Inteligência Artificial e o aplicativo que calcula a morte com precisão

Inteligência Artificial está revolucionando aplicativos de longevidade, despertando interesse por sua precisão no cálculo da expectativa de vida e no desejo de viver mais.
Atualizado há 11 horas
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A inteligência artificial (IA) está mudando a forma como as pessoas encaram a longevidade. Um aplicativo chamado “Death Clock” promete prever a data da morte com maior precisão, utilizando dados de saúde para personalizar a expectativa de vida. Desde seu lançamento em julho, o app já foi baixado cerca de 125 mil vezes, despertando tanto curiosidade quanto interesse econômico.

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Como Funciona o Death Clock e a Inteligência Artificial

O “Death Clock” foi desenvolvido com base em um conjunto de dados que abrange mais de 1.200 estudos sobre expectativa de vida, envolvendo cerca de 53 milhões de participantes. O aplicativo analisa informações sobre dieta, exercícios, níveis de estresse e qualidade do sono para prever a provável data de morte. Segundo Brent Franson, desenvolvedor do app, os resultados são significativamente melhores do que as tabelas de vida tradicionais.

Essa abordagem personalizada pode impactar decisões financeiras e de investimento, uma vez que a expectativa de vida é crucial para cálculos relacionados a aposentadorias e seguros. Nos Estados Unidos, por exemplo, a Administração da Previdência Social utiliza tabelas de mortalidade que podem não refletir a realidade de forma precisa. O novo algoritmo do “Death Clock” oferece uma alternativa mais ajustada.

Além disso, a IA pode ajudar a repensar políticas que se baseiam apenas na idade cronológica. Um estudo do Escritório Nacional de Pesquisa Econômica destaca que muitos aspectos do comportamento econômico não são capturados adequadamente por essa métrica. Isso sugere que a sociedade pode estar perdendo oportunidades ao não considerar a longevidade de forma mais individualizada.

Impactos Econômicos e Sociais da Inteligência Artificial

O uso de tecnologias como o “Death Clock” pode ter implicações profundas nas finanças pessoais. Ryan Zabrowski, planejador financeiro, observa que decisões sobre quanto poupar e quando retirar investimentos são frequentemente baseadas em médias que podem ser imprecisas. Com a IA, é possível reduzir essa incerteza, permitindo que as pessoas planejem melhor suas aposentadorias.

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Além disso, a expectativa de vida crescente pode levar a uma demanda maior por investimentos de maior retorno. Isso significa que os poupadores podem precisar alocar mais recursos em ações em vez de títulos de renda fixa. Essa mudança pode transformar a forma como as pessoas se preparam financeiramente para a velhice.

O “Death Clock” também sugere mudanças no estilo de vida para ajudar a adiar a mortalidade, oferecendo uma contagem regressiva do tempo estimado restante. Para os usuários que pagam cerca de R$ 240 por ano, o aplicativo se torna uma ferramenta não apenas de previsão, mas também de motivação para uma vida mais saudável.

Com a crescente popularidade de aplicativos que utilizam inteligência artificial, é importante considerar como essas tecnologias podem moldar o futuro. A inclusão de IA em áreas como saúde e finanças pode trazer benefícios significativos, mas também levanta questões éticas e sociais que precisam ser discutidas.

O “Death Clock” é um exemplo de como a inteligência artificial pode impactar a vida das pessoas, oferecendo uma nova perspectiva sobre a longevidade e suas implicações. À medida que mais pessoas buscam entender e gerenciar sua saúde, a tecnologia continuará a desempenhar um papel crucial nesse processo.

Para saber mais sobre como a inteligência artificial está moldando o futuro, confira Descubra como a inteligência artificial pode impactar jogos futuros e Descubra como a transformação da IA no trabalho está mudando tudo.

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Via O Globo

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.