Lula defende uso responsável da IA para evitar concentração de poder

Lula reforça a necessidade de uma inteligência artificial acessível, democrática e regulada para benefício de todos.
Atualizado há 4 dias atrás
Lula defende uso responsável da IA para evitar concentração de poder
Lula destaca a importância de uma IA acessível e regulada para todos. (Imagem/Reprodução: Tecmundo)
Resumo da notícia
    • O documento do BRICS orienta o desenvolvimento de IA de forma justa, inclusiva e acessível entre os países.
    • Lula destacou a importância de democratizar a IA e evitar concentração de poder na mão de poucos.
    • O texto aponta que a cooperação internacional e a regulação de mercado são essenciais para o avanço sustentável da tecnologia.
    • Preocupa-se com a privacidade, direitos autorais, vieses algorítmicos e desinformação na produção de conteúdo por IA.
    • A iniciativa busca ampliar o acesso à infraestrutura digital e promover um desenvolvimento responsável da IA.
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O grupo BRICS, reunido na 17ª Cúpula, assinou um importante documento sobre inteligência artificial (IA). Este texto estabelece pedidos, orientações e diretrizes para o uso dessas tecnologias, focando em um desenvolvimento que seja justo e acessível para todos os países. A iniciativa busca impulsionar a cooperação e o crescimento econômico do bloco.

O documento geral defende que a inteligência artificial deve ser utilizada de forma justa, equitativa, inclusiva e acessível. Ele também leva em conta os riscos que a indústria de IA pode gerar, além de várias preocupações urgentes que precisam de atenção. Os países do BRICS veem a discussão sobre essas políticas como uma chance única para o desenvolvimento de economias inteiras.

Apesar de não criar um projeto formal, a ideia é que essa declaração estimule novos projetos e parcerias entre os membros do bloco. É um passo para alinhar as visões e ações sobre a tecnologia que molda o futuro.

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Durante o evento do BRICS, o presidente Lula defendeu a democratização da IA e criticou quando a tecnologia fica centralizada entre poucos. Ele expressou preocupação com a concentração dessa tecnologia em poucas mãos. “O desenvolvimento da Inteligência Artificial não pode se tornar privilégio de poucos países ou instrumento de manipulação na mão de bilionários”, afirmou.

Ele também destacou que não é possível avançar sem a participação do setor privado e das organizações da sociedade civil. Lula mencionou a ideia de um estudo para criar cabos submarinos entre os países do BRICS. Segundo ele, isso aumentaria a velocidade, a segurança e a soberania na troca de dados.

Leia também:

A Declaração da 17ª Cúpula do IA do BRICS

O documento do BRICS, que trata sobre a inteligência artificial, reconhece tanto os benefícios quanto os desafios que a IA pode trazer. Ele aponta que os objetivos propostos podem ser alcançados. Para isso, é preciso um esforço global coletivo para definir critérios, como a governança de IA com valores compartilhados. Além disso, busca-se garantir colaboração e acesso amplo e inclusivo aos sistemas.

Vamos aos principais pontos levantados:

  • O grupo BRICS quer o desenvolvimento em código aberto e a cooperação científica e tecnológica internacional para ferramentas de IA. Isso ajuda a diminuir barreiras regionais no setor e permite uma colaboração melhor em segurança, otimização e acesso a essa tecnologia.
  • O texto destaca a ONU como um pilar essencial para assegurar uma estrutura internacional inclusiva e representativa. A meta é evitar que países em desenvolvimento ou regiões menos favorecidas fiquem de fora desses projetos. Para isso, é preciso formar uma rede de atores importantes, incluindo o setor privado e organizações da sociedade civil, técnicas e acadêmicas. A realidade dos agentes de IA na prática empresarial é um exemplo de como a colaboração pode impulsionar o avanço tecnológico.
  • É necessário regular o mercado e incentivar uma concorrência justa. Os países precisam de leis próprias ou acordos internacionais para evitar práticas abusivas de mercado. Analistas sugerem cautela na compra de GPUs AMD para IA no mercado atual, o que ressalta a importância de um mercado regulado.
  • Na questão da regulamentação, o BRICS pede um equilíbrio entre direitos de propriedade, transparência e responsabilidade. O objetivo é evitar infrações de direitos autorais, extração abusiva de dados e violação da privacidade. Tudo isso sem uma remuneração justa ou autorização clara dos usuários.
  • Para tornar a IA disponível para todos, a carta indica que as nações precisam de uma infraestrutura robusta, conectividade significativa e inclusão digital. Além disso, é vital garantir a sustentabilidade ambiental. Compreender os desafios no armazenamento de dados para IA na nuvem e no edge é crucial para fortalecer essa infraestrutura.
  • No que diz respeito aos empregos, os países devem proteger os direitos e o bem-estar de todos os trabalhadores. Especialmente aqueles que serão diretamente impactados pela chegada da IA. É fundamental também garantir a adaptação de setores que serão modificados por esses sistemas inteligentes.
  • O texto solicita a criação de ferramentas eficientes para identificar e diminuir erros e vieses algorítmicos negativos. A preocupação é maior quando esses vieses são direcionados contra minorias.
  • Preocupado com a produção de conteúdos artificiais como texto, áudio e vídeo, o BRICS sugere o desenvolvimento de ferramentas para sinalizar rapidamente a desinformação e a informação falsa. Isso inclui também a promoção da alfabetização digital e o desenvolvimento de habilidades críticas nas pessoas. Para combater a desinformação, a Avast lança novas ferramentas de IA para proteção contra golpes online, mostrando a necessidade de soluções avançadas.

A iniciativa do BRICS demonstra uma busca por um futuro onde a inteligência artificial beneficie a todos, sem deixar ninguém para trás. As discussões e diretrizes apontam para uma colaboração internacional contínua. O objetivo é moldar o desenvolvimento tecnológico de forma responsável e inclusiva.

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Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.