A loja recém-lançada do ChatGPT, que conta com diferentes versões personalizadas da inteligência artificial (IA), já é um sucesso. No entanto, a popularidade de uma das variantes do chatbot é controversa.
De acordo com o Quartz, chatbots que simulam namoradas virtuais “inundaram” o serviço da OpenAI dias depois do lançamento. Uma busca por “girlfriend” resulta em diversas IAs programadas para serem um par romântico por conversas de texto.
Pesquisas feitas no ambiente digital resultam em chatbots que prometem uma companheira atenciosa, romântica e que conhece a fundo o usuário.
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Os nomes variam: há robôs já batizados com um nome, como Judy ou Scarlett, enquanto outros são chamados pela função, como “Namorada Virtual” e “Namorada de Linguagem Global”. Aparentemente, versões masculinas de robôs de relacionamento são mais raras no serviço.
Durante o papo, é possível interagir ao digitar mensagens ou então utilizar questões pré-programadas. Exemplos prontos de um dos chatbots incluem perguntas como “Qual a sua ideia de uma noite divertida?” ou “Qual é o seu segredo mais profundo?” para começar uma conversa.
Namoradas virtuais no ChatGPT são ilegais?
De acordo com o Quartz, apesar da aparente popularidade, as namoradas virtuais criadas a partir de uma versão personalizada do ChatGPT ferem as diretrizes da OpenAI. Em outras palavras, elas são proibidas e nem sequer deveriam estar no catálogo da loja.
Segundo as regras da plataforma, é proibido lançar robôs “dedicados a cultivar um relacionamento romântico” na plataforma.
Entretanto, a moderação da companhia ainda parece insuficiente para retirar todos esses chatbots do ar. Pesquisas feitas dias depois da matéria original indicam que vários foram de fato banidos, enquanto outros permanecem disponíveis.
Além disso, os criadores dos chatbots personalizados já buscaram frmas de burlar a proibição. Alguns métodos envolvem a troca do termo “namorada” para outra palavra em inglês, como “sweetheart”, o que ajuda a IA a escapar do filtro da OpenAI.