O México está considerando seriamente um Processo do México contra Google devido à alteração do nome “Golfo do México” para “Golfo da América” no Google Maps. A presidente do México, Claudia Sheinbaum, expressou sua insatisfação e formalizou um pedido para que o Google reverta essa mudança. Caso não haja resposta favorável, o governo mexicano pretende levar a questão aos tribunais. A alteração, que impacta principalmente os acessos vindos dos Estados Unidos, já havia sido implementada também no Apple Maps.
Entenda a polêmica do Golfo da América no Google Maps
A mudança no nome do Golfo do México para “Golfo da América” no Google Maps gerou controvérsia e pode resultar em um Processo do México contra Google. A presidente Claudia Sheinbaum enviou uma solicitação formal ao Google, exigindo a reversão da alteração. A mudança, que afeta principalmente usuários nos Estados Unidos, já havia sido observada no final de janeiro de 2025.
Durante uma coletiva de imprensa, Sheinbaum afirmou que, caso não haja resposta do Google, o governo mexicano buscará soluções nos tribunais. A solicitação foi direcionada a Cris Turner, vice-presidente de políticas públicas e assuntos governamentais do Google.
É importante notar que, em outros países, incluindo o Brasil, a região aparece como “Golfo do México (Golfo da América)”, indicando um nome alternativo. Essa diferenciação sugere que a mudança pode estar mais relacionada a uma questão de nomenclatura regional nos Estados Unidos.
A alteração no Google Maps também foi replicada no Apple Maps, o que indica uma possível tendência de atualização de nomes geográficos em plataformas de mapas digitais. A atitude gerou debates sobre a validade e o impacto de tais mudanças.
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A justificativa do Google e o decreto de Donald Trump
O Google se pronunciou sobre a mudança, afirmando que a atualização da nomenclatura não foi arbitrária. A empresa declarou que a revisão foi baseada em fontes oficiais, como o Sistema de Informação de Nomes Geográficos (GNIS), que serve como referência para a empresa. A declaração de Cris Turner reforça a postura do Google em seguir políticas consistentes de nomenclatura geográfica.
Turner ressaltou que o Google está aberto ao diálogo com o governo mexicano para discutir a questão. Ele explicou que a empresa consulta múltiplas fontes para fornecer a representação mais precisa e atualizada do mundo. A postura do Google indica uma disposição para encontrar uma solução que satisfaça ambas as partes.
Apesar da justificativa do Google, a história por trás da mudança de nome é mais complexa. A região é conhecida como Golfo do México desde 1607 e continua sendo reconhecida dessa forma pela Organização das Nações Unidas (ONU). No entanto, um decreto assinado por Donald Trump ao assumir a presidência dos Estados Unidos renomeou a área para “Golfo da América”, o que pode ter influenciado a recente mudança nos serviços de mapas.
A administração Trump impulsiona o setor de semiconductores. A possível influência do decreto de Trump na alteração do nome levanta questões sobre a neutralidade e a objetividade das plataformas de mapas digitais. A situação destaca a importância de considerar o contexto político e histórico ao analisar mudanças de nomenclatura geográfica.
O impacto da mudança e as possíveis consequências do Processo do México contra Google
A possível ação do México contra o Google por causa do nome “Golfo da América” no Maps destaca a importância da precisão e da sensibilidade cultural na representação de informações geográficas. A decisão do governo mexicano de contestar a mudança reflete a preocupação em preservar a identidade e o patrimônio histórico do país.
A alteração no Google Maps, embora possa parecer pequena, tem implicações significativas. A mudança pode afetar a forma como a região é percebida e compreendida, especialmente por usuários nos Estados Unidos. A disputa entre o México e o Google ressalta a necessidade de um diálogo aberto e transparente sobre questões de nomenclatura geográfica.
Além disso, a possível ação legal do México contra o Google pode ter um impacto mais amplo no setor de tecnologia. O caso pode servir como um precedente para outras disputas relacionadas à representação de informações geográficas em plataformas digitais. O resultado do processo pode influenciar as políticas e práticas de outras empresas de tecnologia.
Usuários inquietos reagem a possível inserção de anúncios no Apple Maps. O debate em torno da mudança de nome do Golfo do México também levanta questões sobre o poder e a responsabilidade das empresas de tecnologia. O caso destaca a necessidade de um equilíbrio entre a liberdade de expressão e a preservação da precisão e da sensibilidade cultural.
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Via TecMundo