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- A Max, serviço de streaming, anunciou que começará a cobrar por compartilhamento de senhas fora da residência.
- Isso pode impactar sua forma de acessar conteúdos, se você compartilha sua conta atualmente.
- A mudança vale inicialmente apenas para os Estados Unidos, mas gera expectativas para o mercado brasileiro.
- Fique atento a possíveis mudanças nos planos e taxas futuras que podem surgir.
A Max, plataforma de streaming da Warner Bros. Discovery, anunciou que seguirá os passos da Netflix e começará a cobrar uma taxa adicional pelo compartilhamento de senhas fora da residência principal. A medida visa controlar o uso de contas compartilhadas, implementando um modelo semelhante ao que já vimos em outros serviços.
Como Funciona a Taxa Extra da Max
A novidade, chamada Extra Member Add-On, adiciona uma taxa de US$ 7,99 mensais (cerca de R$ 45,63 na cotação atual) por usuário extra nos Estados Unidos. Esse membro adicional terá suas próprias credenciais de acesso, permitindo que ele assista aos conteúdos sem depender do login principal.
Com login próprio, o convidado poderá assistir ao conteúdo da Max em apenas um dispositivo por vez. Isso difere do acesso tradicional compartilhado, onde múltiplos perfis usam a mesma senha, muitas vezes simultaneamente em locais distintos.
Para facilitar a vida de quem já dividia a conta, a Max oferecerá uma opção de transferência de perfil. Isso permite que o histórico de visualização, as recomendações personalizadas e as configurações individuais sejam mantidos na nova conta independente do membro extra.
JB Perrette, CEO e presidente de streaming global e jogos da Warner Bros. Discovery, mencionou que a intenção é oferecer aos espectadores uma nova forma de aproveitar o conteúdo com flexibilidade na gestão das contas.
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Por enquanto, essa mudança está valendo apenas nos Estados Unidos. Além disso, ela se aplica somente a quem assina a Max diretamente, excluindo aqueles que acessam o serviço por meio de pacotes combinados com outras plataformas ou operadoras.
Até o momento, não há informações oficiais sobre quando ou se essa taxa adicional chegará ao Brasil. Os assinantes brasileiros precisarão aguardar um posicionamento da empresa especificamente para o mercado local para entender como serão afetados.
Vale ficar de olho também em possíveis reajustes nos planos atuais. Durante uma teleconferência sobre os resultados financeiros da Max, Gunnar Wiedenfels, diretor financeiro da Warner Bros. Discovery, indicou que a natureza do catálogo do serviço deixa margem para futuros encarecimentos.
Tendência no Mercado de Streaming
A Max não é a primeira a adotar essa estratégia. A Netflix implementou seu modelo de “Membro Extra” em 2023, passando a cobrar R$ 12,90 por conta adicional fora da residência principal no Brasil. Embora a medida tenha gerado debates e reclamações iniciais nas redes sociais, a empresa registrou um aumento significativo no número de assinantes e na receita após a mudança.
O Disney+ também seguiu um caminho parecido, especialmente após a integração com o catálogo do Star+, começando a restringir o uso compartilhado de contas entre pessoas que não moram na mesma casa. Essas ações indicam uma movimentação do setor para monetizar acessos antes não tarifados.
Essa movimentação da Max reforça uma estratégia que parece ganhar força entre os gigantes do streaming. O foco, que antes era predominantemente na expansão rápida da base de assinantes, agora parece incluir mais fortemente a otimização da receita por usuário e um controle mais efetivo sobre o compartilhamento de contas.
Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.