A denúncia contra pirataria LaLiga ganhou destaque na mídia internacional. A LaLiga, responsável pelo campeonato espanhol de futebol, entrou com uma queixa formal no Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR) contra grandes empresas de tecnologia, acusando-as de facilitar a transmissão pirata de jogos online.
A Denúncia contra Pirataria LaLiga e as Empresas de Tecnologia
No documento, a LaLiga alega que a disseminação da fraude audiovisual é facilitada por empresas como Google, a rede social x (antigo Twitter) e a Cloudfare. A acusação principal é de que essas empresas não estão tomando medidas suficientes para impedir a pirataria, prejudicando assim os direitos autorais dos jogos. A LaLiga argumenta que essas empresas fornecem recursos essenciais para o funcionamento de sites e aplicativos ilegais, incluindo anonimização, redes de distribuição de conteúdo (CDN), hospedagem e indexação de sites ilegais, além de links para conteúdo pirata em seus mecanismos de busca e plataformas.
Segundo a LaLiga, essas empresas são consideradas “facilitadoras essenciais no contínuo crescimento da pirataria ao longo de 2024“. O USTR irá analisar o caso para determinar se as empresas serão obrigadas a tomar medidas contra a pirataria. Até o momento, nenhuma das empresas citadas se pronunciou sobre a denúncia.
A LaLiga já havia feito reclamações em relação à falta de ações por parte do Google para combater a pirataria. Em petições anteriores, a entidade solicitou a remoção de aplicativos e sites piratas da loja de aplicativos do Android e dos resultados de busca do Google. A entidade também pleiteia um mecanismo de desindexação global para remover completamente sites e domínios relacionados à pirataria.
Além disso, a LaLiga propõe a inclusão de países como o Reino Unido e a Alemanha na lista de países com sérias falhas na proteção da propriedade intelectual. Essa inclusão é justificada pela grande quantidade de serviços de transmissão ilegal hospedados nessa região. A ação da LaLiga se soma a esforços globais contra a pirataria de conteúdo esportivo, e serve como mais um exemplo dos desafios que cercam a proteção de direitos autorais no ambiente digital, principalmente com o constante aprimoramento da tecnologia. A segurança em redes 5G, por exemplo, apresenta desafios similares, especialmente com o avanço da inteligência artificial.
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Ações Globais contra a Pirataria
Diversas entidades ao redor do mundo estão engajadas em combater a pirataria de conteúdo. No Brasil, a Anatel busca projetos para melhorar o bloqueio de transmissões ilegais, incluindo esportes, filmes e séries, assim como o combate a softwares maliciosos que burlam sistemas de segurança, como o recente caso de um aplicativo que permitia o acesso não autorizado ao Windows 11.
A Anatel tem desativado sinais irregulares de TV box e fechado sites piratas. Já o Japão está explorando o uso de inteligência artificial (IA) para detectar e remover conteúdo ilegal de forma mais eficiente. Essa tecnologia também tem sido utilizada para o combate à pirataria de animes e mangás, demonstrando a complexidade e a necessidade de soluções inovadoras na guerra contra a pirataria.
A crescente sofisticação das tecnologias utilizadas para distribuir conteúdo ilegal exige uma resposta igualmente inovadora por parte dos detentores de direitos autorais. A Apple, por exemplo, já demonstrou preocupação com a pirataria de aplicativos, inclusive com conteúdos para adultos. As ações globais contra a pirataria demonstram a importância de uma cooperação internacional para proteger a propriedade intelectual e combater o crime digital.
A luta contra a pirataria de conteúdo é um desafio constante e exige colaboração entre diferentes setores, incluindo governos, empresas de tecnologia e detentores de direitos. O caso da LaLiga destaca a complexidade dessa problemática e a necessidade de soluções inovadoras para enfrentar a disseminação de conteúdo ilegal. A utilização de IA, como visto no exemplo da nova função de “pesquisa profunda” do ChatGPT, também representa uma possibilidade de apoio nas investigações e combate à pirataria.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via TecMundo
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