Meta suspende anúncios políticos na UE por novas regras

Meta não aceitará mais anúncios políticos na Europa a partir de outubro devido às novas regulamentações, impactando campanhas na região.
Atualizado há 19 horas atrás
Meta suspende anúncios políticos na UE por novas regras
Meta suspende anúncios políticos na Europa em outubro por novas regras. (Imagem/Reprodução: Neowin)
Resumo da notícia
    • Meta não aceitará mais anúncios de caráter político ou social na Europa a partir de outubro.
    • Usuários e empresas precisarão se adaptar às novas regras para continuar veiculando conteúdo na região.
    • Medida visa promover maior transparência e combater fake news em campanhas políticas.
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Meta anunciou que, devido a uma nova regulamentação que entra em vigor em outubro na União Europeia, não permitirá mais a publicação de anúncios políticos, eleitorais ou relacionados a questões sociais em suas plataformas, incluindo o Facebook. Essa decisão impacta diretamente campanhas e instituições que utilizam esses canais para divulgação de suas mensagens na região.

Entendendo o impacto dos anúncios na UE e a nova regulamentação

A decisão da Meta está ligada a uma legislação europeia que regula a transparência e o financiamento de anúncios políticos e sociais. Segundo fontes oficiais, a medida visa garantir maior clareza e evitar manipulações durante períodos eleitorais e debates públicos importantes. Para empresas e instituições, a mudança pode significar uma redução no alcance desses públicos, já que as plataformas deixarão de veicular esse tipo de conteúdo na Europa.

De acordo com Neowin, a Meta tomará esse passo preventivamente, mesmo antes do início oficial da nova legislação, que entra em vigor em outubro. O objetivo é garantir o cumprimento das regras sem prejudicar suas operações na região.

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As novas regras, específicas para anúncios ligados a temas políticos e sociais, foram criadas para promover maior responsabilidade na propagação de informações e combater fake news. Empresas de anúncios e agências de marketing precisam se adaptar rapidamente a esses novos padrões, que incluem maiores requisitos de transparência na origem e no pagamento pelos anúncios, além de limitar o que pode ser promovido.

Como funciona a restrição na prática

A partir de outubro, a Meta não aceitará pedidos de anúncios com conteúdo de caráter político ou social, incluindo temas como direitos civis, eleições, saúde pública e outros assuntos sensíveis. Segundo especialistas, os anunciantes terão que passar por processos de verificação mais rígidos, além de fornecer informações adicionais para comprovação de identidade e financiamento.

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Para plataformas como o Facebook e o Instagram, essa mudança deve diminuir significativamente a quantidade de publicidade voltada a temas políticos na região. Empresas brasileiras que atuam na Europa, por exemplo, precisarão rever suas estratégias de comunicação para evitar perdas de alcance nessas áreas.

Além disso, alguns exemplos de conteúdos que ficam proibidos de serem promovidos incluem campanhas de candidatos, mensagens de apoio a partidos políticos e pautas de movimentos sociais. O objetivo é evitar a disseminação de informações que possam interferir no processo democrático local, alinhando-se às exigências de anúncios políticos na UE.

Consequências e adaptações para anunciantes

Apesar de a medida ser temporária, gerou preocupações entre profissionais de marketing digital. Empresas que dependem de anúncios segmentados para campanhas de conscientização, por exemplo, terão que buscar outros canais de comunicação ou ajustar suas mensagens, focando em mídias tradicionais ou plataformas que ainda permitam esse tipo de conteúdo.

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O impacto também se estende a campanhas de ONGs, entidades de direitos humanos e instituições acadêmicas que atuam na causa social. Para elas, a restrição pode significar menos visibilidade em períodos cruciais, o que exige estratégias alternativas de divulgação, como ações presenciais e parcerias com veículos de mídia tradicionais.

A plataforma Wuthering Waves, por exemplo, já revelou que futuras ações de comunicação precisarão estar de acordo com as novas regras, o que promoverá mais controle sobre o conteúdo veiculado na região.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.