Limite de carga de 80% no iPhone 16 Pro Max: Um ano de análise

Um experimento de um ano com o iPhone 16 Pro Max investigou o efeito do limite de carga do iPhone em 80% na vida útil da bateria. O teste, que durou um ano inteiro, buscou entender se essa restrição realmente ajuda a manter a capacidade máxima da bateria, oferecendo dados para quem busca otimizar a saúde do seu aparelho e evitar a degradação ao longo do tempo.

A ideia de limitar a carga da bateria do celular não é nova. Muitos usuários e especialistas em tecnologia sugerem que manter a bateria entre 20% e 80% de carga pode diminuir o estresse químico, prolongando sua vida útil. Esta prática visa reduzir a exposição da bateria a ciclos de alta e baixa voltagem.

Desde setembro de 2024, um iPhone 16 Pro Max foi utilizado com o limite de carga em 80% ativado, sem exceções. O objetivo era observar o desempenho da bateria sob essa condição rigorosa por um período de doze meses.

Atualmente, a capacidade máxima da bateria deste iPhone 16 Pro Max está em 94%. Ele acumulou 299 ciclos de carga até o momento da análise. Este dado oferece um ponto de comparação importante para outros usuários que também monitoram a saúde de suas baterias.

O Impacto do Limite de Carga do iPhone na Saúde da Bateria

No teste anterior, realizado com um iPhone 15, o aparelho frequentemente operava com a bateria abaixo de 20%. Alguns comentários sugeriram que descarregar a bateria a níveis muito baixos pode impactar negativamente sua capacidade máxima ao longo do tempo.

Com essa preocupação em mente, a estratégia para o iPhone 16 Pro Max foi diferente. Tentou-se manter a bateria na faixa de 20% a 80% na maior parte do tempo. Embora nem sempre fosse possível, a maioria das cargas ocorreu dentro dessa janela ideal.

Mesmo com a aplicação do limite de 80%, a capacidade de 94% da bateria parece estar na média. Curiosamente, o iPhone 15 Pro Max, submetido ao mesmo teste no ano anterior, também registrou 94% de capacidade após doze meses de uso com o limite de carga ativo. Isso sugere que o impacto pode não ser tão significativo quanto se esperava no curto prazo.

O aparelho foi carregado utilizando uma combinação de MagSafe e carregamento USB-C. Durante o carregamento com MagSafe, especialmente com carregadores portáteis, o iPhone 16 Pro Max apresentou aquecimento, o que é um fator conhecido por influenciar a degradação da bateria.

A necessidade de evitar que a bateria caísse abaixo de 20% levou a um uso mais frequente do carregamento sem fio quando fora de casa. Isso levanta a questão se o calor gerado pelo carregamento MagSafe pode ter neutralizado parte dos benefícios do limite de carga.

Manter o limite de 80% de carga revelou ser um tanto inconveniente no dia a dia. Embora fosse gerenciável em casa, em situações onde a câmera ou o GPS eram muito utilizados fora de casa, a autonomia de 80% da bateria muitas vezes não era suficiente para o período desejado.

Desafios e Resultados do Experimento

É importante mencionar que, ocasionalmente, o iPhone carrega até 100% para realizar calibrações de bateria. Esses dias, em que a capacidade total estava disponível, eram momentos de alívio bem-vindos para o usuário, oferecendo 20% extras de bateria de forma inesperada.

A divisão entre o carregamento MagSafe e o carregamento rápido via USB-C foi de aproximadamente 50/50. A maioria das cargas ocorreu em ambientes fechados, com temperatura em torno de 22 graus Celsius. Contudo, houve momentos em que o carregamento com bateria portátil aconteceu em condições externas mais quentes.

Um iPhone 15 Pro Max, usado para testes de software, serve como um comparativo de longo prazo. Após dois anos, sua capacidade de bateria é de 88%, uma redução em relação aos 94% registrados em setembro de 2024. Este aparelho tem 352 ciclos de carga e também foi mantido com o limite de 80%.

Nos últimos meses do teste, a bateria do iPhone 16 Pro Max ainda estava em cerca de 98% há alguns meses, o que inicialmente sugeria um impacto mais positivo do limite de carga. No entanto, uma queda considerável foi observada conforme o período de um ano se aproximava de setembro. Há uma semana, a capacidade estava em 95%, caindo para os atuais 94%.

Com dois anos de dados coletados utilizando o limite de carga de 80% para o iPhone, a percepção é que o esforço talvez não tenha valido a pena. Para comparação, um colega de trabalho que possui um iPhone 16 Pro Max, mas sem qualquer limite de carga, tem uma bateria com 96% de capacidade e 308 ciclos de carga. Este dado reforça a ideia de que o benefício a curto prazo pode ser marginal.

A teoria de que um limite de 80% pode melhorar a saúde da bateria a longo prazo ainda pode ser válida, mas os resultados após um ano não são muito animadores. Talvez, um limite de 90% ou 95% pudesse oferecer um equilíbrio mais sensato entre a longevidade da bateria e a conveniência de uso diário.

Para continuar a pesquisa, foi realizado um upgrade para um iPhone 17 Pro Max. Este novo aparelho já teve seu limite de carga definido para 80% para um novo teste de doze meses. Há interesse em observar como a bateria de maior capacidade deste modelo e a mudança para o material de alumínio na sua construção, uma das novidades do iOS 26, podem influenciar os resultados.

A durabilidade dos dispositivos móveis é um tema constante de debate. No caso do iPhone 17 Pro, é sabido que a área da câmera é mais suscetível a arranhões, mas o restante do aparelho mantém boa resistência. Essas características físicas também podem ter um papel indireto na percepção da longevidade geral do aparelho.

Considerando o desempenho de outros dispositivos com carregamento rápido e a constante evolução da tecnologia de baterias, a busca por uma solução ideal para a manutenção da saúde da bateria do iPhone continua sendo um tópico relevante e de interesse para muitos usuários.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Via MacRumors.com