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- Um estudo do Bank of America mostra que iPhones fabricados nos EUA podem custar até 90% mais que os produzidos na China.
- O objetivo é alertar sobre os impactos financeiros de mudanças na produção dos iPhones para os consumidores.
- O aumento nos preços pode afetar diretamente o bolso dos consumidores e a competitividade da Apple no mercado.
- Alternativas como produção no Brasil ou na Índia são discutidas para mitigar os custos.
Já pensou em ter um iPhone “made in USA”? Parece tentador, mas a ideia pode pesar no seu bolso! Um estudo do Bank of America revelou que, se a produção dos iPhones fosse transferida para os Estados Unidos, o preço final do aparelho poderia disparar até 90%. Isso acontece por conta dos custos mais altos de mão de obra e da logística envolvida em trazer componentes da China. Entenda os detalhes!
Por que iPhones fabricados nos EUA ficariam tão caros?
Afinal, por que essa mudança de ares na fabricação do iPhone impactaria tanto no preço? A resposta está nos custos de produção. Nos Estados Unidos, os gastos com mão de obra são bem maiores em comparação com a China e a Índia, onde a produção dos iPhones é concentrada atualmente. Segundo o Bank of America, só a questão trabalhista já encareceria o iPhone em 25%.
Além disso, muitos componentes ainda são fabricados na China e, com as tarifas de importação entre os dois países, o custo final do iPhone fabricado nos EUA poderia aumentar em até 90%. É um choque e tanto no preço, não é mesmo?
Outro ponto importante é a infraestrutura. As fábricas da Foxconn na China, por exemplo, já estão super equipadas e automatizadas para produzir em larga escala. Para alcançar o mesmo nível nos EUA, seria preciso um investimento pesado e tempo, o que também impactaria no preço do smartphone.
Quais seriam as alternativas para a Apple?
Diante desse cenário, qual seria a saída para a Apple? Uma das opções seria negociar isenções fiscais para componentes e dispositivos semiacabados importados de outros países. Assim, a empresa poderia montar os iPhones nos EUA sem um aumento tão drástico nos custos.
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No entanto, essa solução não parece muito provável, principalmente devido às constantes mudanças nas políticas de tarifas. A Apple também poderia diversificar ainda mais sua produção, investindo em outros países como a Índia, que tem mais chances de negociar tarifas favoráveis.
E o Brasil nessa história? A Foxconn já faz a montagem final dos iPhones em Jundiaí, São Paulo. Com as tarifas de importação suspensas para produtos brasileiros, o país poderia ser uma alternativa interessante para aumentar a produção, substituindo nações com impostos mais altos.
Outra possibilidade seria a Apple absorver parte dos custos extras, diminuindo sua margem de lucro para evitar um aumento tão grande no preço final do iPhone. Até o momento, a empresa não se pronunciou oficialmente sobre o assunto, mas suas ações têm sofrido com as tensões comerciais.
iPhones fabricados nos EUA: O impacto das tarifas de Trump
As tarifas impostas pelo governo Trump tiveram um impacto significativo no setor de tecnologia. A China, em resposta, também implementou taxas sobre produtos dos EUA, gerando um clima de incerteza. Essa disputa chegou a colocar em risco a venda do TikTok, que parecia próxima de ser concretizada.
Para saber mais sobre as tarifas de Trump, você pode conferir esta matéria que explica como o “tarifaço” de Trump pode encarecer produtos de tecnologia no Brasil. É importante estar atento a esses fatores que podem afetar diretamente o seu bolso!
A Apple, por sua vez, tentou driblar as tarifas de Trump enviando iPhones da Índia em cinco aviões, como você pode conferir nesta notícia sobre a Apple enchendo 5 aviões com iPhones na Índia para escapar de tarifas de Trump.
Enquanto a situação não se resolve, a Apple deve esperar antes de decidir se transfere parte de sua produção para os EUA ou não. A empresa também pode apostar em outros países para a fabricação de seus aparelhos.
E por falar em lançamentos, a Apple recentemente apresentou o iPhone 16e, uma versão mais acessível da linha. Vale a pena conferir a opinião do TecMundo sobre o produto neste vídeo.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via TecMundo