Já pensou em encontrar um oceano líquido em Marte? Novas pesquisas baseadas em dados da sonda InSight da NASA sugerem que pode haver grandes quantidades de água líquida escondidas no subsolo marciano. Essa descoberta pode mudar nossa visão sobre o Planeta Vermelho e aumentar as chances de encontrarmos vida por lá. Além disso, vamos explorar uma galáxia com anéis e descobrir que a água no universo pode ter surgido bem antes do que imaginávamos.
Um possível oceano de água líquida em Marte
Pesquisas recentes, usando dados sísmicos da sonda InSight da NASA, indicam que pode existir muita água líquida no subsolo de Marte. As análises das ondas sísmicas, registradas durante os “martemotos”, mostram que entre 11,5 e 20 quilômetros de profundidade, o subsolo marciano pode estar cheio de água. Essa descoberta é importante porque sugere que Marte tem água líquida atualmente, o que contraria a ideia de que o planeta é totalmente seco.
A sonda InSight, que operou de 2018 a 2022, tinha um instrumento chamado SEIS (Experimento Sísmico para Estrutura Interior), o primeiro sismômetro a funcionar em Marte. Ele detectou três tipos de ondas sísmicas: ondas P, que se movem como o som; ondas S, que se movem de lado; e ondas superficiais, que se movem pela superfície do planeta como ondas na água. Ao analisar as ondas P e S, os cientistas encontraram diferenças de velocidade e comportamento que sugerem a presença de água líquida em profundidades consideráveis.
A descoberta de água líquida no subsolo marciano pode mudar a forma como entendemos a história de Marte e a busca por vida fora da Terra. Se existir água, pode haver ambientes onde a vida microbiana poderia ter existido no passado ou até mesmo no presente. Além disso, essas reservas de água subterrânea poderiam ser úteis para futuras missões tripuladas a Marte, fornecendo água para consumo e para produzir combustível.
Galáxia com anéis e a influência da expansão do universo
A galáxia Messier 94 (M94), localizada a cerca de 16 milhões de anos-luz da Terra, na constelação dos Cães de Caça, é uma das galáxias espirais mais interessantes que conhecemos. Ao contrário de outras galáxias espirais, a M94 tem um anel brilhante de formação de estrelas ao redor do seu centro, tornando-se um exemplo notável de galáxia com anel estelar.
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Acredita-se que esse anel se forma porque uma onda de densidade comprime o gás no espaço, criando novas estrelas. Além disso, a M94 tem duas partes: um disco interno compacto e uma região externa mais espalhada, o que causa discussões sobre sua verdadeira forma e como classificá-la. O movimento da M94 pelo universo é influenciado pela expansão do universo e pela força da gravidade de outras estruturas ao seu redor.
A galáxia faz parte do Grupo M94, uma coleção de galáxias que estão conectadas pela gravidade. Ao contrário de grupos maiores, como o de Virgem, o Grupo M94 é mais disperso, o que significa que as interações entre suas galáxias não são tão fortes. Isso pode ter ajudado a M94 a manter sua forma estável por bilhões de anos. No entanto, sua rotação rápida e a distribuição incomum de matéria escura intrigam os astrônomos, sugerindo que a quantidade de matéria escura ao redor da galáxia pode ser menor do que o esperado para uma galáxia desse tamanho.
No futuro, a M94 continuará se movendo dentro do Grupo Local e poderá se juntar a outras galáxias menores próximas. Se não houver grandes perturbações causadas pela gravidade, a galáxia poderá manter sua forma espiral por bilhões de anos, antes de um possível encontro com a Via Láctea ou outra grande galáxia.
A origem da água no universo
Pesquisas recentes indicam que a água pode ter se formado no universo muito antes do que pensávamos, possivelmente entre 100 e 200 milhões de anos após o Big Bang, antes mesmo das primeiras galáxias aparecerem. Simulações mostraram que as primeiras estrelas, conhecidas como estrelas de População III, foram importantes nesse processo. Essas estrelas, que eram muito grandes e tinham vida curta, produziram elementos pesados, como o oxigênio.
Quando essas estrelas explodiram em supernovas, elas espalharam esses elementos pelo espaço, permitindo que as moléculas de água se formassem nas áreas ao redor. Antes, os cientistas pensavam que a água havia surgido cerca de 780 milhões de anos após o Big Bang, com base em observações do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) no Chile. No entanto, os novos modelos sugerem que a água pode ter existido muito antes, enriquecendo o espaço entre as estrelas.
Se parte dessa água inicial sobreviveu ao ambiente agitado das primeiras galáxias, ela pode ter sido incorporada em planetas que estavam se formando, criando mundos cheios de água logo após o início do universo. Essas descobertas são importantes para entendermos se o universo primitivo era habitável. A presença de água aumenta a chance de que as condições para a vida tenham surgido antes do que imaginávamos. Além disso, encontrar água em galáxias distantes e jovens pode nos ajudar a procurar por ambientes habitáveis e vida extraterrestre em épocas remotas do universo.
As recentes descobertas sobre a possibilidade de um oceano líquido em Marte, a formação de galáxias com anéis e a origem da água no universo nos mostram como ainda temos muito a aprender sobre o cosmos. Cada nova pesquisa nos ajuda a entender melhor a história do universo e a possibilidade de vida fora da Terra, o que nos faz questionar ainda mais sobre nosso lugar no universo.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Via TecMundo