É verdade que o LinkedIn está apostando alto em vídeos? Sim! A plataforma está turbinando suas ferramentas e métricas para criadores de conteúdo. Uma novidade é que agora dá para acompanhar o **tempo médio de visualização LinkedIn** dos seus vídeos. Essa atualização faz parte de um pacote de novidades, como busca aprimorada e vídeos verticais em tela cheia, tudo para melhorar a experiência de quem cria conteúdo na rede.
O objetivo é dar mais informações aos criadores, mas também há um impacto para as marcas, já que o engajamento pode influenciar o valor de patrocínios. No entanto, alguns criadores reclamam que a nova métrica não é tão acessível quanto deveria, dificultando a comparação entre vídeos.
Métricas de vídeo no LinkedIn: O que você precisa saber
O LinkedIn define um “vídeo view” como dois segundos contínuos de reprodução com pelo menos 50% do vídeo visível na tela, seguindo o padrão do Media Rating Council. A plataforma considera vídeos curtos aqueles com menos de dois minutos, embora essa não seja uma regra rígida.
Criadores de vídeo no LinkedIn relataram um **tempo médio de visualização LinkedIn** de aproximadamente 15 segundos, superando outras plataformas. Um criador, Terry Rice, obteve 5,3 segundos no TikTok, contra 20 e 22 segundos no Instagram e LinkedIn, respectivamente.
Por enquanto, o LinkedIn oferece três métricas: visualizações, tempo total de exibição e tempo médio de exibição. A novidade do tempo médio de visualização LinkedIn é interessante para os criadores, pois ajuda a mostrar o alcance e o engajamento para potenciais patrocinadores.
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Tempo médio de visualização LinkedIn: Benefício para criadores e marcas
Afinal, por que o LinkedIn está de olho nessas métricas que os criadores usam para ganhar dinheiro? Gyanda Sachdeva, VP de produto do LinkedIn, explica que o foco é dar mais informações aos criadores, mas reconhece que a novidade também interessa aos profissionais de marketing.
“Isso pode impactar o quanto as marcas estão dispostas a pagar a um criador”, diz Terry Rice. “Eles podem alcançar 500 mil pessoas com um vídeo, mas se o tempo médio de visualização for de 3 segundos, a mensagem não está sendo transmitida de forma eficaz.”
Um dos maiores desafios do LinkedIn é equilibrar o conteúdo de quem você segue com vídeos relevantes de outros criadores. O algoritmo prioriza o conteúdo de sua rede, mas aumenta a quantidade de conteúdo de fora à medida que você assiste mais vídeos.
Acessibilidade e algoritmo: Desafios e oportunidades
Apesar do apoio à iniciativa de vídeos do LinkedIn, alguns criadores reclamam da dificuldade de acessar o **tempo médio de visualização LinkedIn**. Para ver a métrica, é preciso clicar na página de análise de cada vídeo, o que dificulta a comparação entre eles.
“Alguém como eu, que teve milhões de impressões e muitas horas de visualização, queria uma ferramenta como essa”, disse Gigi Robinson, criadora de vídeos no LinkedIn. “Mas se não é facilmente acessível, qual é o sentido?”
O LinkedIn divulgou algumas dicas para criadores de vídeo, mas não revela muito sobre o que seu algoritmo prioriza, como o impacto da duração do vídeo ou do horário de publicação.
Um ponto interessante do algoritmo do LinkedIn é que ele tende a mostrar novamente conteúdos antigos, algo que não acontece em outras plataformas. Segundo Sachdeva, isso garante que as pessoas não percam conteúdos relevantes de suas redes, já que muitos vídeos são úteis por muito tempo.
O diferencial do LinkedIn: Dados demográficos
Além das métricas de vídeo tradicionais, o LinkedIn destaca a importância de sua base de usuários profissionais. A plataforma permite que os criadores vejam dados demográficos sobre quem visualiza seus conteúdos, como localização e cargo.
“Quando temos os dados agregados, podemos dividi-los por local e cargo, e isso é super útil para criadores de conteúdo profissional saberem se estão alcançando o público certo ou não”, disse Sachdeva. “O público é muito diferente, e o que os criadores consideram um sinal, em termos de ROI, tende a ser diferente por causa disso.”
O LinkedIn ainda é uma plataforma experimental para vídeos, mas a empresa acredita que mais criadores virão para ter contato direto com profissionais de marketing, investidores e outros tomadores de decisão.
Sam Saideman, criador de conteúdo no LinkedIn e CEO da agência de marketing de influência Innovo, cita o caso de um criador de conteúdo de marketing que ficou satisfeito ao descobrir que muitos de seus espectadores eram fundadores de empresas ou CEOs. Para Saideman, o vídeo faz sentido no LinkedIn para quem busca desenvolver reconhecimento, posicionamento, liderança de pensamento ou conversão de vendas. Falando em vendas, não deixe de conferir as últimas ofertas de TV Super Bowl, com descontos de até R$ 630 em modelos da Samsung, LG e Sony.
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Via Digiday