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- Marisa Maiô, uma apresentadora virtual criada por inteligência artificial, viralizou no Brasil com vídeos de entrevistas excêntricas.
- Você pode se surpreender com o potencial da IA para criar entretenimento e como isso pode afetar o futuro do audiovisual.
- A popularidade de Marisa Maiô levanta questões sobre direitos autorais e o uso comercial de personagens gerados por IA.
- Esse fenômeno também demonstra como a IA está democratizando a criação de conteúdo, permitindo que mais pessoas explorem sua criatividade.
Marisa Maiô, a apresentadora de programa de auditório que usa um maiô preto e entrevista personagens pra lá de curiosos, conquistou o Brasil. Criada por inteligência artificial, a personagem viralizou e gerou discussões sobre o futuro do audiovisual e os direitos autorais de obras geradas por IA. Mas, afinal, quem é o dono dessa sensação que invadiu a internet?
A ascensão meteórica de Marisa Maiô
Se você passou os últimos dias no Brasil, certamente ouviu falar de Marisa Maiô. A apresentadora, com seu estilo debochado e figurino peculiar, ganhou fama ao entrevistar figuras como um médium, uma especialista em traições e um homem com um tigre de estimação. Seus vídeos viralizaram em diversas plataformas, acumulando milhões de visualizações e declarações de amor dos fãs.
A grande sacada é que Marisa Maiô não existe de verdade. Ela foi totalmente criada por inteligência artificial pelo artista Raony Phillips, que utilizou a plataforma Veo 3 do Google. Raony precisou de várias tentativas até chegar ao resultado final, inclusive enfrentando dificuldades para que a personagem falasse português. O resultado é um marco no audiovisual brasileiro, mostrando o potencial da IA para criar fenômenos de massa.
Raony Phillips já tinha experiência com criações digitais, usando o game The Sims para produzir uma série cômica. Com a popularização da IA, ele encontrou o momento certo para mostrar seu talento. A repercussão foi tanta que outros vídeos de Marisa Maiô começaram a surgir, criados por diferentes pessoas utilizando IA. Uma emissora de TV chegou a contratar uma atriz para interpretar a personagem, e uma rede de varejo utilizou Marisa Maiô em suas propagandas.
A inteligência artificial democratizou o acesso a diversas ferramentas, permitindo que qualquer pessoa com uma boa ideia possa criar um desenho, uma música ou um programa de TV, mesmo sem ter as habilidades ou os recursos necessários. Raony Phillips aproveitou essa oportunidade para renovar a fórmula dos programas de auditório, criando algo novo, ousado e divertido.
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Os direitos autorais de uma criação da IA
Quem é o dono dos direitos autorais de Marisa Maiô? Nos Estados Unidos, a resposta seria ninguém, já que vídeos criados com IA não são protegidos por direitos autorais. No entanto, Raony Phillips detém os direitos dos textos que Marisa Maiô fala em seus vídeos, o que já garante uma certa proteção. A dica de um advogado para Raony é registrar Marisa Maiô como marca, incluindo seu nome, imagem e outros atributos. Isso será fundamental caso ele queira explorar comercialmente a personagem.
É interessante notar que o primeiro personagem de sucesso criado com a Veo 3 surgiu no Brasil. Existem inúmeros problemas e desafios a serem superados, como o uso malicioso da IA e a disseminação de informações falsas. No futuro, é provável que a maioria dos vídeos que consumimos sejam produzidos por IA. Mas, por enquanto, podemos aproveitar o sucesso de Marisa Maiô e celebrar sua originalidade.
O surgimento de Marisa Maiô representa um dos momentos mais importantes do audiovisual brasileiro nos últimos tempos, demonstrando o potencial criativo da IA e suas possibilidades para o futuro. Modelos de inteligência artificial podem apresentar desonestidade em suas criações, e é preciso estar atento a isso.
O futuro do audiovisual com a inteligência artificial
A inteligência artificial está transformando o mundo do entretenimento e, com ela, novas ferramentas e possibilidades surgem a cada dia. Assim como Marisa Maiô, outras criações estão ganhando destaque e abrindo caminho para um futuro onde a linha entre o real e o virtual se torna cada vez mais tênue. O que podemos esperar do futuro do audiovisual?
Já era: O machinima como tendência underground dos anos 2000. Já é: A chegada do Sora e do Veo 3, capazes de fazer vídeos realistas. Já vem: Machinima dominando vários segmentos do audiovisual.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.