Ligações químicas mais fortes: comparação entre iônicas e covalentes

Ligações químicas mais fortes: iônicas ou covalentes? Descubra qual tipo de ligação é mais forte e entenda as diferenças entre elas. Saiba mais!
Atualizado há 15 horas
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Qual tipo de ligações químicas mais fortes existem? A resposta, como veremos, não é tão simples quanto parece. Existem diferentes tipos de ligações químicas, cada uma com suas próprias propriedades e forças de ligação.

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Entendendo as Ligações Químicas Mais Fortes: Iônicas x Covalentes

Em química, a busca pela estabilidade atômica é fundamental. Átomos, com seus núcleos de prótons e nêutrons e eletrosferas de elétrons, tendem a se ligar para alcançar uma configuração eletrônica mais estável. Isso acontece principalmente pela doação ou compartilhamento de elétrons, formando as ligações químicas. Essas ligações resultam nas diversas substâncias, líquidas, sólidas ou gasosas, que compõem o universo.

Uma regra importante, embora com exceções, é a Regra do Octeto, proposta por Gilbert Newton Lewis. Ela sugere que a maioria dos elementos busca ter oito elétrons em sua camada de valência (a camada mais externa) para atingir estabilidade, semelhante à configuração dos gases nobres. Existem exceções, como o Berílio, Lítio, Alumínio, e outros, que podem ter estabilidade com um número diferente de elétrons em sua camada de valência. O Hidrogênio e o Hélio, por exemplo, seguem a Regra do Dueto, buscando apenas dois elétrons em sua camada.

Lewis, conhecido por suas contribuições sobre ácidos e bases, observou que a estabilidade eletrônica, semelhante à dos gases nobres, era um fator crucial na reatividade dos elementos. Os gases nobres, grupo 18 da Tabela Periódica, são conhecidos por sua estabilidade e baixa reatividade. Para alcançar essa estabilidade, átomos de outros elementos formam ligações químicas.

Para atingir estabilidade, elementos com menos elétrons na camada de valência realizam o compartilhamento ou doação de elétrons, formando diferentes tipos de ligações.

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Ligação Covalente

A ligação covalente ocorre principalmente entre elementos não metálicos, por meio do compartilhamento de elétrons. Imagine como se os átomos estivessem “dividindo” elétrons. Não há alteração na distribuição eletrônica dos elementos envolvidos, e eles geralmente têm eletronegatividade semelhante. As ligações covalentes podem ser simples, duplas ou triplas, dependendo do número de pares de elétrons compartilhados.

Compostos formados por ligações covalentes não são sempre solúveis em água e, geralmente, são maus condutores de eletricidade, com exceção do grafite. Eles costumam ser maleáveis e relativamente resistentes. A força da ligação covalente pode variar dependendo do tipo de átomos e da quantidade de elétrons compartilhados.

Ligação Iônica

Em contraste com a ligação covalente, a ligação iônica se caracteriza pela doação de elétrons entre elementos metálicos e não metálicos. Há uma mudança na distribuição eletrônica, pois um elemento doa elétrons para outro, resultando em íons com cargas opostas. Essa diferença de eletronegatividade entre os elementos é fundamental para a formação da ligação. A força da ligação reside na atração eletrostática entre os íons com cargas opostas.

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Compostos iônicos costumam ser solúveis em água e bons condutores de eletricidade, devido ao movimento dos íons. Eles também apresentam altos pontos de fusão e ebulição, devido à forte atração entre os íons. Apesar dessa força, as estruturas cristalinas formadas podem ser frágeis, pois forças externas podem causar rearranjos, levando à repulsão entre íons de mesma carga.

Comparando as Ligações Químicas Mais Fortes: Qual a Mais Forte?

A questão de qual ligação química é mais forte – iônica ou covalente – não possui uma resposta simples. A força da ligação depende de diversos fatores, incluindo a eletronegatividade dos átomos envolvidos, a distância entre os núcleos e o tipo de ligação (simples, dupla ou tripla). Em termos de energia de ligação, geralmente as ligações iônicas são consideradas mais fortes, devido à natureza eletrostática da força entre íons.

No entanto, a força também pode ser avaliada em termos de solubilidade, ponto de fusão, ou outras propriedades. Ligações covalentes, por exemplo, podem ser extremamente fortes em algumas moléculas, demonstrando alta estabilidade e resistência a diversos fatores. A força das ligações é essencial para a estrutura e funcionamento de diversos materiais.

Em suma, tanto as ligações iônicas quanto as covalentes são importantes para a formação da matéria. A “melhor” depende do contexto e das propriedades que são consideradas mais importantes em cada situação.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via TecMundo

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.