▲
- Um juiz rejeitou uma ação sobre os direitos de distribuição do filme Superman.
- Se você aguarda a estreia do filme, fique atento às implicações legais envolvidas.
- A decisão pode impactar a distribuição do filme em todo o mundo.
- A briga judicial sobre Superman já dura décadas e continua gerando incertezas.
A disputa pelos direitos de distribuição de Superman continua nos tribunais. Um juiz rejeitou uma ação judicial que questionava o direito da Warner Bros. de distribuir o filme Superman de James Gunn em dez países, incluindo Reino Unido e Irlanda. A ação foi movida em janeiro por Mark Peary, sobrinho do co-criador de Superman, Joe Schuster, que alegava que os direitos autorais do personagem nesses territórios deveriam retornar ao espólio de Schuster.
Decisão Judicial sobre os Direitos de distribuição de Superman
O juiz distrital dos EUA, Jesse Furman, decidiu em 24 de abril que o tribunal não tem jurisdição para tratar dos direitos do espólio sob leis estrangeiras. “O Tribunal conclui que carece de jurisdição sobre o assunto neste caso; o caso, portanto, deve ser rejeitado e é”, escreveu ele.
Após a rejeição, Peary abriu um processo quase idêntico no tribunal estadual de Nova York em 25 de abril. A ação busca uma liminar que pode interromper o lançamento de Superman, que está programado para chegar aos cinemas em 11 de julho. Será que essa briga judicial vai afetar a estreia mundial do novo Superman de James Gunn?
A disputa pelos direitos autorais de Superman se arrasta por décadas, desde que Schuster e Jerome Siegel criaram o personagem e venderam os direitos por US$ 130 em 1938. Em 2013, o Tribunal de Apelações do 9º Circuito rejeitou a alegação do espólio de Shuster de que ainda detinha os direitos autorais, constatando que a irmã de Shuster havia cedido todos os direitos após a morte de Shuster em 1992.
O processo de Peary argumenta que essa decisão resolveu a questão dos direitos autorais para sempre em relação aos Estados Unidos, mas deixou a questão dos direitos autorais estrangeiros em aberto. Como o lançamento do filme está cada vez mais próximo, a probabilidade de que este processo consiga impedir seu lançamento continua a diminuir.
Leia também:
Histórico da Batalha pelos Direitos Autorais
A longa batalha pelos direitos de Superman começou logo após sua criação. Joe Shuster e Jerome Siegel venderam os direitos do personagem por uma quantia considerada irrisória, dando início a décadas de disputas legais. Em 2013, uma decisão judicial nos Estados Unidos pareceu encerrar a questão, mas a discussão sobre os direitos internacionais permaneceu.
O atual processo movido por Mark Peary, sobrinho de Joe Shuster, busca reverter essa situação, questionando a validade da cessão de direitos em outros países. No entanto, a recente decisão judicial nos EUA representa um revés para os planos do espólio de Shuster.
Apesar dessa derrota, Peary não desistiu e apresentou uma nova ação em Nova York, buscando uma liminar que impeça o lançamento do filme. Resta saber se essa nova estratégia terá sucesso e qual será o impacto nos planos da Warner Bros.
Implicações Legais e o Futuro do Filme
A decisão do juiz Furman ressalta a complexidade das leis de direitos autorais em diferentes jurisdições. A corte americana entendeu que não tem o poder de legislar sobre os direitos do espólio de Schuster em outros países, como Reino Unido e Irlanda.
O novo processo em Nova York representa uma tentativa de contornar essa limitação, buscando uma decisão que possa impactar o lançamento do filme nesses territórios. No entanto, muitos especialistas acreditam que as chances de sucesso dessa ação são pequenas, especialmente com a proximidade da data de estreia.
A Warner Bros. segue confiante no lançamento de Superman, mas a incerteza jurídica paira sobre o filme. Caso a liminar seja concedida, a distribuição internacional do filme pode ser comprometida, afetando sua arrecadação e alcance global. Para não perder nada, acompanhe as principais notícias da semana de 21 a 25 de abril e fique por dentro de tudo.
Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Segunda: Via Digital Trends