Manipulação de BIOS e suas implicações na segurança de software

Exploramos como fabricantes manipulavam BIOS para burlar licenças de softwares, influenciando a segurança e distribuição de softwares atuais
Atualizado há 9 horas atrás
Manipulação de BIOS e suas implicações na segurança de software
Fabricantes alteravam BIOS, impactando segurança e licenciamento de softwares modernos. (Imagem/Reprodução: Neowin)
Resumo da notícia
    • Fabricantes de PCs manipulavam BIOS para disfarçar copyright strings e obter versões completas de softwares de teste.
    • Você pode estar usando um sistema que já passou por essas manipulações na história da tecnologia.
    • A prática impactou a receita de desenvolvedores e a segurança do sistema operacional.
    • Essa história mostra a evolução das estratégias de proteção de softwares e sistemas de licenciamento.
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A recente revelação de um engenheiro da Microsoft trouxe à luz um detalhe curioso do passado tecnológico. Fabricantes de PCs teriam usado uma estratégia engenhosa para contornar processos de licenciamento de software. A história envolve a manipulação de informações cruciais diretamente no BIOS dos computadores.

Um engenheiro da Microsoft compartilhou uma anedota interessante sobre como os fabricantes de equipamentos originais, conhecidos como OEMs, costumavam enganar os processos de licenciamento. Essa prática visava obter edições completas de programas que, de outra forma, seriam apenas versões de teste.

A técnica envolvia a ofuscação, ou seja, esconder ou disfarçar, as copyright strings. Essas são sequências de caracteres que identificam a propriedade e os direitos autorais de um software. Elas eram manipuladas diretamente no BIOS dos computadores.

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O BIOS (Sistema Básico de Entrada/Saída) é um tipo de firmware essencial, que reside na placa-mãe. Ele é fundamental para o processo de inicialização de qualquer PC. Sua principal função é estabelecer a primeira comunicação entre o hardware e o sistema operacional, garantindo que tudo comece a funcionar como deveria.

A alteração dessas strings permitia que as máquinas “enganassem” o sistema de verificação de licença. Desse modo, as edições de teste dos softwares eram reconhecidas como versões completas. Isso acontecia sem a necessidade de uma aquisição de licença plena por parte do OEM, gerando uma espécie de software gratuito para os fabricantes. Se você quer saber mais sobre essas práticas, confira as táticas de fabricantes de PCs ao modificar BIOS para acesso a softwares gratuitos.

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Esta estratégia sublinha uma fase da indústria onde as verificações de licenciamento eram, talvez, menos robustas. Fabricantes buscavam maneiras de otimizar custos ao pré-instalar sistemas e softwares. Isso levanta questões sobre a integridade da distribuição de software na época.

A anedota serve como um lembrete de como o ecossistema de software e hardware evoluiu. As práticas de licenciamento de hoje são bem mais complexas e seguras. A busca por sistemas modernos e protegidos é contínua. Por exemplo, a Microsoft recomenda atualização para Windows 11 antes do fim do suporte ao Windows 10.

A ofuscação dos BIOS copyright strings era uma tática que explorava brechas. Ela mostra a inventividade usada para contornar as regras de licenciamento. Isso impactava diretamente a receita dos desenvolvedores de software, incluindo a própria Microsoft. A empresa, aliás, já demonstrou flexibilidade, como quando ofereceu um ano extra de atualizações gratuitas para Windows 10, buscando manter a base de usuários atualizada.

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Casos como esse ressaltam a importância de sistemas de segurança robustos. A evolução da tecnologia trouxe melhorias significativas na forma como as licenças são gerenciadas. Isso ajuda a proteger tanto os desenvolvedores quanto os usuários finais, garantindo um mercado mais justo. No cenário atual, a liderança da TSMC no mercado global de chips mantém sua posição, o que demonstra a complexidade e a competição no setor de hardware.

A história da manipulação de BIOS copyright strings é um capítulo interessante na relação entre desenvolvedores de software e fabricantes de hardware. Ela ilustra os desafios enfrentados para garantir a conformidade e a distribuição justa de licenças em um mercado em constante transformação. A indústria busca constantemente novos mecanismos de proteção e autenticidade para softwares e sistemas operacionais.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.
Via Neowin

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.