Irã considera desligar internet após ataques cibernéticos e roubo de criptomoedas

Irã avalia desconectar a internet após ataques cibernéticos e roubo de criptomoedas, afetando serviços e população. Saiba mais.
Atualizado há 9 horas atrás
Irã considera desligar internet após ataques cibernéticos e roubo de criptomoedas
Irã considera cortar a internet após ciberataques, afetando serviços e cidadãos. (Imagem/Reprodução: Tecmundo)
Resumo da notícia
    • O Irã registrou mais de 6,7 mil ataques DDoS, causando lentidão e interrupções na internet.
    • Você pode enfrentar dificuldades para acessar serviços online e bancários devido aos ataques.
    • O governo iraniano considera desconectar o país da internet, o que pode afetar a comunicação global.
    • Grupos hacktivistas atacaram bancos e corretoras de criptomoedas, com prejuízos milionários.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A guerra entre Israel e Irã ganhou um novo front no ambiente digital, com uma intensificação dos ataques cibernéticos ao Irã nos últimos dias. Desde domingo (15), o país registrou mais de 6,7 mil ataques DDoS, segundo a agência Fars, causando lentidão e interrupções no acesso à internet.

O governo iraniano chegou a considerar desconectar o país da rede global como medida de proteção. Enquanto isso, serviços bancários e até postos de gasolina foram afetados por ações de grupos hacktivistas.

Principais alvos dos ataques digitais

O banco estatal Sepah foi um dos alvos mais atingidos, com serviços online interrompidos na terça-feira (17). O grupo Predatory Sparrow, que atua há cinco anos contra o Irã, assumiu a autoria do ataque, alegando que a instituição financiava atividades terroristas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Rumores também circulam sobre um possível ataque à corretora de criptomoedas Nobitex, com suposto prejuízo de US$ 81 milhões. O grupo hacker prometeu liberar códigos-fonte e dados internos da plataforma em 24 horas.

Medidas extremas do governo iraniano

As autoridades locais recomendaram a população a deletar aplicativos como WhatsApp e Telegram, acusando-os de serem ferramentas de espionagem israelense. A Meta, dona do WhatsApp, negou qualquer uso indevido do aplicativo.

Leia também:

Operadoras de celular ficaram fora do ar temporariamente, e até serviços de VPN – usados para acessar plataformas bloqueadas no país – enfrentaram instabilidades. A situação lembra o aumento de ataques a infraestruturas digitais em outros conflitos recentes.

Do lado israelense, relatórios indicam um crescimento de 700% nos ciberataques desde a última quinta-feira (12), mostrando como a guerra se expandiu para o campo virtual. Ataques como esses reforçam a importância de sistemas robustos de segurança digital em tempos de conflito.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Via TecMundo

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.