▲
- A LG anunciou sua saída do mercado de celulares em abril de 2021, após o lançamento do LG Wing.
- O LG Wing apresentou inovações com suas duas telas, mas não conseguiu competir no mercado.
- A saída da LG afetou o setor, concentrando a concorrência nas mãos de Samsung e Motorola.
- A demissão em massa de trabalhadores e o fechamento de fábricas impactaram a economia local.
A LG deixou o mercado de celulares em abril de 2021, após acumular um prejuízo de US$ 4,1 bilhões em 15 trimestres. Mas qual foi o último celular da LG? Qual foi o último grande lançamento da marca que realmente marcou sua presença no mercado? Vamos relembrar o último smartphone da LG e o contexto de sua saída do mercado.
O LG V50, lançado em 2019, é o que geralmente vem à mente dos usuários. Ele vendeu 100 mil unidades logo de cara na Coreia do Sul. O V50 representou a entrada da LG na era do 5G e a expectativa de retomar um papel de destaque, já que a empresa possuía diversas patentes de quinta geração.
Além disso, o V50 foi um dos primeiros smartphones com essa tecnologia a ser oferecido por operadoras como a EE no Reino Unido e a Telstra na Austrália. Mas, surpreendentemente, esse não foi o último celular lançado pela LG.
Na verdade, o último smartphone da LG foi o LG Wing, apresentado em setembro de 2020 em Seul, na Coreia do Sul. Esse aparelho inovador contava com duas telas em formato de “T” e fazia parte do projeto de inovação da empresa, o Explorer Project. O LG Wing seguiu a linha de outros modelos inovadores da LG, como os celulares modulares e aqueles com bateria e tela curva.
O Wing oferecia dois modos de uso: o básico, com o celular na vertical, e o modo swivel, que exibia a tela principal de 6,8 polegadas na vertical e uma segunda tela de 3,9 polegadas na horizontal. Além disso, suas configurações eram bastante avançadas, mesmo para os padrões atuais.
Leia também:
Equipado com a plataforma móvel gamer Qualcomm Snapdragon 765G 5G e o modem 5G Snapdragon X52, o LG Wing possuía 8 GB de RAM e opções de 128 ou 256 GB de armazenamento. Para fotos, contava com uma câmera pop-up frontal de 32 MP e um conjunto traseiro de três câmeras com 64, 13 e 12 MP. Vale destacar que foi o primeiro celular a incluir um sensor Gimbal, que proporcionava maior estabilidade na captura de imagens.
Apesar dos rumores sobre a possível saída da LG do mercado de celulares, que ganharam força em janeiro de 2021, a empresa fez um último esforço e levou o Wing para a CES nos Estados Unidos. No entanto, apenas três meses depois, a LG anunciou sua saída do mercado móvel, prometendo que seus smartphones receberiam três atualizações de Android após a data da compra.
O fim da LG no mercado de celulares, oficializado em 5 de abril de 2021, não se resume à imagem de seu último smartphone inovador. A saída da empresa deixou um vazio no mercado, resultando em demissões e fechamento de fábricas, como a unidade em Taubaté, a 132 quilômetros de São Paulo. Além disso, a decisão da LG permitiu que suas principais concorrentes, Samsung e Motorola, expandissem ainda mais seu domínio no mercado brasileiro.
A chegada de fabricantes chinesas como Xiaomi, Honor, Oppo e realme nos últimos anos não trouxe o aumento da competição e a redução de preços esperados. Os preços dos smartphones continuam altos, conforme avaliação do IDC em 2024. Esse cenário contribuiu para o crescimento do mercado cinza, que deve dobrar de tamanho este ano no Brasil, segundo a Abinee com o apoio da IDC. Para saber mais sobre o mercado, você pode conferir informações sobre a Argentina limita espectro de operadoras para 5G.
O Impacto da Saída da LG no Mercado de Celulares
A saída da LG do mercado de celulares gerou diversas mudanças e impactos significativos no cenário tecnológico e econômico. A ausência de uma grande competidora como a LG abriu espaço para outras marcas consolidarem suas posições, enquanto o mercado de trabalho e a produção local também sentiram os efeitos dessa decisão.
Com a saída da LG, o mercado brasileiro de smartphones se viu mais concentrado nas mãos de Samsung e Motorola. Essas duas empresas, que já detinham uma fatia considerável do mercado, puderam expandir ainda mais suas operações e aumentar sua participação. A menor concorrência pode impactar a inovação e os preços dos produtos, como foi citado anteriormente.
Além disso, a decisão da LG de encerrar sua divisão de celulares teve um impacto direto no mercado de trabalho. O fechamento de fábricas, como a unidade em Taubaté, resultou em demissões em massa, afetando a vida de muitos trabalhadores e suas famílias. A perda desses empregos representou um duro golpe para a economia local e para o setor de tecnologia no Brasil.
Outro ponto importante é que a saída da LG também afetou a produção de celulares no Brasil. Com a fábrica de Taubaté fechada, a capacidade de produção local diminuiu, o que pode ter levado a um aumento da dependência de importações e a um impacto na balança comercial do país. A perda de uma grande produtora como a LG pode desestabilizar o setor e dificultar o desenvolvimento de novas tecnologias e produtos no Brasil.
Para complementar a situação do mercado, é interessante acompanhar como outras empresas estão se movimentando, como a Samsung encerra produção de chips HBM2E com avanço da China.
LG Wing: Inovação e Desafios de um Último Lançamento
O LG Wing representou uma tentativa ousada da LG de inovar e se destacar em um mercado cada vez mais competitivo. Com seu design diferenciado e recursos avançados, o Wing chamou a atenção de muitos consumidores e especialistas, mas também enfrentou desafios que podem ter contribuído para o fim da divisão de celulares da LG.
Uma das principais características do LG Wing era seu design inovador, com duas telas que se moviam em um formato de “T”. Essa solução permitia aos usuários realizar diversas tarefas simultaneamente, como assistir a vídeos enquanto navegavam na internet ou utilizavam aplicativos de mensagens. O design diferenciado do Wing o destacava dos demais smartphones do mercado, mas também o tornava mais complexo e caro de produzir.
Apesar de sua inovação, o LG Wing também enfrentou alguns desafios. Seu preço elevado, devido à complexidade de seu design e produção, pode ter afastado alguns consumidores. Além disso, a tela giratória e o formato incomum do aparelho podem ter gerado preocupações em relação à durabilidade e resistência.
Outro fator que pode ter contribuído para o fracasso do LG Wing foi a forte concorrência no mercado de smartphones. Com diversas marcas oferecendo produtos com recursos e preços variados, a LG teve dificuldades para se destacar e conquistar uma fatia significativa do mercado. A empresa também enfrentou desafios em relação à sua estratégia de marketing e distribuição, o que pode ter limitado o alcance do LG Wing.
A inovação do LG Wing pode ser comparada a outras tentativas de empresas no mercado, como a Antena Starlink Mini chega ao Brasil com preço e detalhes de compra.
A saída da LG do mercado de celulares não é apenas o fim de uma marca, mas também um lembrete da importância da inovação, da adaptação e da competitividade no mundo da tecnologia. O último celular da LG, o Wing, ficará na memória como um símbolo de uma empresa que ousou desafiar os limites e buscar novas soluções, mesmo diante de um cenário desafiador.
Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Segunda: Via Mobile Time