Justiça dos EUA pede 20 anos de prisão para CEO da Celsius, Alex Mashinsky

Alex Mashinsky, CEO da Celsius, é processado por fraudes que lesaram investidores e pediu uma pena severa. Confira os detalhes.
Justiça dos EUA pede 20 anos de prisão para CEO da Celsius, Alex Mashinsky
Alex Mashinsky, CEO da Celsius, enfrentou processo por fraudes contra investidores. (Imagem/Reprodução: Cryptonews)
Resumo da notícia
    • O Departamento de Justiça dos EUA busca 20 anos de prisão para Alex Mashinsky por fraude.
    • Se você é investidor, saiba que o caso pode afetar a confiança no mercado de criptomoedas.
    • A sentença poderá impactar o futuro da Celsius e suas operações na indústria de criptomoedas.
    • Mais de 200 declarações de vítimas foram apresentadas ao tribunal, reforçando a gravidade da situação.
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O Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) está buscando uma sentença para CEO da Celsius, Alex Mashinsky, de 20 anos de prisão. Ele é acusado de orquestrar uma “campanha de mentiras e negociações fraudulentas” que lesou milhares de investidores. A plataforma de empréstimos de criptomoedas Celsius declarou falência após o escândalo.

Em um memorando de sentença, os procuradores federais pediram ao tribunal que impusesse a pena máxima. Eles alegam que Mashinsky teve um papel central em um esquema que impediu os clientes de acessarem cerca de US$ 4,7 bilhões em criptomoedas. A Celsius congelou os saques em junho de 2022.

O DOJ descreveu a fraude como deliberada e calculada, e não como resultado de um erro de julgamento ou azar do mercado.

Mashinsky Admitiu Fraude de US$ 550 milhões e Desvio de US$ 48 milhões, Afirma o DOJ

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De acordo com documentos judiciais, Mashinsky admitiu em dezembro de 2024 que liderou atividades fraudulentas que causaram perdas de mais de US$ 550 milhões. Ele também teria embolsado pelo menos US$ 48 milhões em ganhos pessoais.

Os procuradores enfatizaram que as ações de Mashinsky não foram acidentais, mas sim “esforços intencionais para enganar e roubar”. O objetivo era aumentar sua própria fortuna às custas de investidores de varejo.

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Em 2021, no auge de sua operação, a Celsius alegava gerenciar mais de US$ 20 bilhões em ativos de criptomoedas. A empresa se promovia como uma alternativa segura e lucrativa aos bancos tradicionais.

No entanto, o DOJ revelou que, nos bastidores, a empresa se envolveu em práticas de empréstimo arriscadas, fez negociações especulativas e usou fundos de clientes para manipular o preço de seu token CEL.

Afinal, você sabe o que são meme coins? Elas podem parecer inofensivas, mas seu valor é altamente volátil e especulativo.

Venda de Tokens e Falência

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Apesar de garantir aos usuários que estava mantendo seus tokens CEL, Mashinsky vendeu mais de US$ 48 milhões em tokens a preços inflacionados. A Celsius pediu concordata em julho de 2022, deixando cerca de US$ 4,7 bilhões em ativos de usuários bloqueados na plataforma.

O DOJ argumenta que a sentença de Mashinsky deve refletir o dano significativo causado aos investidores e servir como um impedimento para má conduta semelhante no setor de criptomoedas.

Para quem acompanha o mundo das criptomoedas, é importante estar sempre atento às notícias e desenvolvimentos do mercado. Se você se interessa por esse universo, confira também como a Câmara dos Representantes dos EUA realiza audiências sobre inovação em criptomoedas.

Vítimas da Celsius Exigem Sentença para CEO da Celsius Severa para Mashinsky

Na semana passada, investidores de todo o mundo pediram a um juiz federal que impusesse a pena máxima a Mashinsky por seu papel no colapso da empresa em 2022. Mais de 200 declarações de impacto das vítimas foram submetidas ao tribunal, com a maioria exigindo uma punição severa. As vítimas alegam ruína financeira, angústia emocional e sonhos destruídos.

Um investidor comparou Mashinsky a Bernie Madoff e pediu uma sentença de prisão perpétua, culpando-o por levar algumas vítimas ao suicídio. Enquanto sua equipe jurídica solicitou uma sentença de pouco mais de um ano, os oficiais de condicional recomendaram 15 anos.

O pedido por uma sentença dura ocorre em meio a uma flexibilização mais ampla na fiscalização de criptomoedas sob o governo Trump, que recentemente perdoou várias figuras de alto perfil do setor.

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Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.