses sistemas e a reduzir falhas.

No Brasil, ainda existem desafios significativos. O estudo DXI 2024 (Meta/FDC) revela que muitas empresas enfrentam dificuldades para integrar a IA, destacando a necessidade de investimentos em infraestrutura, como novos data centers focados em IA, capacitação e uma cultura alinhada à inovação, mesmo com avanços como o modo desktop do Google.

A IA está mudando não apenas os processos internos das empresas, mas também a forma como elas se relacionam com seus clientes, fornecedores e parceiros. Novas dinâmicas de mercado estão surgindo.

Rodrigo Oliveira, da Deloitte, conclui que organizações que souberem se adaptar a essas novas dinâmicas, adotando a inteligência artificial de maneira estratégica e responsável, estarão mais bem preparadas para liderar a transformação digital.

No Brasil, empresas que investirem em inovação e no desenvolvimento contínuo de suas equipes terão um papel protagonista na construção do futuro digital, aproveitando o potencial da IA para se destacar no mercado global.

Acesse a íntegra do relatório global aqui

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.