Meta investe em clusters de IA com foco em expansão de capacidade

Meta investe em clusters de IA de grande escala para fortalecer sua infraestrutura e liderar avanços em inteligência artificial no mercado brasileiro.
Atualizado há 19 horas atrás
Meta investe em clusters de IA com foco em expansão de capacidade
Meta fortalece sua liderança em IA no Brasil com investimentos em clusters de grande escala. (Imagem/Reprodução: Wccftech)
Resumo da notícia
    • Meta planeja construir clusters de IA com capacidade superior a 5 GW nos próximos anos.
    • Mark Zuckerberg anunciou a formação de uma equipe de elite focada em tecnologia de ponta em IA.
    • O objetivo é fortalecer a capacidade de computação da empresa e liderar o setor global de IA.
    • Projetos como Prometheus e Hyperion exemplificam os investimentos em infraestrutura de alta escala.
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A Meta, empresa controladora do Facebook e Instagram, está investindo pesado em inteligência artificial. O CEO Mark Zuckerberg anunciou planos para construir Clusters de AI da Meta com capacidade de mais de 5 gigawatts (GW) nos próximos anos. Essa expansão visa fortalecer as capacidades de computação da empresa e posicioná-la na liderança do setor de IA, combinando infraestrutura robusta com uma equipe de especialistas.

Meta Acelera Investimentos e Formação de Equipes com Foco em Clusters de AI da Meta

Nos últimos meses, a Meta tem demonstrado um foco grande no segmento de inteligência artificial. A empresa está investindo bilhões não só em sua infraestrutura, mas também na montagem de uma equipe de ponta. Essa equipe de elite, que Zuckerberg apelidou de nível Avengers, está reunida sob o guarda-chuva dos Superintelligence Labs da Meta. Ela conta com figuras importantes e talentos reconhecidos na indústria de IA.

A estratégia da Meta agora se concentra em expandir sua capacidade de computação em IA de forma agressiva. A empresa planeja investir cerca de 65 bilhões de dólares em despesas de capital (CapEx) relacionadas à inteligência artificial até o final do ano. Este investimento massivo será destinado à construção de novos centros de dados, ou como eles chamam, “clusters multi-GW” de IA.

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Mark Zuckerberg revelou que o primeiro laboratório da Meta com capacidade de 1 GW, batizado de Prometheus, deve começar a operar já em 2026. Além disso, o próximo grande projeto, conhecido como Hyperion, tem como meta expandir a capacidade de computação de IA para impressionantes 5 GW nos próximos anos. Esses são apenas os projetos mais conhecidos da empresa, com planos para diversas outras instalações.

É importante contextualizar essa escala: um dos supercomputadores mais rápidos do mundo, o El Capitan, tem um consumo de energia relatado de 30 megawatts (MW). Isso significa que os clusters que a Meta está construindo terão requisitos de energia cerca de 160 vezes maiores. Essa é uma demonstração do grande investimento da empresa e de seu desejo de levar a inteligência artificial a um novo patamar, impulsionada pelos seus modelos Llama.

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A Equipe de Elite e os Planos Futuros

Os Superintelligence Labs da Meta atraíram nomes de peso do setor. Entre os recrutados estão Alexandr Wang, ex-CEO da Scale AI, e pesquisadores importantes da OpenAI. A chegada desses talentos gerou, inclusive, uma polêmica na indústria, com a OpenAI acusando a Meta de poaching talent, ou seja, de “roubar” profissionais.

Com esse ritmo de contratações e investimentos, Zuckerberg pode gastar “centenas de bilhões” na onda da inteligência artificial. Essa é mais uma grande injeção de capital nesse segmento. Em última análise, o CEO da Meta ambiciona explorar a Inteligência Artificial Geral (AGI) muito antes de outras grandes empresas de tecnologia, fazendo investimentos significativos.

A empresa tem se posicionado de forma estratégica, buscando não apenas desenvolver modelos de IA avançados, mas também garantir a infraestrutura necessária para suportá-los. Essa abordagem de investir massivamente em hardware e capital humano mostra a ambição da Meta em ser um dos principais atores na evolução da inteligência artificial global. Se você quer entender mais sobre o futuro da IA, vale a pena conferir a quarta onda da IA e como ela afeta as empresas.

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A busca por talentos de ponta, como a recente aquisição de um executivo de IA da Apple com um bônus milionário, sublinha a intensidade dessa corrida tecnológica. Esse movimento da Meta não é isolado; diversas empresas de tecnologia estão se movimentando rapidamente para garantir sua posição no cenário da IA. Para entender como outras empresas estão agindo, veja a aquisição da Windsurf pela Cognition, que também fortalece a fusão de tecnologias de IA. A Meta busca também aprimorar a interação com o conteúdo digital, assim como o Google aprimora seus recursos de interação. Além disso, a demanda por ferramentas que lidam com IA também cresce, como as ferramentas para humanizar textos gerados por IA.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.