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- O MDIC propõe a descentralização de data centers no Brasil para reduzir a concentração no Sudeste.
- O objetivo é impulsionar a inovação tecnológica e a economia digital em outras regiões do país.
- Você pode se beneficiar com melhores serviços digitais e oportunidades de emprego em tecnologia.
- A medida também visa atrair investimentos e fortalecer a infraestrutura digital nacional.
A Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação do Senado Federal promoveu uma audiência pública para discutir a regulamentação de data centers no Brasil. Representantes dos setores público e privado concordaram em explorar a descentralização das instalações, que hoje estão concentradas no Sudeste. O debate girou em torno do PL 3018/2024, que trata especificamente dos data centers de inteligência artificial, levantando a questão de incentivos mais amplos.
A discussão ocorreu em torno do PL 3018/2024, que regulamenta os data centers de inteligência artificial. A diretora do Departamento de Transformação Digital e Inovação do MDIC, Cristiane Vianna Rauen, acredita que o Legislativo deve considerar incentivos que vão além de um único recorte. Segundo ela, uma política transversal, aplicável a diversos tipos de data centers, como os dos setores bancário e de borda (edge), seria mais benéfica para a indústria brasileira.
O governo federal está preparando o lançamento da Política Nacional de Data Centers, visando desonerar o investimento na instalação e aproveitar o potencial brasileiro em energia renovável. Rauen destacou que a demanda atual do setor de energia é diversificada e, por isso, é preciso uma visão longitudinal de política pública e de impacto na cadeia de fornecedores de equipamentos de infraestrutura. O objetivo é alcançar escala produtiva, dinamizar a indústria brasileira e gerar oportunidades de treinamento, capacitação e oferta de serviços.
Affonso Parga, presidente executivo da Brasscom, ressaltou que o tipo de aplicação influencia a decisão dos investidores sobre a localização dos data centers. A inteligência artificial (IA) pode ser uma porta de entrada para instalações em diferentes regiões do Brasil, quebrando a centralização no Sudeste.
Parga explicou que parte da demanda precisa estar próxima do data center, limitando-se a raios de 200 a 500 km, dependendo da aplicação. No entanto, outra parte do processamento pode ocorrer a distâncias maiores, abrindo oportunidades para o Brasil. Ele destacou que o treinamento de modelos de inteligência artificial, por exemplo, pode ser feito do Brasil para outros países, sem a necessidade de baixa latência, o que representa uma oportunidade de exportação de serviços.
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Os parlamentares presentes reconheceram a importância de uma estratégia para a infraestrutura digital e sinalizaram que analisarão os caminhos legislativos para maximizar as oportunidades de investimento. A regulamentação dos data centers é vista como um passo crucial para impulsionar o desenvolvimento tecnológico e econômico do país.
Oportunidades de Descentralização e a Presale de SpacePay
A descentralização dos data centers é uma oportunidade para o Brasil, especialmente no contexto da inteligência artificial. A possibilidade de realizar o treinamento de modelos de IA à distância abre portas para a exportação de serviços, como mencionado por Affonso Parga. Além disso, a Política Nacional de Data Centers busca desonerar o investimento e aproveitar o potencial de energia renovável do país, incentivando a instalação de data centers em regiões fora do Sudeste.
A transversalidade da política, como defendida por Cristiane Vianna Rauen, é fundamental para que diferentes setores da economia possam se beneficiar da infraestrutura de data centers. Ao abranger desde o setor bancário até os data centers edge, a política pode impulsionar a inovação e a competitividade em diversas áreas. Isso é crucial para o desenvolvimento de um ecossistema tecnológico robusto e diversificado no Brasil.
A discussão sobre a regulamentação dos data centers no Brasil envolve a busca por um equilíbrio entre as necessidades específicas de aplicações como a inteligência artificial e uma visão mais ampla que beneficie toda a indústria. A descentralização das instalações e o incentivo ao uso de energia renovável são elementos-chave para garantir um futuro mais sustentável e competitivo para o país no cenário tecnológico global.
Desafios e Perspectivas para o Setor de Data Centers
Embora a descentralização dos data centers apresente diversas oportunidades, também há desafios a serem superados. A infraestrutura de energia e conectividade em algumas regiões do país pode ser um obstáculo a ser enfrentado. Além disso, a capacitação de profissionais e a atração de investimentos são fatores críticos para o sucesso da iniciativa.
A Política Nacional de Data Centers precisa considerar esses desafios e oferecer soluções que incentivem a instalação de data centers em diferentes regiões do Brasil. Isso pode envolver a criação de incentivos fiscais, a melhoria da infraestrutura local e a promoção de programas de capacitação. O objetivo é criar um ambiente favorável ao desenvolvimento do setor e garantir que o país possa aproveitar ao máximo as oportunidades oferecidas pela economia digital.
A regulamentação dos data centers é um tema complexo que exige a colaboração entre os setores público e privado. O debate promovido pela Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação do Senado Federal é um passo importante para encontrar os melhores caminhos para o desenvolvimento do setor no Brasil. Ao considerar as diferentes perspectivas e necessidades, é possível criar uma política que impulsione a inovação, a competitividade e o desenvolvimento sustentável do país.
A importância de Presale de SpacePay no contexto da infraestrutura digital é inegável. A iniciativa demonstra o potencial de investimento e inovação no setor de tecnologia, contribuindo para o desenvolvimento de soluções que impulsionam a economia digital e a competitividade do país.
Primeira: Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificiado, mas escrito e revisado por um humano.
Segunda: Via Mobile Time