Maratone a série de fantasia “A Descoberta das Bruxas” na Netflix

"A Descoberta das Bruxas" é uma série que mistura romance e mistério, ideal para quem busca escapismo na Netflix.
Atualizado há 4 horas
Maratone a série de fantasia "A Descoberta das Bruxas" na Netflix
Mistério e romance se entrelaçam na mágica viagem de "A Descoberta das Bruxas". (Imagem/Reprodução: Revistabula)
Resumo da notícia
    • A série “A Descoberta das Bruxas” acompanha Diana Bishop, uma acadêmica que descobre um livro mágico.
    • Se você gosta de histórias com elementos sobrenaturais, pode gostar dessa combinação de magia e mistério.
    • O enredo apresenta conflitos entre bruxas e vampiros, mantendo os espectadores intrigados.
    • A produção promete uma jornada visual interessante, apesar de alguns pontos fracos na narrativa.
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Procurando uma série de ficção na Netflix para maratonar e escapar da realidade? “A Descoberta das Bruxas” pode ser a escolha ideal. A trama, que mistura fantasia, romance e mistério, acompanha Diana Bishop, uma acadêmica que descobre um livro mágico e, com ele, um mundo de segredos ancestrais envolvendo bruxas, vampiros e outras criaturas.

A série promete envolver o espectador em um universo cheio de simbolismos e reviravoltas, mas será que ela entrega tudo o que promete? Vamos explorar os pontos altos e baixos dessa produção para você decidir se vale a pena embarcar nessa aventura.

Mistério e Erudição: A Premissa Cativante de A Descoberta das Bruxas

Imagine-se em uma biblioteca antiga, rodeado por livros empoeirados que guardam segredos de séculos. É nesse cenário que Diana Bishop, sem querer, abre as portas para um mundo de magia e conflitos. A premissa de “A Descoberta das Bruxas” é simples, mas poderosa: uma mistura de conhecimento, mistério e elementos sobrenaturais que logo de cara chama a atenção.

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Diana, que é uma estudiosa e também uma bruxa que não quer usar seus poderes, se vê no meio de uma disputa entre diferentes seres mágicos por um livro perdido, o manuscrito Ashmole 782. A série equilibra bem o suspense e a curiosidade, criando uma atmosfera que te prende do início ao fim. Tudo indica que essa não é apenas mais uma história de fantasia, mas algo com potencial para ser muito maior.

A primeira temporada da série é construída com bastante atenção aos detalhes, o que aumenta o mistério. Cada personagem parece esconder algo, e os cenários de Oxford e Veneza são usados de forma inteligente, mostrando que os lugares podem ser tão importantes quanto as falas. Diana é o centro de tudo, sendo ao mesmo tempo uma ameaça e uma solução, uma presa e uma caçadora. Personagens como Peter Knox e Satu adicionam ainda mais camadas de segredo, criando a sensação de que a qualquer momento tudo pode desmoronar. A tensão é bem controlada, e os conflitos se desenvolvem de maneira que mantém o interesse do público, sem soluções fáceis.

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A partir da segunda temporada, a história muda um pouco de foco. Em vez de seguir com os enigmas e as tramas secretas, a série começa a se concentrar no romance entre Diana e Matthew, um vampiro com um passado complicado. O que era para ser um relacionamento cheio de perigos se transforma em um romance quase idealizado, o que acaba diminuindo a força dos conflitos. As cenas de amor se repetem e o tom dramático se torna constante, substituindo a curiosidade intelectual do começo por uma série de declarações de amor intensas, mas que não trazem grandes mudanças para a história.

A Transformação de Diana e a Perda de Profundidade

Um dos problemas da série é a forma como a protagonista, Diana, evolui. De uma hora para outra, ela passa de uma pesquisadora cética e confusa para uma líder poderosa e influente, o que não faz muito sentido dentro da história. Em pouco tempo, ela se torna uma bruxa poderosa, uma esposa exemplar e uma líder política, sem que a série mostre seus desafios, erros ou sacrifícios. Essa falta de dificuldades reais faz com que a personagem não pareça tão forte, já que ela não precisa superar grandes obstáculos para alcançar seus objetivos.

Comparando com os livros de Deborah Harkness, vemos que a série deixa de lado muitas das nuances e complexidades da história original. A adaptação para a TV prioriza a ação e o visual, sacrificando parte da profundidade emocional e moral dos personagens. Muitas das dúvidas e medos que eles sentem nos livros, como o receio de perder o controle, a incerteza sobre o uso do poder e a dor da perda, são apenas mencionados rapidamente na série. Essa escolha de suavizar a história parece ser uma tentativa de evitar temas mais pesados, com medo de afastar o público.

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A segunda temporada se passa na Inglaterra do século XVI, mas, apesar dos cenários bonitos, a época não parece ter muita importância para a história. A presença de figuras históricas como Elizabeth I e Philippe de Clermont poderia trazer mais tensão, mas a série logo diminui qualquer conflito. Em vez de aumentar a complexidade política e pessoal, essas interações acabam servindo para mostrar como Diana é perfeita, já que ela não enfrenta grandes desafios. O que tinha potencial para ser uma viagem perigosa ao passado se torna, em muitos momentos, um desfile de conquistas e encantos, bonito de se ver, mas sem grandes surpresas.

Ainda assim, nem tudo se perdeu. Alguns personagens secundários, como Kit Marlowe, Satu e Gerbert, conseguem criar momentos de tensão e mostrar que a política ainda tem um papel importante na história. A fotografia também ajuda a manter o clima de mistério, com luzes suaves, corredores escuros e silêncios que dizem muito. Mesmo com os problemas, a série ainda mostra sinais do que poderia ter sido.

O Verdeto: Uma Série de Ficção na Netflix Promissora, Mas…

Para quem não leu os livros, “A Descoberta das Bruxas” pode ser uma experiência agradável. O romance entre os protagonistas funciona, o mundo da série é visualmente interessante e o ritmo, apesar de irregular, prende a atenção. No entanto, quem esperava mais profundidade e complexidade pode se decepcionar. A história tinha potencial para explorar temas mais desafiadores, mas preferiu seguir um caminho mais seguro.

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No fim, “A Descoberta das Bruxas” não é um fracasso, mas uma série que optou pela segurança em vez da ousadia. O universo continua interessante, a parte visual é bem feita e o elenco é bom. Mas a sensação é de que a história poderia ter ido mais longe, explorando temas mais profundos e complexos. É uma série que tem magia, mas que tem medo de usar todo o seu poder.

Ficha Técnica:

  • Filme: A Descoberta das Bruxas
  • Diretor: Farren Blackburn
  • Ano: 2022
  • Gênero: Drama/Fantasia/Romance
  • Avaliação: 8/10

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

Via Revista Bula

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.