Meta tenta atrair talentos de IA com ofertas milionárias, diz cofundador da Anthropic

Meta investe milhões para recrutar profissionais de IA, mas equipe da Anthropic permanece focada na missão, priorizando impacto e propósito.
Atualizado há 11 horas atrás
Meta tenta atrair talentos de IA com ofertas milionárias, diz cofundador da Anthropic
Meta investe em IA, mas a Anthropic foca em impacto e propósito. (Imagem/Reprodução: Wccftech)
Resumo da notícia
    • Meta tem usado ofertas financeiras altas para atrair talentos da IA, incluindo profissionais da Anthropic.
    • Funcionários da Anthropic priorizam missão e impacto, mesmo com propostas milionárias da Meta.
    • A forte competição por talentos na IA faz empresas investirem bilhões em contratações.
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A Meta tem utilizado ofertas financeiras milionárias para atrair talentos da inteligência artificial, uma estratégia que incluiu tentativas de recrutar profissionais da Anthropic. No entanto, o cofundador da Anthropic, Benjamin Mann, destaca que sua equipe permanece focada na missão da empresa, mesmo diante dessas propostas. Essa tática de contratação da Meta tenta atrair funcionários de empresas rivais no competitivo mercado de IA.

A Meta, gigante das redes sociais, tem investido pesado em seu laboratório de Superintelligence Labs. Um relatório anterior revelou que, dos 44 membros dessa divisão, cerca de 40% vieram diretamente da OpenAI, uma das principais concorrentes no setor de inteligência artificial. Isso demonstra o empenho da Meta em fortalecer sua equipe com os melhores profissionais disponíveis no mercado global de tecnologia.

Não é surpresa que a Anthropic, desenvolvedora do modelo de linguagem Claude, também tenha sido alvo dessa estratégia de recrutamento. Felizmente, a empresa conta com colaboradores que, segundo Benjamin Mann, cofundador da Anthropic, priorizam os objetivos da companhia acima de grandes ganhos financeiros. Essa cultura interna diferencia a Anthropic no cenário atual.

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Mann explica que, embora não culpe ninguém por aceitar essas propostas lucrativas, a decisão de permanecer na Anthropic reflete prioridades diferentes. Ele reconhece que as circunstâncias de vida de cada profissional influenciam bastante na escolha entre a segurança financeira de ofertas multimilionárias e o engajamento com uma missão de longo prazo.

Meta e as Ofertas Milionárias no Mercado de IA

Em um episódio do Lenny’s Podcast, Benjamin Mann, o cofundador da Anthropic, que anteriormente deixou a OpenAI para iniciar sua própria empresa, comentou sobre as “diferentes circunstâncias de vida” das pessoas ao escolherem onde trabalhar em empresas de IA. Ele também afirmou que as ofertas de bônus de contratação de 100 milhões de dólares da Meta são reais.

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Mann foi além, sugerindo que esse valor, embora pareça alto, é “bem barato” se comparado ao valor que os talentos criam para o negócio. “Estamos em uma era de escala sem precedentes, e isso só vai ficar mais louco”, completou o cofundador, indicando o potencial de crescimento e valor gerado por esses profissionais de alto nível.

Sobre o motivo pelo qual os funcionários da Anthropic não mudaram para a Meta, Mann acredita que sua equipe é “orientada para a missão”. Para esses profissionais, o foco principal é o impacto da empresa no futuro da humanidade, e não apenas o retorno financeiro. Eles veem um propósito maior em seu trabalho diário.

O cofundador ressaltou que a Anthropic foi menos afetada por essas estratégias de recrutamento em massa. Os funcionários pensam: “Bem, é claro que não vou sair, porque meu melhor cenário na Meta é que ganhamos dinheiro, e meu melhor cenário na Anthropic é que afetamos o futuro da humanidade.”

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De acordo com o Business Insider, Mann e outros indivíduos deixaram a OpenAI em 2020 devido a preocupações de que a “segurança não era a principal prioridade” lá. A Meta, por outro lado, tem sido bem-sucedida em suas táticas de recrutamento, conseguindo atrair talentos significativos. Um exemplo é a contratação do chefe de modelos de fundação da Apple, com um bônus de contratação que chegou a 200 milhões de dólares.

No entanto, essa abordagem de bônus milionários tem seus críticos. Sam Altman, CEO da OpenAI, expressou que essa estratégia poderia gerar uma “cultura de empresa errada”, focando apenas no dinheiro e não na colaboração ou nos objetivos de longo prazo. Isso levanta um debate sobre os valores internos de grandes corporações de tecnologia.

As empresas continuam buscando os melhores cérebros para desenvolver novas tecnologias, especialmente no campo da inteligência artificial. Este cenário demonstra a intensa competição por talentos e a disposição das grandes empresas em investir somas consideráveis para liderar a inovação. A busca por profissionais qualificados em setores como memórias HBM4 e desenvolvimento de sistemas operacionais para garantir a vanguarda tecnológica.

Este conteúdo foi auxiliado por Inteligência Artificial, mas escrito e revisado por um humano.

André atua como jornalista de tecnologia desde 2009 quando fundou o Tekimobile. Também trabalhou na implantação do portal Tudocelular.com no Brasil e já escreveu para outros portais como AndroidPIT e Techtudo. É formado em eletrônica e automação, trabalhando com tecnologia há 26 anos.