Você sabia que janeiro de 2025 foi o mês mais quente da história? É isso mesmo! As temperaturas globais atingiram níveis alarmantes, superando as médias pré-industriais em 1,75 °C. E, acredite, a situação pode ficar ainda mais crítica. Vamos entender juntos o que está acontecendo e quais as possíveis consequências desse aquecimento global.
Janeiro de 2025: Um recorde preocupante
De acordo com o Serviço de Copernicus para Mudanças Climáticas, janeiro de 2025 registrou a maior temperatura média global já vista. Para você ter uma ideia, essa temperatura ultrapassou em 1,75 °C os níveis do período pré-industrial, época em que começamos a queimar combustíveis fósseis sem parar.
Os dados são tão impactantes que já superam o limite de 1,5 °C de aquecimento estabelecido pelo Acordo de Paris. E não para por aí: janeiro de 2025 foi o 18º mês seguido de aumento nas temperaturas, com uma média global de 13,23 °C e uma média de 20,78 °C na superfície do mar.
Além disso, janeiro de 2025 foi 0,9 °C mais quente que janeiro de 2024, ultrapassando os 1,6 °C considerados “seguros”. Cientistas alertam que cada pequena fração de grau acima de 1,5 °C aumenta a frequência e a intensidade de eventos climáticos extremos, como ondas de calor, chuvas torrenciais e secas severas.
As mudanças climáticas estão cada vez mais presentes no nosso dia a dia, impactando diretamente o clima no Brasil e no mundo. É fundamental estarmos atentos a essas questões e buscarmos soluções para mitigar os efeitos do aquecimento global.
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A Surpresa da La Niña
O que mais chamou a atenção dos pesquisadores do Copernicus é que essas temperaturas elevadas ocorreram durante o fenômeno da La Niña, que normalmente resfria as águas dos oceanos e, consequentemente, diminui a temperatura global. Ou seja, a situação poderia ser ainda pior sem a La Niña!
Julien Nicolas, cientista da organização, expressou sua surpresa: “É isso que torna tudo um pouco surpreendente: você não está vendo esse efeito de resfriamento, ou pelo menos uma frenagem temporária, na temperatura global que esperávamos ver”.
A principal suspeita é que a La Niña esteja perdendo força, gerando um efeito contrário ao esperado. Nicolas acredita que o fenômeno pode desaparecer até março, e as temperaturas continuarão subindo. Para entender melhor, os cientistas do Copernicus estão monitorando de perto os oceanos, que são os grandes reguladores do clima.
Afinal, por que os vulcões podem ser uma ameaça ao clima da Terra? A resposta está na emissão de gases e partículas que podem alterar a temperatura global e afetar os padrões climáticos.
O Alerta nos Oceanos
Stefan Rahmstorf, pesquisador da Universidade de Potsdam, destacou que esta é a primeira vez em 60 anos que as temperaturas registradas durante a La Niña foram superiores às de um El Niño anterior. “Isto é uma preocupação séria — nos últimos 60 anos, todos os 25 janeiros de La Niña foram mais frios do que os anos anteriores”, explicou Rahmstorf.
Os oceanos têm um papel crucial na regulação do clima, absorvendo calor e dióxido de carbono. O aumento das temperaturas nos oceanos pode ter consequências devastadoras para a vida marinha e para o clima global.
É importante lembrar que cada ação individual conta na luta contra o aquecimento global. Adotar práticas sustentáveis no dia a dia, como reduzir o consumo de energia, optar por transportes menos poluentes e apoiar iniciativas de preservação ambiental, pode fazer a diferença.
As mudanças climáticas são um desafio global que exige a colaboração de governos, empresas e cidadãos. Somente juntos podemos construir um futuro mais sustentável para o nosso planeta.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificado, mas escrito e revisado por um humano.
Via TecMundo