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- O Japão testa seu sistema naval armado com canhão eletromagnético no navio JS Asuka.
- Se você se interessa por inovações militares, esse projeto representa avanços na defesa do país.
- Isso pode impactar a segurança nacional e a proteção contra ameaças aéreas e marítimas.
- O projeto segue uma tendência militar global, por outros países que buscam tecnologias similares.
O Japão segue em frente com o desenvolvimento de seu primeiro sistema naval armado que utiliza um canhão eletromagnético. As autoridades militares japonesas visitaram o navio que opera o protótipo mais moderno dessa tecnologia, e as imagens divulgadas mostram o progresso do projeto, que visa fortalecer as defesas marítimas do país.
As Forças de Autodefesa Marítima do Japão, lideradas pelo almirante Saito, realizaram uma inspeção no navio de testes JS Asuka, que tem sido fundamental nos experimentos com a arma. Fotos divulgadas no perfil oficial do órgão no X (antigo Twitter) mostram a arma instalada no convés em diferentes ângulos.
Embora o perfil não tenha fornecido detalhes sobre o propósito da visita ou o status atual do desenvolvimento do equipamento, este é o registro mais recente do canhão eletromagnético em meses. Atualmente, o projeto está em fase de aprimoramento para otimizar seu desempenho geral, quase uma década após o início do planejamento.
Como funciona o sistema de defesa japonês? O programa de desenvolvimento do canhão eletromagnético do Japão teve início em meados da década de 2010. Naquela época, a divisão de Aquisição, Tecnologia e Logística (ATLA) do Ministério da Defesa local estabeleceu o plano como uma de suas prioridades.
A intenção é que essa arma seja utilizada não para fins ofensivos, mas como um sistema de defesa. O canhão seria capaz de disparar projéteis contra outros artefatos explosivos ou armados não tripulados, como mísseis e drones.
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O primeiro teste prático do canhão foi realizado em outubro de 2023, com imagens divulgadas pelo governo. China, Rússia e Coreia do Norte também estão conduzindo experimentos semelhantes com essa tecnologia, que, no caso japonês, é instalada em uma embarcação posicionada no litoral do território.
Atualmente utilizado nos experimentos, o navio JS Asuka está em operação desde 1995 e é a embarcação militar usada para validar armamentos e sistemas de defesa do Japão. Se você se interessa por inovações militares, veja também como os desenvolvedores de Hell Let Loose Apresentam Hunger em Trailer de Gameplay.
Entenda o Canhão Eletromagnético do Japão
Um canhão eletromagnético (railgun) é diferente de uma arma a laser. Ele dispara projéteis de metal, com a diferença para a arma laser estando no mecanismo que impulsiona o material. Em vez de explosão de pólvora, o canhão eletromagnético utiliza uma carga elétrica de alta potência que gera um campo magnético.
Ao atirar dessa forma, a bala percorre um trilho em velocidades acima de outros equipamentos similares. O canhão do JS Asuka pesa cerca de 8 toneladas e tem um cano de 6 metros de comprimento. Ele é capaz de disparar projéteis metálicos com calibre de 40 mm, atualmente com uma capacidade de 120 disparos por cartucho.
A velocidade atingida nos últimos testes divulgados é a Mach 6.5, seis vezes e meia a velocidade do som e algo em torno de 8.020 km/h. O alcance atual dos disparos, porém, é de no máximo 200 km.
Esses canhões representam uma mudança significativa em relação às armas tradicionais, oferecendo uma defesa mais rápida e eficiente contra ameaças aéreas e marítimas. Além disso, a capacidade de atingir altas velocidades e longas distâncias torna essa tecnologia uma ferramenta valiosa para a proteção do território japonês.
O desenvolvimento contínuo e os testes práticos são passos importantes para a implementação efetiva do canhão eletromagnético como parte integrante da estratégia de segurança do Japão, o que pode trazer uma nova forma de defesa contra ameaças como drones.
A busca por inovação e a implementação de tecnologias avançadas como o canhão eletromagnético demonstram o compromisso contínuo do Japão com a segurança e a defesa de seu território, adaptando-se constantemente às novas ameaças e desafios.
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