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- Janja, primeira-dama, tem sido alvo de ataques nas redes sociais desde a campanha eleitoral de 2022, com críticas intensificadas após declarações sobre o TikTok.
- O objetivo da notícia é mostrar como a oposição usa Janja para desgastar a imagem do presidente Lula.
- Os ataques podem influenciar negativamente a percepção pública sobre o governo e aumentar a polarização política no Brasil.
- A estratégia de defesa de Janja inclui ações legais e comunicação para reverter as narrativas negativas.
A primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, conhecida como Janja, tem sido alvo constante de ataques nas redes sociais e em grupos de mensagens desde a campanha eleitoral de 2022. Com a crescente exposição após a vitória de Lula, o escrutínio sobre suas ações e falas se intensificou, transformando-a em alvo da oposição. Esses ataques, marcados por ódio e desinformação, visam desgastar a imagem do presidente Lula.
Janja no centro das críticas online
O monitoramento em tempo real da Palver, que acompanha mais de 100 mil grupos públicos de WhatsApp e Telegram, registrou um pico de menções a Janja em meados de maio. Esse aumento ocorreu após a primeira-dama expressar sua opinião sobre os impactos sociais do TikTok no Brasil durante um encontro com o presidente chinês, Xi Jinping.
Essa participação gerou críticas, com acusações de quebra de protocolo e constrangimento na reunião, apesar da defesa de Lula, que negou qualquer irregularidade e defendeu a postura de sua esposa. Nas redes sociais, a oposição aproveitou o episódio para intensificar os ataques contra Janja.
Vídeos questionando o papel da primeira-dama circularam em grupos de direita no WhatsApp, argumentando que, por não ter sido eleita, ela não teria poder de representação junto a autoridades estrangeiras. Outras postagens a acusavam de priorizar o ego e a vaidade em detrimento dos interesses nacionais.
A defesa de Lula à sua esposa também foi explorada pela oposição. O presidente afirmou que Janja não é uma “cidadã de segunda classe”, uma fala que, juntamente com declarações sobre a ida de Janja à França após uma viagem oficial ao Japão, gerou acusações de que ele estaria ofendendo as donas de casa brasileiras.
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Outro ponto central nas narrativas contra Janja é o questionamento dos gastos com suas viagens. A oposição a criticou por ter viajado seis dias antes da visita oficial à Rússia, divulgando informações falsas sobre um suposto carregamento de 200 malas contendo dinheiro desviado do INSS. Essa mesma narrativa já havia sido utilizada durante a viagem da comitiva brasileira ao funeral do Papa Francisco.
A estratégia da oposição e o uso de reconhecimento facial
A plataforma da Palver identificou que as imagens de Janja compartilhadas, mesmo sem menção ao seu nome, carregam um tom ofensivo. Os ataques à honra e dignidade se misturam com acusações de desvio de dinheiro público, alimentando narrativas negativas sobre a primeira-dama.
Em entrevista ao podcast da Folha, “Se ela não sabe, quem sabe?”, Janja criticou Michelle Bolsonaro ao ser questionada sobre levar um maquiador em suas viagens. Contudo, nas redes, a repercussão maior veio de uma declaração sobre o modelo de regulamentação de redes sociais na China, utilizada por grupos de direita para acusá-la de querer censurar as redes.
Estratégias de defesa para Janja
Para Felipe Bailez e Luis Fakhouri, editores da coluna “Encaminhado com Frequência”, a oposição tem uma estratégia digital bem definida. Eles usam as falas e ações de Janja para disseminar ódio, misoginia e desinformação nas redes sociais. Para neutralizar esses ataques, Janja precisará recorrer a meios legais para se defender da desinformação, além de desenvolver uma estratégia de redes sociais para transformar as menções negativas em positivas.
Para exercer protagonismo e imprimir sua identidade na função de primeira-dama, Janja precisa de uma abordagem multifacetada, que envolva tanto a defesa legal quanto a comunicação estratégica. Afinal, o objetivo final da oposição é claro: usar a imagem de Janja para desgastar o governo Lula. É importante lembrar que, em meio a essas discussões, existem ferramentas que podem ajudar a proteger contra ameaças virtuais, garantindo mais segurança no ambiente digital.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Folha de S.Paulo