▲
- Jeff Bezos começou usando um iPhone que foi hackeado em 2018, levando a uma mudança de preferência por Android.
- Ele já teve celulares de diversas marcas, incluindo BlackBerry, Samsung e Apple, ao longo dos anos.
- Após o ataque digital, Bezos passou a usar smartphones com maior controle e personalização, como modelos Pixel ou Galaxy S mais recentes.
- O incidente reforçou a importância de privacidade e segurança digital para figuras públicas, influenciando suas escolhas de aparelhos.
Desde que seu aparelho foi alvo de um ataque cibernético em 2018, Jeff Bezos, o fundador da Amazon, tem sido discreto sobre qual celular de Jeff Bezos usa. Naquela época, o bilionário utilizava um iPhone, que foi hackeado. Há indícios de que, após o incidente, ele teria optado por modelos com sistema operacional Android.
A Jornada do Celular de Jeff Bezos: De BlackBerry a Android
Não há confirmação sobre a marca exata do smartphone que o bilionário prefere atualmente, entre os que rodam Android. Contudo, sabe-se que Jeff Bezos já teve telefones de diversas fabricantes ao longo dos anos. Jared Ficklin, um designer que trabalhou no projeto do Fire Phone, o smartphone da Amazon, já deu detalhes sobre isso.
Ficklin mencionou em uma entrevista de 2021 que Bezos era um grande entusiasta do BlackBerry durante o desenvolvimento do celular da Amazon. Naquele período, assim como muitos outros executivos, ele via uma grande vantagem no teclado físico que os aparelhos da marca ofereciam, facilitando a comunicação e a produtividade no dia a dia.
Com a crescente popularização dos smartphones de tela sensível ao toque, a era dos celulares BlackBerry começou a declinar. Diante dessa mudança no mercado, o empresário começou a experimentar outras opções disponíveis. Ele buscou dispositivos que pudessem oferecer a mesma eficiência, mas com as novas tecnologias que surgiam.
Em 2014, em uma conversa com o The New York Times, Bezos revelou que utilizava um aparelho da Samsung antes de adotar o Fire Phone. Ele não especificou o modelo, mas, se fosse um dos aparelhos de ponta da época, poderia ter sido um Galaxy S3, Galaxy S4 ou Galaxy S5, lançados pela empresa sul-coreana nesse período.
Leia também:
Com o lançamento do Amazon Fire Phone em 2014, o dispositivo passou a ser o principal usado por Bezos. Ele destacava as melhorias na experiência do usuário e o recurso de rolagem automática da tela como diferenciais do aparelho, que buscava inovar na interação com o sistema.
Apesar do entusiasmo inicial, o celular da Amazon teve uma vida curta no mercado, sendo descontinuado apenas um ano após seu lançamento. Essa situação fez com que Bezos precisasse mudar de aparelho mais uma vez, adaptando-se às dinâmicas rápidas do setor de tecnologia.
A escolha seguinte do empresário foi um iPhone X, da Apple. Este aparelho foi o utilizado por ele até o incidente de invasão em 2018, que o levou a repensar suas opções de segurança e privacidade em dispositivos móveis, influenciando futuras escolhas.
Após o incidente de 2018, o fundador da empresa aeroespacial Blue Origin voltou a usar o sistema Android. Embora o modelo exato que ele possui atualmente não seja conhecido, especula-se que possa ser um aparelho da linha Pixel, do Google, ou um celular da série Galaxy S mais recente. Essa mudança reflete uma possível preferência por maior controle e customização, característica presente nas atualizações do Android.
Independentemente do smartphone que utiliza, Jeff Bezos geralmente evita mexer no aparelho antes de tomar café da manhã. Essa rotina foi compartilhada pela jornalista Lauren Sanchez, com quem o bilionário está se casando em Veneza, Itália. Além disso, ele deixou de usar o WhatsApp, substituindo-o pelo Signal como seu principal aplicativo de mensagens instantâneas, uma escolha que pode estar ligada à privacidade.
Ataque Cibernético e Suas Ramificações
Os problemas de segurança de Jeff Bezos começaram após ele receber um vídeo pelo WhatsApp. A mensagem foi enviada da conta do príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, com quem o empresário mantinha contato na plataforma. Essa interação foi o ponto de partida para a invasão que se seguiu.
Uma análise forense posterior indicou que a mensagem continha um arquivo malicioso. Esse malware, agindo diretamente no iPhone de Bezos, teria coletado uma quantidade significativa de dados do aparelho ao longo dos meses seguintes ao recebimento do vídeo. A discrição sobre o uso do celular se tornou ainda mais importante para ele.
A invasão foi descoberta quando mensagens privadas do magnata da tecnologia começaram a vazar publicamente. Essas mensagens revelaram um relacionamento extraconjugal, expondo detalhes de sua vida pessoal e levando a uma investigação mais aprofundada sobre a origem do ataque.
O caso de Bezos chegou a ser associado à infecção de celulares pelo spyware Pegasus, desenvolvido pelo NSO Group. O empresário foi considerado uma das possíveis vítimas de espionagem. Este tipo de software é conhecido por sua capacidade de monitorar dispositivos sem que o usuário perceba.
De acordo com informações do The Guardian, Jeff Bezos teria se tornado alvo da espionagem devido à cobertura do The Washington Post. O jornal, de propriedade de Bezos, estava publicando artigos relacionados ao assassinato do jornalista Jamal Khashoggi, ocorrido em 2018. Khashoggi era conhecido por suas críticas à repressão de Mohammed bin Salman a ativistas e intelectuais do país.
As autoridades sauditas, por sua vez, negaram qualquer envolvimento com o ataque ao celular do empresário. A situação gerou grande repercussão internacional, destacando a complexidade e os riscos de segurança digital para figuras públicas de alto perfil.
A experiência com a invasão de seu smartphone certamente moldou a abordagem de Jeff Bezos em relação à segurança digital. Eventos como esse reforçam a necessidade de vigilância constante e atualização em um mundo cada vez mais conectado, onde a privacidade pode ser um desafio contínuo para todos.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.