A Marinha dos EUA tem usado tecnologias avançadas para o Abate de drones sem a necessidade de disparar tiros ou mísseis. Navios de guerra como o USS Mason e o USS Gravely interceptaram drones lançados por grupos armados Houthi no Mar Vermelho, utilizando “efeitos não cinéticos”. Essa estratégia inovadora não só protege os navios, mas também representa uma mudança significativa na forma como a Marinha americana opera em combate.
Estratégias de Abate de Drones Não Cinéticas
Documentos revelam que, entre novembro de 2023 e fevereiro de 2024, a Marinha dos EUA empregou sistemas de armas não cinéticas para interceptar drones inimigos. Essas medidas de defesa mostraram-se eficazes e indicam uma nova abordagem nas operações navais. A utilização de tecnologias como o Slick-32 e o SSEE (Ship Signal Exploitation Equipment) permite a detecção e interrupção de ameaças aéreas sem o uso de armamentos tradicionais.
Os navios destroyers USS Mason e USS Gravely, que estavam posicionados no Oriente Médio, faziam parte de uma ação militar dos EUA contra os Houthis, um grupo armado do Iêmen. Desde 2023, os Houthis têm atacado embarcações no Mar Vermelho, e os EUA já abateram cerca de 500 drones. A capacidade de neutralizar essas ameaças sem recorrer a mísseis ou artilharia demonstra um avanço importante nas táticas de defesa naval.
Essa mudança para métodos não cinéticos também pode trazer benefícios econômicos. Armas de destruição em massa e munições são caras, e a utilização de tecnologia eletrônica pode representar uma alternativa mais acessível a longo prazo. Além disso, essa abordagem minimiza os riscos de escalada e danos colaterais, algo crucial em operações militares complexas.
Tecnologias Utilizadas no Abate de Drones
Bryan Clark, ex-oficial da Marinha e analista no Instituto Hudson, explicou que os navios de guerra dos EUA utilizam a tecnologia eletrônica Slick-32. Este sistema é capaz de detectar transmissões de jatos ou identificar mísseis, além de interceptar ataques enviando ruídos eletrônicos em frequências específicas para confundir os sistemas inimigos. Essa capacidade de guerra eletrônica é fundamental para a proteção dos navios e tripulações.
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Além do Slick-32, os marinheiros também utilizam o SSEE, que opera criptografando sinais de inteligência e empregando tecnologia não cinética. Diferente de armamentos convencionais, como mísseis e projéteis, armas não cinéticas geralmente utilizam meios eletrônicos para neutralizar adversários. Essa abordagem multifacetada permite que a Marinha dos EUA responda a ameaças de drones de maneira eficaz e eficiente.
A adoção dessas tecnologias reflete uma tendência crescente no setor de defesa em direção a soluções mais sofisticadas e menos destrutivas. Ao invés de depender exclusivamente de poder de fogo, a Marinha dos EUA está investindo em inteligência, criptografia e guerra eletrônica para proteger seus ativos e garantir a segurança de suas operações.
A China está correndo para ampliar o suporte para a execução de modelos de IA da DeepSeek, acelerando a corrida tecnológica no setor. As defesas americanas já usam IA para proteção, e a tendência é que as forças armadas ao redor do mundo invistam cada vez mais em inteligência artificial.
O uso de armas não cinéticas para o abate de drones representa uma mudança significativa na doutrina militar, oferecendo uma alternativa eficaz e econômica aos métodos tradicionais. À medida que a tecnologia continua a evoluir, é provável que vejamos um aumento na utilização dessas abordagens inovadoras em todo o mundo.
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Via TecMundo