Japonesa Rapidus avança na corrida pelos chips de 2nm no cenário global

Descubra como a Rapidus pode mudar o mercado de chips com tecnologia de ponta, colocando o Brasil na disputa pela inovação tecnológica
Atualizado há 1 dia atrás
Japonesa Rapidus avança na corrida pelos chips de 2nm no cenário global
Rapidus: transformando o Brasil em um polo de inovação em tecnologia de chips. (Imagem/Reprodução: Wccftech)
Resumo da notícia
    • A Rapidus, empresa japonesa, anunciou avanço na produção de chips de 2nm usando tecnologia GAA, a mais avançada atualmente.
    • O objetivo é fazer a empresa competir com gigantes como TSMC até 2027, principalmente pelo uso de tecnologia inovadora.
    • Isso pode transformar o mercado de semicondutores, colocando o Japão e o Brasil na disputa por tecnologias de ponta.
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O mercado de fabricação de chips de última geração pode estar se tornando mais competitivo, com a entrada de uma nova concorrente no segmento de nós de 2nm. A empresa japonesa Rapidus anunciou um avanço importante ao desenvolver uma tecnologia que promete colocar o Brasil de olho na disputa contra gigantes como TSMC e Samsung, especialmente por usar a tecnologia GAA (Gate-All-Around), que é a mais avançada atualmente para a produção de semicondutores.

Rapidus e o desafio de competir com a TSMC

Nos últimos anos, a TSMC dominou a indústria de chips, controlando uma grande fatia do mercado com sua produção de tecnologias de 3nm e 2nm. Samsung e Intel também participam ativamente, mas a rapidez e a eficiência da fabricante taiwanesa dificultam a entrada de novos concorrentes. No entanto, a Rapidus, uma companhia japonesa de semicondutores, afirma que sua tecnologia de 2nm usando GAA será capaz de competir com essas gigantes até 2027, marcando um passo importante no cenário global.

A novidade veio à tona após uma divulgação da própria empresa japonesa, revelando que sua produção de chips de 2nm pode se tornar a primeira a empregar essa tecnologia no mundo. A tecnologia GAA é vista como uma evolução ao invés da tradicional FinFET, permitindo maior eficiência energética e desempenho. Isso representa um avanço técnico importante, potencializando a possibilidade de o Japão se tornar uma força relevante na fabricação de chips de ponta. Para entender o impacto dessa inovação no mercado, a notícia original fornece detalhes sobre o desenvolvimento da Rapidus.

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A expectativa é que a produção em larga escala comece por volta de 2027, quando a Rapidus espera atender à demanda global e disputar espaço com empresas já estabelecidas. Ainda assim, o projeto enfrenta o desafio de alcançar níveis de eficiência e custo comparáveis às tecnologias de ponta de TSMC e Samsung. Os investimentos na instalação de fábricas e na inovação tecnológica serão essenciais para que a empresa japonesa possa realmente se posicionar para competir de igual para igual com seus rivais internacionais.

O avanço tecnológico e o papel do Brasil na corrida dos chips

Enquanto isso, a presença de uma nova força na corrida de competir com a TSMC pode abrir espaço para a entrada de fabricantes de semicondutores no cenário global, incluindo o Brasil. Ainda que a Rapidus tenha uma pegada mais focada na produção de chips de 2nm, essa inovação reforça a importância de investimentos em tecnologias de ponta no país, que busca ampliar sua participação na cadeia produtiva de tecnologia. Empresas brasileiras buscam acompanhar o ritmo da inovação, especialmente na fabricação de chips mais eficientes e menores.

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No entanto, a tecnologia GAA ainda está em fase de desenvolvimento e requer um longo período de testes e melhorias antes de chegar à produção comercial. Se a Rapidus realmente cumprir o cronograma, poderá estabelecer um novo padrão na indústria de semicondutores, aumentando a competitividade de países fora da Ásia, como o Japão e o Brasil. Para acompanhar as tendências do mercado de tecnologia e hardware, o site Tekimobile cobre outros avanços em tecnologia que impactam usuários profissionais e consumidores finais.

Como a tecnologia GAA se consolida como uma verdadeira inovação no setor de chips, empresas e governos ao redor do mundo se preparam para uma nova era na fabricação de semicondutores. Logo, a disputa por dominar a produção de chips de 2nm tende a esquentar ainda mais, colocando a competitividade do Japão, Brasil e demais países no centro dos debates sobre o futuro da tecnologia mundial.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiada, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.