A aposta em tecnologias 2G e 3G pode parecer uma alternativa econômica, mas será que vale a pena? André Martins, CEO da NLT Telecom, alerta para os riscos dessa escolha, já que essas redes estão com os dias contados. As operadoras planejam desativá-las para otimizar o uso do espectro, e quem insistir nessa tecnologia pode ter sérios problemas.
Empresas que usam rastreadores veiculares ou máquinas de pagamento (POS) com 2G estão cientes do risco, pois o desligamento do 2G foi avisado há anos. Quem compra equipamentos 2G hoje está correndo sérios riscos, segundo Martins.
## A Escolha Mercadológica e os Riscos do Desligamento do 2G
Martins, durante o Fórum de Operadoras Inovadoras, evento organizado pela Mobile Time e Teletime, afirmou que a escolha pelo 2G é mais uma questão de mercado do que tecnológica. Se o foco é reduzir custos, a empresa pode optar por dispositivos mais baratos, mas corre o risco de enfrentar problemas.
Manter equipamentos com 2G e 3G pode ser um tiro no pé, alerta Martins. Essas empresas já enfrentam dificuldades de conexão, principalmente em áreas que passaram pelo RAN Sharing da parceria entre Vivo e TIM, que desativou parte das antenas 2G e 3G.
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Paulo Spacca, presidente da Abinc, também reforça que o desligamento do 2G e 3G é irreversível. Empresas que ainda investem nessas tecnologias precisam migrar para padrões mais modernos, como 4G e 5G, ou correm o risco de perder espaço no mercado.
A Anatel não homologa mais equipamentos 2G e 3G, o que impacta principalmente o setor de rastreamento. Trocar de tecnologia pode parecer caro, mas é uma realidade inevitável. A tendência é que os novos dispositivos já saiam de fábrica com eSIM, como os caminhões.
## Anatel e o Futuro do Desligamento do 2G
Apesar do cenário, Spacca acredita que a Anatel não fará um desligamento do 2G abrupto até 2028, prazo previsto para o fim das tecnologias legadas. A agência deve focar em ações para alertar o mercado sobre a necessidade de preparação, como já fez ao suspender a homologação de dispositivos 2G e 3G.
O mercado brasileiro está sempre mudando. Um exemplo é o lançamento da FLW, uma nova operadora virtual. É importante ficar de olho nessas novidades.
Apesar dos alertas, muitas empresas ainda resistem à mudança, buscando alternativas mais em conta. Será que vale a pena arriscar a conectividade e a competitividade no mercado por uma economia imediata? Essa é a pergunta que cada empresa precisa responder.
A decisão de manter ou migrar para tecnologias mais recentes é complexa e envolve diversos fatores. É crucial que as empresas avaliem os riscos e benefícios de cada opção antes de tomar uma decisão que pode impactar seu futuro. Além disso, o uso da tecnologia não é a solução para tudo: o que importa é como você a usa.
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