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- O Irã protestou formalmente contra a França após comentários feitos durante o Festival de Cannes.
- O objetivo da notícia é informar sobre a reação diplomática do Irã às declarações francesas.
- O impacto pode afetar as relações diplomáticas entre os dois países e a percepção internacional sobre o regime iraniano.
- A premiação de um cineasta dissidente pode influenciar a liberdade de expressão no Irã.
O Irã protestou formalmente contra a França após comentários feitos durante o Festival de Cannes. A ação veio em resposta à declaração do governo francês, que considerou a vitória do cineasta dissidente Jafar Panahi como um ato de resistência contra o regime iraniano.
A agência de notícias Irna divulgou que o encarregado de negócios francês em Teerã foi convocado para tratar do assunto. As autoridades iranianas consideraram as observações francesas como “ofensivas” e “infundadas”.
Irã Reage a Comentários Franceses no Festival de Cannes
O governo iraniano não gostou nada da forma como a França se manifestou após a vitória de Jafar Panahi no Festival de Cannes. A reação veio em forma de protesto diplomático, com Teerã chamando o encarregado de negócios francês para dar explicações sobre o que foi dito.
A vitória de Panahi, um cineasta crítico ao regime dos aiatolás, foi vista pelo governo francês como um símbolo de resistência contra a opressão. Essa interpretação, no entanto, não foi bem recebida pelas autoridades iranianas.
A Palma de Ouro para Jafar Panahi
Jafar Panahi, de 64 anos, recebeu a Palma de Ouro pelo filme “Um Simples Acidente”, uma obra que critica o poder dos aiatolás. O filme foi rodado clandestinamente e narra a história de cinco iranianos que confrontam um homem que acreditam tê-los torturado na prisão.
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A premiação de Panahi gerou uma onda de reações. Jean-Noël Barrot, chefe da diplomacia francesa, usou a rede social X para expressar seu apoio ao cineasta e sua obra. “Em um gesto de resistência contra a opressão do regime iraniano, Jafar Panahi ganha uma Palma de Ouro que reacende a esperança de todos os lutadores pela liberdade em todo o mundo”, escreveu Barrot.
A resposta do Irã
A agência de notícias Irna informou que, após os comentários e acusações do ministro das Relações Exteriores da França, o encarregado de negócios em Teerã foi chamado ao ministério. O Irã também criticou o que chamou de “mau uso” do Festival de Cannes pelo governo francês para promover uma agenda política contra a República Islâmica.
Até o momento, nenhuma autoridade iraniana se manifestou sobre a premiação de Panahi. O cineasta já foi preso duas vezes: em 2010, por 86 dias, e entre 2022 e 2023, por quase sete meses. Os jornais reformistas Etemad, Shargh e Ham Mihan noticiaram a vitória de Panahi sem fazer comentários, enquanto a maioria dos outros veículos de comunicação ignorou a informação.
É interessante notar como diferentes países e regimes políticos reagem de maneiras distintas a eventos culturais e artísticos. No caso do Irã, a premiação de um cineasta dissidente em um festival internacional como o de Cannes desencadeou uma resposta diplomática imediata.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.