Um levantamento do Google Trends revelou um fato curioso: as buscas por “vender íris por criptomoeda” em São Paulo superaram as buscas por “vender carro” e “vender moto” nos últimos 14 dias. Isso mostra o interesse crescente dos paulistanos pelo projeto Worldcoin, que oferece criptomoedas em troca da imagem da íris.
A febre da venda de íris por criptomoeda em São Paulo
As pesquisas sobre “vender íris” dispararam 620% em São Paulo desde 7 de janeiro de 2025, com alta ainda maior na capital (540%). Este número surpreendeu, já que o setor de revendas de veículos, em alta segundo a B3, era esperado para liderar os trends. Empresas no Brasil enfrentam desafios financeiros que não tem paralelo com a promessa de dinheiro fácil da Worldcoin.
A Worldcoin, fundada pelo CEO da OpenAI, Sam Altman, visa criar um sistema de “validação de humanidade” (World ID), usando a biometria da íris. A proposta é identificar usuários digitais, evitando deepfakes. Entretanto, a criptomoeda Worldcoin, vinculada a este sistema, também está no centro da atenção. A promessa de receber entre R$ 300 e R$ 900 atrai muitos usuários.
Apesar da promessa atrativa, a simplicidade do termo “vender a íris” gera preocupações. Afinal, vender um dado biométrico tão pessoal levanta questões éticas e de segurança. Esse interesse gerou outras buscas relacionadas, como “o que é íris?”, “onde vender a íris?” e “quais são os riscos de vender a íris?”.
Entendendo o fenômeno da venda de íris por criptomoeda
A alta nas buscas reflete uma curiosidade sobre a tecnologia por trás da World ID e a oportunidade de ganhar dinheiro com a própria biometria. No entanto, a falta de clareza sobre os riscos e a própria natureza da proposta atraem um grande numero de perguntas online.
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O fato de São Paulo ser a única região do Brasil com pontos de escaneamento da íris para a World ID contribui para o foco das buscas na região. O apelo do dinheiro fácil, em contraste com a complexidade do mercado de veículos, explica o surpreendente resultado. Uber Moto em São Paulo também é um assunto em alta no estado.
A pesquisa do Google Trends destaca a influência da novidade e o interesse público em tecnologias emergentes, além das questões de privacidade e segurança envolvidas no uso de dados biométricos. O sucesso desse método de identificação ainda precisa ser comprovado, e os especialistas alertam sobre os riscos envolvidos.
O Google Trends mostrou que o interesse em vender íris por criptomoeda superou buscas sobre vendas de carros e motos em São Paulo. Essa tendência, impulsionada pelo projeto Worldcoin, gera debates sobre segurança e privacidade de dados biométricos. A promessa de dinheiro fácil também contribui para o aumento do interesse público.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via TechTudo